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Este marco representa um grande avanço no campo das energias renováveis. A infraestrutura, localizada no Hub de Inovação e Tecnologia (HIT) do SENAI-RN, em Natal, é a primeira planta-piloto do Brasil focada na produção de combustível sustentável de aviação (SAF, sigla em inglês para Sustainable Aviation Fuels).

A aviação é uma das indústrias que mais contribui para as emissões de gases do efeito estufa. Com a crescente demanda por soluções sustentáveis e práticas mais verdes, o H2CA não apenas posiciona o Brasil na vanguarda da inovação em combustíveis renováveis, mas também se alinha ao compromisso global de reduzir a pegada de carbono. O principal objetivo deste laboratório é desenvolver um combustível que contribua significativamente para a diminuição das emissões no transporte aéreo nacional.

Além do impacto ambiental positivo, o projeto também abre novos horizontes para pesquisa e desenvolvimento no país. Com o know-how e a experiência compartilhados pela Cooperação Brasil-Alemanha, espera-se que a iniciativa promova também a capacitação de profissionais, a geração de empregos qualificados e o estímulo a outras inovações na área de energias renováveis.

“Esta é uma planta-pioloto com maturidade industrial que possibilita passarmos da escala de produção experimental que tínhamos até então para uma escala maior, piloto, permitindo o desenvolvimento de testes e de novos produtos em condições reais de operação industrial”, diz a pesquisadora doutora em Engenharia de Petróleo do Laboratório de Sustentabilidade do ISI, Fabiola Correia, coordenadora do projeto.

“Até outubro deste ano, a expectativa é ter a primeira amostra do combustível para buscar a certificação junto à Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e apresentar o produto ao mercado”, acrescenta. “Só após a certificação a etapa de comercialização é possível”.

A inauguração oficial ocorreu na terça-feira (5) e contou com a presença de representantes dos governos brasileiro e alemão, bem como líderes da indústria e pesquisadores na área de energias renováveis. Os olhos do mundo estão voltados para iniciativas como o H2CA, pois representam a intersecção entre a tecnologia e a sustentabilidade, indicando um futuro mais promissor e verde para a aviação e para o mundo como um todo.

Nesta sexta-feira (11), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o Novo PAC – Programa de Aceleração do Crescimento, que destinará R$ 45,1 bilhões para projetos e serviços no Rio Grande do Norte, conforme informado pelo governo federal. Dentro do programa para o estado, destacam-se projetos como a duplicação de segmentos da BR-304, a edificação de um novo Hospital de Urgências e Emergências especializado em Trauma e Neurocirurgia em Parnamirim, situado na região metropolitana de Natal. Além disso, inclui-se a construção de residências pelo programa Minha Casa, Minha Vida e iniciativas hídricas, como a Barragem de Oiticica, o Ramal do Apodi e a adutora do Agreste potiguar.

O plano prevê a edificação de unidades básicas de saúde e a retomada de construções em escolas e creches em diversos municípios do Rio Grande do Norte. O programa abrange a continuação de obras interrompidas, aceleração de projetos em curso e o início de novos empreendimentos. Um exemplo é o hospital de Parnamirim, um projeto anteriormente divulgado pelo governo estadual, mas que ainda não teve suas obras iniciadas.

Em relação à Barragem de Oiticica, a construção, que teve início em 2013, encontra-se em andamento e está situada em Jucurutu, no Oeste potiguar. Espera-se que, ao ser finalizada, tenha capacidade para conter cerca de 590 milhões de metros cúbicos de água, beneficiando 43 municípios e aproximadamente 800 mil pessoas. Apesar de ter 90% de seu projeto concluído, a finalização da barragem foi adiada de 2022 para dezembro de 2023 devido à falta de recursos, conforme informações do governo estadual. Além disso, entre os projetos em curso contemplados no programa, está a duplicação da Reta Tabajara, localizada na BR-304, em Macaíba. Outros segmentos dessa rodovia também estão incluídos no plano. Há ainda a previsão de construção da BR-104, que conectará Macau à Paraíba.

Conforme informações do governo federal, o Novo PAC tem previsão de aporte de aproximadamente R$ 1,68 trilhão em todos os estados brasileiros. Desse montante, mais de R$ 1,3 trilhão serão investidos até 2026 e um valor superior a R$ 300 bilhões após esse ano. A origem dos recursos compreende o orçamento geral da união, aportes de empresas estatais, financiamentos e contribuições do setor privado. A estrutura do Novo PAC é baseada em diretrizes institucionais e se divide em nove principais Eixos de Investimento.

Como será feito investimento em cada área no Rio Grande do Norte:

Inclusão digital e conectividade: Propõe-se a fornecer internet de alta performance para todas as instituições educacionais públicas e centros de saúde. Adicionalmente, enquanto se promove a expansão da tecnologia 5G, haverá a implementação de rede 4G em estradas e áreas mais isoladas. Para este propósito, o estado receberá um investimento de R$ 3 bilhões.

Saúde: O plano inclui a edificação de novas unidades de saúde básicas, policlínicas, maternidades e a aquisição de ambulâncias adicionais visando ampliar o acesso a cuidados especializados. Há também previsão de investimento no setor industrial de saúde, buscando robustecer a disponibilidade de vacinas e hemoderivados, bem como a implementação da telessaúde, otimizando a qualidade do atendimento ao público em todas as instâncias. O aporte financeiro previsto para o estado é de R$ 6,3 bilhões.

Educação, ciência e tecnologia: O foco é na edificação de creches, implementação de escolas de período integral, e na atualização e ampliação de Institutos e Universidades Federais. O montante destinado a essas iniciativas no estado é estimado em R$ 14,8 bilhões.

