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O melhor de Natal

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Inaugurado em 1983, o Centro de Convenções de Natal passou por uma ampliação significativa em 2018, o que elevou sua capacidade de 3.000 para 16.000 pessoas simultaneamente. O local hoje é o maior centro de eventos do Rio Grande do Norte, contando com uma área total de 21.000 metros quadrados e sendo um dos principais pontos de convergência para eventos de negócios, cultura e turismo na região do nordeste brasileiro.

O centro é uma peça vital para o setor de turismo do estado do Rio Grande do Norte, atraindo uma variedade de eventos nacionais e internacionais que vão desde conferências acadêmicas e corporativas, até shows, festivais culturais e feiras comerciais. A estrutura inclui três amplos pavilhões e quatro blocos climatizados com acessibilidade, foyers, balcões de credenciamento, salas multiuso, salas VIP, auditórios, terraço e estacionamento..

Além de sua funcionalidade, a arquitetura do Centro de Convenções é um espetáculo à parte. O design moderno e arrojado, combinado com a localização privilegiada, proporciona aos visitantes uma experiência única, onde o ambiente de trabalho se encontra em harmonia com a paisagem deslumbrante da linda cidade do Natal e do Morro do Careca.

O Centro de Convenções de Natal é mais do que um local para eventos. É um ponto de encontro onde as pessoas podem experimentar a rica cultura potiguar, apreciar nossa culinária e desfrutar da vista espetacular. A contribuição do centro para a economia local também é significativa.

Seja para participar de uma conferência, desfrutar de um concerto ou simplesmente apreciar a bela vista do litoral potiguar, o Centro de Convenções de Natal é um marco na capital do Rio Grande do Norte e um ponto de encontro imperdível para quem visita a cidade. Com a promessa de continuar a oferecer a melhor infraestrutura para eventos da região, o Centro de Convenções de Natal é a prova de que a cidade do sol está mais viva do que nunca.

As praias de Natal e a geografia única do local, com suas belíssimas dunas, fazem desta linda capital do Rio Grande do Norte, um destino perfeito para os amantes dos buggys. Esses veículos off-road leves e abertos são feitos para andar na areia, tornando-os o meio de transporte perfeito para explorar a variedade de paisagens que Natal e os destinos da região oferecem.

Os buggys estão entrelaçados com a cultura e a vida diária em Natal. Seja para passeios turísticos, esportes ou simplesmente para se locomover, os buggys estão em todo lugar. Um passeio de buggy pelas dunas é uma experiência indispensável para qualquer turista que visita Natal, proporcionando uma mistura emocionante de aventura e beleza natural.

Alem disso, a cidade tem uma rica história de eventos esportivos relacionados aos buggys. Corridas e rallies são realizados regularmente, atraindo entusiastas do esporte de todas as partes do mundo. A adrenalina dessas corridas, combinada com a vista deslumbrante do litoral de Natal, cria uma experiência incomparável para participantes e espectadores.

Agora, a fama de Natal como um destino central para a cultura dos buggys tem se espalhado para além das fronteiras brasileiras. Turistas do mundo todo são atraídos pela promessa de uma aventura única a bordo de um buggy, desfrutando da paisagem única e da cultura acolhedora da cidade. E Natal pode não ter um título oficial, mas não há como negar: esta vibrante cidade brasileira é verdadeiramente a capital dos buggys. Sua paixão e entusiasmo por esses veículos energéticos ressoam em cada corrida pela areia, cada sorriso de um turista aventureiro e cada história contada ao pôr do sol após um dia inesquecível ao volante de um buggy.

A Árvore do Amor, assim denominada, é uma formação de duas Gameleiras que cresceram em um entrelaçamento único, criando a forma de um coração. Esta peculiaridade tem atraído inúmeros visitantes ao longo dos anos, tornando-se um símbolo de amor e união.

