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O Ceará encabeça o ranking com impressionantes 103 equipes, enquanto Bahia, Minas Gerais e Pernambuco empatam com 32 equipes cada. São Paulo vem logo atrás com 28 equipes, e o Rio Grande do Norte com 20. Do total de equipes potiguares, 17 são do Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), representando campi em Apodi, Lajes, Mossoró, Natal-Central e Pau dos Ferros.

“É uma construção de conhecimentos que vão sempre se entrelaçando e se mostrando cada vez mais importantes para chegar à final. Para a gente, o processo foi e é encantador, pois a Olimpíada realmente nos instigou durante todos os meses de participação e nos proporcionou a formação de amizades nessa trajetória”, analisa a estudante Luma Câmara, que integra a delegação potiguar.”

Das 17 equipes finalistas do IFRN, nove pertencem ao Campus Pau dos Ferros, sob a coordenação dos professores Lucas Chnaiderman e Gabriel Oliveira. O sucesso e a crescente popularidade da Olimpíada Nacional em História do Brasil são evidentes, com um aumento no número de inscritos a cada ano. Para a final, foram selecionadas 340 equipes nacionais. Em sua 15ª edição, a Olimpíada registrou um recorde com 30,5 mil grupos inscritos.

Como é a Olimpíada Nacional em História do Brasil?

Cada equipe é composta por um professor de História e três alunos, oriundos do Ensino Fundamental (8º e 9º anos) ou Médio, de escolas públicas ou privadas. A ONHB é dividida em seis etapas online, realizadas entre maio e junho, e cada uma dura uma semana, incluindo questões de múltipla escolha e tarefas variadas. O escopo das perguntas abrange, além de tópicos sobre a História do Brasil, temas interdisciplinares como geografia, literatura, arqueologia, patrimônio cultural e atualidades, entre outros. A Olimpíada integra o edital ‘Vagas Olímpicas’ da Unicamp, permitindo que, conforme sua performance, os competidores tenham a chance de disputar duas vagas no curso superior de História da Unicamp, sem a necessidade de prestar vestibular.

Confira o nome das equipes do Rio Grande do Norte na final:

Francisco Hilário Bezerra, docente do Departamento de Geologia da UFRN, ocupa a 32ª posição na categoria de ciências da terra no ranking dos melhores cientistas do mundo, segundo a 2ª edição do Research.com. Esta classificação foi obtida através da consolidação de dados de várias fontes, incluindo OpenAlex e CrossRef, coletados em dezembro de 2022. Mais de 7.636 cientistas foram considerados para esta categoria.

O professor se dedica principalmente ao estudo de falhas geológicas, sismicidade e reservatórios de petróleo. Segundo o estudo da Research.com, ele tem publicações em todas essas áreas. O ranking também revela que o professor tem aproximadamente 195 publicações, com os trabalhos mais citados sendo: “Quão ativa é uma margem passiva? Paleoseismicidade no Nordeste do Brasil”, “História holocênica do nível do mar na costa do estado do Rio Grande do Norte, Brasil” e “Controle de falha pliocênica-quaternária de sedimentação e morfologia da planície costeira no NE do Brasil”.

Com quase três décadas de experiência em ensino e pesquisa, Francisco Hilário Bezerra é referência em geologia no Brasil e no mundo. Sua trajetória exemplifica o potencial do Brasil para produzir pesquisa científica de alto nível e coloca em evidência a necessidade de investimentos contínuos na educação e na pesquisa. A UFRN e o Rio Grande do Norte tem orgulho da contribuição significativa do professor Francisco para a ciência mundial.

Para Hilário, não existe ciência sem colaboração no mundo moderno. “Eu tenho tido o privilégio de trabalhar em uma pós-graduação bem administrada e em um grupo de pesquisa produtivo. Minha experiência no Comitê Assessor do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) tem mostrado que os pesquisadores envolvidos em colaborações produtivas são os que conseguem ganhar bolsa de produtividade e se manter na posição. Tenho também tido o privilégio de receber financiamento para pesquisa ou colaborar com pesquisadores que têm recebido financiamento”, diz.

O trabalho do professor Francisco, além de importante para o desenvolvimento científico e tecnológico, é fundamental para o conhecimento da geologia brasileira e, consequentemente, para o planejamento e a tomada de decisão em áreas como a exploração de recursos minerais, a gestão de riscos geológicos e a conservação do meio ambiente.

A conquista de Francisco Hilário Bezerra ilustra a dedicação, o esforço e o compromisso com a ciência. Com a sua colocação entre os melhores cientistas do mundo, a UFRN, o Rio Grande do Norte e o Brasil têm mais um motivo para celebrar a excelência em pesquisa e reafirmar a importância do investimento contínuo em ciência e tecnologia.