Educação, ciência e tecnologia: As ações priorizam a construção de creches, a introdução de escolas em tempo integral e a renovação e expansão de Institutos e Universidades Federais. O investimento planejado para estas medidas no estado é de aproximadamente R$ 14,8 bilhões.

Cidades sustentáveis e resilientes: O projeto visa à edificação de novos lares pelo programa Minha Casa Minha Vida, além do financiamento para compra de propriedades. Há ainda um compromisso com a renovação sustentável da mobilidade urbana, a requalificação de favelas, melhoria do saneamento básico, gestão eficiente de resíduos e ações de prevenção a deslizamentos e inundações. O aporte financeiro para essas ações no estado alcança R$ 2,1 bilhões.

Água para todos: O objetivo é assegurar o fornecimento de água limpa e abundante para todos, inclusive nas regiões mais isoladas, além de promover a revitalização de bacias hidrográficas e medidas conjuntas para preservar, conservar e restaurar recursos hídricos. O aporte destinado a estas iniciativas no Rio Grande do Norte é de R$ 6,5 bilhões.

Transforme eficiente e sustentável: Investimentos direcionados a rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias, buscando otimizar os custos de produção doméstica e ampliar a competitividade brasileira no cenário internacional. Para o Rio Grande do Norte, o montante estimado é de R$ 2,3 bilhões.

Transição e segurança energética: Através do programa “Luz para Todos”, o Novo PAC almeja alcançar uma cobertura total no Nordeste e acelerar o atendimento a comunidades remotas na Amazônia Legal. Também estão previstos aportes no pré-sal para ampliar a produção de derivados e combustíveis sustentáveis no país. Este eixo tem como objetivo assegurar a diversificação da matriz energética, garantindo, assim, segurança e eficiência para o Brasil. No Rio Grande do Norte, o valor destinado é de R$ 3,5 bilhões.

Inovação para a indústria da defesa: Modernizar o país com tecnologias avançadas e fortalecer a capacidade defensiva nacional. O montante alocado para o estado é de R$ 6,3 bilhões.

Estes investimentos têm o potencial de transformar a economia do Rio Grande do Norte, gerando empregos, fortalecendo a infraestrutura e melhorando a qualidade de vida de sua população.

Segundo os últimos dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Rio Grande do Norte continua a liderar a produção de petróleo em terra entre os oito estados produtores do Brasil. Em 2022, o RN gerou 178,3 milhões de barris de petróleo. No entanto, esses números representam uma redução de 3,39% em relação a 2021. As informações são do Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2023, publicado na última sexta-feira (30) pela agência, alcançando volumes impressionantes de produção que se traduzem em desenvolvimento econômico e social.

Esta conquista é o resultado de uma série de investimentos estratégicos e iniciativas governamentais voltadas para a exploração de petróleo e gás natural em terra. Entre elas, destacam-se a exploração e produção contínua da Bacia Petrolífera Potiguar, uma das mais importantes do país. Na produção terrestre de petróleo, o Rio Grande do Norte encerrou 2022 à frente de estados como Bahia, que produziu 165,5 milhões de barris, e Sergipe, com 160,4 milhões de barris. Outros estados produtores terrestres, como Amazonas, Alagoas, Espírito Santo, Maranhão e Ceará, não atingiram a marca de 100 milhões de barris cada. A produção total de petróleo em terra no Brasil foi de 653,2 milhões de barris em 2022.

De acordo com a série histórica, o RN alcançou seu pico de produção em terra há 10 anos, em 2013, com 335,9 milhões de barris. A partir de 2014, houve uma queda anual na produção, com uma ligeira recuperação em 2021, quando se produziu 184,5 milhões de barris, o maior volume desde 2017. Quanto à produção de petróleo offshore, o Rio Grande do Norte gerou 89,4 milhões de barris em 2022, ocupando a quarta posição entre os estados produtores. O Rio de Janeiro liderou a produção, com 23.032,7 milhões de barris, seguido por São Paulo, com 2.021,4 milhões de barris, e Espírito Santo, com 1.035,0 milhões de barris. No total, a produção brasileira de petróleo offshore em 2022 foi de 26,2 milhões de barris.

“A diversificação das fontes de receita e a exploração sustentável dos nossos recursos naturais sempre foram parte de nosso planejamento estratégico”, comentou o governador do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra. “Essa conquista é o resultado de um esforço conjunto, que envolveu os setores público e privado, e demonstra o potencial da nossa região.” Além do impacto direto na economia local, o aumento da produção de petróleo também representa uma vitória significativa para o Brasil. Aumentar a produção interna de petróleo diminui a dependência de importações, contribuindo para a segurança energética e a estabilidade econômica do país.

Entretanto, a produção de petróleo não é a única conquista do Rio Grande do Norte. O estado também tem se destacado na produção de energias renováveis, em particular a energia eólica e solar, demonstrando um compromisso com a sustentabilidade e a diversificação da matriz energética. Apesar dos desafios que a indústria do petróleo enfrenta, como a necessidade de investimentos em tecnologia e a adaptação às novas regulamentações ambientais, o Rio Grande do Norte demonstrou sua capacidade de superar obstáculos e criar oportunidades, consolidando-se como um importante player no cenário energético brasileiro. E esta é uma história de sucesso que traz benefícios não só para o RN, mas para todo o Brasil. A produção de petróleo em terra tem um potencial significativo para impulsionar o crescimento econômico, promover a geração de empregos e contribuir para a segurança energética nacional.

A ascensão do Rio Grande do Norte como líder na produção de petróleo em terra é uma demonstração clara do potencial do Brasil para explorar e desenvolver seus recursos naturais de maneira sustentável e economicamente viável.