Ao chegarem no local, os visitantes se deparam com uma vista encantadora da praia, com o mar azul-turquesa ao fundo. A Árvore do Amor destaca-se na paisagem, com suas folhas verdes vibrantes, sombra acolhedora e formato de coração. Frequentemente, casais visitam a árvore para jurar seu amor eterno, e ela se tornou um local popular para pedidos de casamento e ensaios fotográficos de casais. Entretanto, mais do que um simples ponto turístico, a Árvore do Amor é um símbolo de resistência. Mesmo diante das adversidades do clima, como ventos fortes e calor intenso, a árvore permanece firme, demonstrando força e resiliência – características que muitos associam à própria natureza do amor.

A Árvore do Amor tornou-se um pilar central do turismo local, contribuindo para a economia da região. A atenção dada à árvore incentivou ações de conservação, enfatizando a importância de cuidar e respeitar nosso ambiente natural.

A região de Maxaranguape, conhecida por suas belas praias e natureza exuberante, também oferece uma variedade de outras atrações para os turistas. Além da Árvore do Amor, os visitantes podem desfrutar de passeios de buggy, mergulho em recifes de corais, e a visita ao famoso Cabo de São Roque, ponto mais próximo da África no continente americano.

Ao visitar o Rio Grande do Norte, não deixe de reservar um momento para conhecer a Árvore do Amor. Este monumento natural, com seu formato único e significado profundo, é uma experiência a ser valorizada. Seja para celebrar o amor, admirar a resistência da natureza ou simplesmente desfrutar de uma vista deslumbrante, a Árvore do Amor é um destino imperdível.

Relato de um visitante local, João Carlos, resume bem a importância da árvore: “Quando você vê a Árvore do Amor, você entende que o amor é como a natureza. Ele pode ser desafiado, pode ser testado, mas sempre encontrará uma maneira de crescer e florescer. É uma lição que todos nós podemos aprender.” Não deixe de conhecer a Árvore do Amor quando vier ao Rio Grande do Norte.

Com profundidade entre 18 e 35 metros, o Batente das Agulhas não é apenas um desafio, mas também um passeio encantador pela biodiversidade marinha do litoral potiguar. É lá que cardumes de peixes coloridos se escondem entre formações rochosas que lembram agulhas, originando o nome do local. Além deles, encontra-se uma gama de seres marinhos, incluindo tartarugas, arraias e, ocasionalmente, golfinhos e tubarões de recife.

A experiência é única, segundo Thiago Melo, instrutor de mergulho com mais de 20 anos de experiência. “A sensação de estar no Batente das Agulhas é quase indescritível. Você se sente imerso em um mundo completamente diferente, repleto de cores, vida e formas inimagináveis. Para muitos mergulhadores, mergulhar aqui se torna o ponto alto de suas experiências com o mergulho.”

Para desfrutar dessa incrível aventura submarina, os mergulhadores precisam de uma certificação de mergulho devido à profundidade do local. As operadoras de mergulho locais oferecem não apenas o transporte para o local, mas também cursos de mergulho e aluguel de equipamentos, facilitando o acesso a essa maravilha subaquática. Nossa indicação é a operadora e escola de mergulho Acqua Divers, a única operadora 5 Star Dive Resorts da PADI no Rio Grande do Norte, que possui uma operação fantástica para todos os amantes do mergulho.

Além da fascinante vida marinha, o Batente das Agulhas também é conhecido por suas formações de coral incrivelmente preservadas. As cores vivas e a rica diversidade destes recifes são uma prova da saúde do ecossistema marinho na região. O turismo de mergulho, praticado de forma responsável, tem contribuído para a preservação e conscientização sobre a importância destes habitats naturais. Mas, o Batente das Agulhas é mais do que apenas um lugar para mergulho. A sua importância ecológica é evidente e, nas palavras de Fernanda Costa, bióloga marinha e defensora da conservação marinha, “o Batente das Agulhas é um verdadeiro santuário de biodiversidade. Cada mergulho realizado é uma oportunidade de estudar e entender melhor este complexo ecossistema, que é fundamental para a saúde dos nossos oceanos”.

Sem dúvida, o Batente das Agulhas é um verdadeiro paraíso escondido nas profundezas do mar de Natal. Seja você um entusiasta do mergulho ou alguém em busca de uma experiência única, as maravilhas submersas do Batente das Agulhas certamente irão encantar e surpreender.

Uma nova tese sugere que a “descoberta” oficial pelos portugueses não ocorreu primeiramente na Bahia, na cidade de Porto Seguro em 22 de abril de 1500, conforme ensinam os livros de história. O descobrimento do Brasil se deu pelo Rio Grande do Norte, precisamente na Praia do Marco, município de Touros, a cerca de 1.700 km ao norte. Pelo menos essa é a teoria levantada por historiadores e estudiosos respeitados e o argumento é sustentado por várias linhas de evidência, incluindo o diário de bordo de Pero Vaz de Caminha, o mapa de Cantino e até mesmo os padrões de vento e correntes oceânicas da época. Vamos entender melhor as evidências desta tese?

A primeira peça do quebra-cabeça é o diário de Pero Vaz de Caminha. O documento, datado de 1500, faz várias referências a uma “grande montanha alta” que pode ser vista a distância. Nenhum ponto do atual estado da Bahia se encaixa na descrição, mas o Pico do Cabugi, no Rio Grande do Norte, se encaixa perfeitamente. Outra informação importante, é que o Monte Pascal, na Bahia, sequer é um “monte”, mas uma torre, cortada e sem “pico”.

A segunda peça do quebra-cabeça, que reforça a primeira, é o mapa de Cantino, um dos primeiros mapas a descrever o Novo Mundo, datado de 1502. O mapa mostra uma representação detalhada da costa brasileira, com destaque para a existência de um “monte” no local onde hoje está localizado o estado do Rio Grande do Norte.

A terceira evidência seria a presença de “aguada” no litoral, conforme consta na carta do descobrimento. Aguada seria a água doce, presente nas proximidades do Marco de Touros e inexistente em Porto Seguro, na Bahia. A quarta peça do quebra-cabeça seria o Marco de Touros, diferente do fincado na Bahia. O daqui é esculpido com símbolos e brasões semelhantes ao marco chantado no município de Cananéia, em São Paulo, que seria o segundo marco português no Brasil.

A última, e mais importante peça, é a análise das condições climáticas e das correntes oceânicas em abril de 1500, quando a frota portuguesa teria chegado ao Brasil. As correntes marítimas que direcionariam as caravelas, naturalmente teriam enviado Pedro Álvares Cabral e sua frota ao estado do Rio Grande do Norte, pois haveria uma dificuldade imensa para se chegar da Europa à Bahia através destas correntes. Há navegadores que, sem exagero, vão até Dakar (na África) para se aproximar do Brasil, tamanho a força destas correntes. As correntes na região sul do Atlântico tendem a empurrar as embarcações para o norte, tornando provável que os portugueses tenham aterrissado mais ao norte do que se acredita tradicionalmente.

Os proponentes desta tese salientam que esta não é uma tentativa de reescrever a história, mas sim de aprimorá-la. Afinal, a “descoberta” do Brasil pelos europeus é um marco significativo na história global, e cada detalhe adiciona à nossa compreensão de como o mundo como o conhecemos hoje se formou.

Para a população de Touros e do Rio Grande do Norte, a aceitação da tese poderia trazer mudanças significativas. O turismo na região poderia receber um impulso, já que a cidade se tornaria um importante marco histórico. Além disso, poderia resultar em mais investimentos em infraestrutura e educação para a área, contribuindo para o desenvolvimento local.

Porém, como toda teoria histórica, esta também enfrenta o escrutínio da comunidade acadêmica. Alguns historiadores afirmam que mais pesquisas são necessárias para corroborar essas afirmações. Eles argumentam que a descrição de Caminha sobre a “montanha alta” é muito vaga e poderia se referir a várias outras localidades ao longo da costa brasileira. Além disso, eles salientam que o mapa de Cantino, embora historicamente valioso, não é precisamente acurado de acordo com os padrões modernos de cartografia.

Esses historiadores também enfatizam que, embora as correntes e ventos possam ter direcionado os portugueses mais para o norte, isso não exclui necessariamente a possibilidade de terem chegado primeiro à região de Porto Seguro. As correntes oceânicas e os ventos são fenômenos complexos e podem ser influenciados por uma série de fatores. A disputa, entretanto, está longe de ser resolvida. Os defensores da teoria de Touros não mostram sinais de recuo, e novas pesquisas estão em andamento para encontrar mais evidências que possam apoiar suas reivindicações.

E independente de onde exatamente os portugueses pisaram pela primeira vez em terras brasileiras, o que é indiscutível é a importância dessas descobertas para o entendimento de nossa história. Cada nova peça de evidência, cada interpretação diferente de documentos antigos, ajuda a enriquecer nossa compreensão do passado. Por enquanto, resta aos brasileiros, e ao mundo, aguardar o desenvolvimento dessas pesquisas e o debate acadêmico. Seja em Touros ou em Porto Seguro, a verdadeira “descoberta” que emerge dessa controvérsia é a da riqueza, diversidade e complexidade da história do Brasil.

Relatos históricos revelam que foram os natalenses os primeiros brasileiros a conhecer a goma de mascar, na década de 1940, quando a base aérea de Parnamirim Field, situada na capital potiguar, tornou-se um importante ponto estratégico durante a Segunda Guerra Mundial.

Foi nesse período de intensa movimentação de soldados americanos que a goma de mascar, já bastante popular nos Estados Unidos, chegou à Natal. Durante o período conturbado da Segunda Guerra Mundial, a goma de mascar começou a ser comercializada como um meio para aliviar o estresse tanto dos civis quanto dos militares americanos. Foi após a guerra que a comercialização de chicletes realmente se intensificou. Com o encerramento do grande conflito, as resinas naturais que compunham o produto foram substituídas por derivados sintéticos provenientes do petróleo, uma alteração motivada pelo custo de produção.

Entre outras inúmeras suposições para esse fenômeno, algumas sugerem que os militares norte-americanos costumavam dar gomas de mascar como presente aos moradores locais da cidade do Natal, principalmente às crianças, que ficaram fascinadas com o produto desconhecido. À medida que o tempo passava, a goma de mascar passou a ser amplamente aceita e apreciada pelos natalenses e posteriormente por todo o Brasil. Em muitos casos, era vista como uma novidade exótica, um símbolo de status, dado o seu vínculo com os soldados americanos.

Entretanto, a popularização da goma de mascar não se deu sem controvérsias. Na época, era comum acreditar que engolir a goma poderia causar danos à saúde, e muitos pais proibiam os filhos de consumi-la. Apesar dos temores iniciais, a goma de mascar ganhou popularidade gradualmente. Hoje, a goma de mascar é consumida em larga escala em todo o país. Seja para refrescar o hálito, aliviar o estresse, ou apenas por puro prazer, o hábito perdura.

Assim, ao saborear uma goma de mascar, lembre-se de sua história. Uma tradição que começou em um contexto de guerra, mas que se transformou em um hábito pacífico e prazeroso, um pequeno lembrete da nossa capacidade de adaptar e adotar novas práticas, mesmo nas circunstâncias mais improváveis.

Famosa por suas belíssimas praias e hospitalidade, poucos imaginam que Natal, a capital do Rio Grande do Norte, com sua localização estratégica no Oceano Atlântico, serviu como um importante ponto de apoio para os Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. A cidade abrigou a Base Aérea de Parnamirim, que na época era uma das mais movimentadas do mundo. O investimento dos Estados Unidos da América na infraestrutura da base impulsionou o desenvolvimento urbano e econômico de Natal, lançando as bases para seu crescimento subsequente.

A construção da Base Aérea de Parnamirim necessitava de uma vasta melhoria na infraestrutura local. “Os americanos trouxeram consigo técnicas avançadas de engenharia e construção, resultando em um upgrade significativo para Natal em termos de sistema de água e esgoto, eletricidade e transporte”, diz Carlos Eduardo Lins da Silva, historiador local. A estrutura física da cidade se transformou, passando por uma urbanização acelerada para acomodar a presença dos militares americanos. As melhorias não só beneficiaram os soldados da época, mas também serviram como um legado duradouro para os cidadãos de Natal.

A presença dos militares também trouxe um influxo de capital para a cidade. A construção da base aérea de Parnamirim gerou empregos para a população e os soldados gastavam dinheiro na economia local, o que incentivou o desenvolvimento do comércio e serviços. Isso desencadeou um ciclo virtuoso de crescimento econômico que persistiu mesmo após o fim da guerra.

A chegada de tantos estrangeiros também afetou a cultura de Natal. Expostos à cultura americana, os natalenses incorporaram influências na música, no cinema e até na língua. A presença dos americanos também resultou em um nível de miscigenação, deixando um legado cultural e étnico na cidade. Hoje, a presença da Segunda Guerra ainda é sentida em Natal. A Base Aérea de Parnamirim continua sendo uma parte importante da economia local e a cidade cresceu em torno da infraestrutura deixada pelos americanos.

Natal, a cidade do sol, carrega em sua história um capítulo decisivo do século XX. A cidade que acolheu e auxiliou os aliados continua a se beneficiar do legado deixado por aquela época turbulenta, crescendo e prosperando à sua maneira. A importância de Natal na Segunda Guerra Mundial não apenas moldou o curso da história, mas também deixou um impacto duradouro que ainda hoje é sentido na cidade e em seu povo.

Localizada a 120 km de Natal, a oeste do município de São Miguel do Gostoso, Tourinhos é uma praia de beleza impressionante, caracterizada pela sua areia dourada, mar azul-turquesa e por uma impressionante falésia de arenito, a qual, ao ser atingida pelos raios do sol, parece uma obra de arte dourada esculpida pela natureza. Esta praia encanta a todos que têm a sorte de a visitar, sendo uma das mais fotogênicas da região e do estado do Rio Grande do Norte.

A Praia de Tourinhos é um dos poucos lugares no Brasil onde é possível assistir ao pôr do sol no mar. Isso se deve à sua localização geográfica particular que faz com que o sol se ponha em uma posição excepcional sobre o oceano, proporcionando um espetáculo visual imperdível para todos os visitantes. Quando o sol começa a baixar no horizonte, a Praia de Tourinhos ganha tons de dourado, laranja e vermelho que refletem nas águas calmas e cristalinas do mar. As pedras vulcânicas da praia, únicas na região, se tornam ainda mais impressionantes sob o brilho do sol poente, criando um cenário quase surreal.

Aqui, a simplicidade do ambiente combina perfeitamente com a sua beleza. A Praia de Tourinhos é quase deserta, com apenas alguns pescadores locais e turistas que buscam tranquilidade. Não há vendedores ambulantes ou música alta – apenas a serenidade do mar e o canto dos pássaros. Mas além de suas areias douradas e águas cristalinas, Tourinhos oferece outra riqueza: uma variedade de restaurantes que seduzem os visitantes com suas delícias gastronômicas.

Na região da Praia de Tourinhos, você encontrará locais que oferecem a mais autêntica culinária potiguar. São pratos que incorporam frutos do mar frescos, produtos locais e o toque especial dos chefes que dedicam seus dias à arte da gastronomia.

Um dos destaques é a Barraca do Camarão, do Sr. Marcos, famoso pelo sabor e pela qualidade dos camarões, que são produzidos em seu próprio viveiro. Não deixe de saborear também a “Lagosta Grelhada com Molho de Ervas”, que é saborosíssima. Além disso, o restaurante oferece os mais variados petiscos de camarão, carne de sol e macaxeira, caldos deliciosos, pasteis feitos na hora, drinks refrescantes e muito mais, permitindo aos visitantes desfrutar de uma refeição saborosa enquanto apreciam a paisagem deslumbrante da Praia de Tourinhos, em São Miguel do Gostoso.

Para os mais aventureiros, a Praia de Tourinhos oferece uma experiência única de observação de estrelas. Com a falta de poluição luminosa, à noite, o céu torna-se um espetáculo à parte. Estrelas cadentes, constelações e até mesmo a Via Láctea podem ser vistas a olho nu, tornando esta praia um lugar perfeito para os amantes da astronomia. Apesar de sua beleza e tranquilidade, a Praia de Tourinhos ainda é um segredo bem guardado, desconhecido por muitos turistas que visitam o Rio Grande do Norte. Talvez seja essa exclusividade que a torna ainda mais especial.

Ao visitar São Miguel do Gostoso, não deixe de fazer uma parada na Praia de Tourinhos e esteja preparado para se deslumbrar com este espetáculo da natureza. A Praia de Tourinhos é uma prova viva de que ainda existem lugares no mundo onde é possível encontrar paz, beleza e simplicidade, tudo em um só lugar. É um dos melhores destinos do Rio Grande do Norte.

Prepare-se para para decolar em um foguete espacial em uma aventura dos seus sonhos. Venha conhecer os planetas mais divertidos dessa Galáxia! Não perca a chance de fazer parte desta viagem incrível e criar memórias inesquecíveis com sua família a bordo da Astronave do Gato Galactico. Força Miau!

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
https://uhuu.com/evento/rn/natal/gato-galactico-11178

Duração: 70 minutos.
Classificação: Livre. Acesso de menores somente acompanhados dos pais ou maior responsável.

O Pico do Cabugi, conhecido também como Serra do Cabugi e Serrote da Itaretama, localizado no Parque Ecológico Pico do Cabugi, no município de Angicos, é o ponto mais alto do estado, com 590 metros acima do nível do mar. Formado por rochas basálticas alcalinas intrusivas e traquíticas, o vulcão tem idade aproximada de 19 milhões de anos, o que faz dele uma relíquia geológica.

A sua formação única é um enigma para muitos geólogos, dado o fato de o vulcão estar localizado numa região que não é associada à atividade vulcânica. Segundo o professor de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Dr. Fernando Soares, “A presença do Cabugi nos fornece uma janela para o passado geológico do nosso estado. Os estudos sobre este vulcão podem trazer novas informações sobre as condições geológicas da região durante a época em que ele estava ativo”. Sua forma é parecida com um domo de lava devido à erosão diferencial, pois sua rocha constituintes não é riólito ou dacito, mas sim basalto alcalino. A rocha contêm xenólitos ultramáficos originados do manto.

Para além do interesse científico, o Pico do Cabugi também é um importante marco cultural e turístico. É uma das poucas formações vulcânicas no Nordeste e, sem dúvida, a mais expressiva no Rio Grande do Norte. Apesar da sua importância geológica, cultural e turística, o Pico do Cabugi enfrenta desafios para a sua preservação. A exploração mineral, especialmente a extração de pedras, tem provocado alterações na sua estrutura. Para tanto, grupos ambientalistas e acadêmicos da UFRN têm se mobilizado para garantir maior proteção ao local, transformando-o em uma unidade de conservação.

Passagem obrigatória entre Natal e Mossoró, as duas principais cidades do estado, a presença do Cabugi é mais um testemunho da diversidade geológica do Brasil. O vulcão do Rio Grande do Norte nos lembra que nosso país abriga uma variedade impressionante de formações naturais, muitas das quais ainda são pouco estudadas. Ao cuidar do Pico do Cabugi, não apenas protegemos uma singularidade geológica, mas também valorizamos a nossa identidade cultural e natural.

A interessante tese de Cabral no Litoral Potiguar

Imagine a cena: após longos dias navegando pelo Oceano Atlântico, a esquadra portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral, atraída por uma forma singular no horizonte, avista o que acredita ser a primeira porção de terra firme no Novo Mundo. Não estamos falando do Monte Pascoal, na Bahia, mas do Pico do Cabugi, no Rio Grande do Norte.

O pesquisador e historiador potiguar, Lenine Pinto, defendeu a teoria de que o Brasil foi descoberto em Touros e que o Cabugi pode ter sido o verdadeiro “Monte Pascoal”, ou a “Ponta do Seixo”, como é mencionado em uma das cartas do escrivão Pero Vaz de Caminha. De acordo com o relato de Caminha, a primeira porção de terra avistada pela esquadra portuguesa era uma elevação que se assemelhava a um “monte alto”, parecendo “um chapéu alto”. Segundo o pesquisador e historiador, o formato e a localização do Cabugi se encaixam perfeitamente na descrição do escrivão.