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Rio Grande do Norte

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Se você é uma daquelas pessoas que se conecta e se envolve com as histórias e jogos de tabuleiro, RPG e videogame, não pode deixar de conhecer o Escaping Natal. O escaping é um jogo que acontece literalmente dentro de uma sala, onde um grupo de pessoas tenta reunir pistas para resolver o mistério e assim conseguir sair. Tudo isso dentro do espaço de tempo de 60 minutos. Para conseguir sair, é importante ter habilidades em conhecimentos gerais, boa intuição, muita atenção, comunicação, trabalho em equipe e raciocínio lógico. Dentro do jogo, nunca se sabe qual item vai ser mais importante, mas todos têm um papel importante para solucionar o mistério.

Localizado no bairro de Capim Macio, o Escaping Natal proporciona aos visitantes uma aventura imersiva que desafia a mente e os sentidos. Com duas salas temáticas meticulosamente desenhadas, os jogadores são desafiados a resolver enigmas criativos, encontrar pistas ocultas e decifrar códigos misteriosos para “escapar” dentro de um tempo limite. O local oferece diferentes níveis de dificuldade, garantindo diversão para todas as idades e níveis de habilidade.

A primeira sala que jogamos foi “O Quarto de Any”, onde os jogadores são contratados para investigar a residência de um homem foragido. Na história, o quarto da sua falecida filha, Any, era o único ambiente bem cuidado da casa, porém coisas estranhas começaram a acontecer no quarto e os jogadores (investigadores) perceberam que estavam trancados. No fim, o objetivo é descobrir a história de Any e escapar da sala, antes que o pai de Any volte. Já na segunda sala chamada “O Psiquiatra”, os jogadores são designados para resolver o misterioso sequestro de Paula Bonnie. Para resolver o enigma, os jogadores precisam ir ao consultório do psiquiatra da vítima, o principal suspeito, e, ao chegar lá, as coisas não saem como esperado. O objetivo é resolver o mistério e escapar da sala, antes que o psiquiatra volte. Tudo isso em 60 minutos. Preparado?

Desde sua inauguração, o Escaping Natal vem experimentando um crescimento notável em popularidade, atraindo tanto moradores locais quanto turistas. Com a recente distinção do TripAdvisor, espera-se que ainda mais pessoas sejam atraídas para esta joia do entretenimento na capital potiguar. E se você deseja conhecer o Escaping Natal, estamos sorteando 5 (cinco) pessoas que poderão levar a sua turma de jogadores de até 9 pessoas.

Para participar do sorteio é muito fácil:

  1. Siga “O Melhor de Natal” (@omelhordenatal) e “Escaping Natal” (@escapingnatal) no Instagram. Para participar é obrigatório seguir os dois perfis no Instagram e também…
  2. Compartilhe o nosso post com o vídeo do Escaping Natal, no Instagram, com 5 (cinco) amigos e, por fim, marque o @ de 3 (três) pessoas nos comentários da nossa publicação no Instagram que não podem deixar de curtir o Escaping Natal com você.

O sorteio acontecerá no dia 18 de outubro às 20h, onde serão publicados os 5 ganhadores em nossos stories. Os ingressos dos vencedores só poderão ser utilizados de segunda a sexta-feira, nos horários disponíveis no website do Escaping Natal, e nos fins de semana no período da manhã. Uma boa sorte para todos e curtam muito o Escaping Natal!

O Escaping Natal fica na Avenida Odilon Gomes de Lima, 199, em Capim Macio, Natal/RN. Para entrar em contato, ligue para (84) 99662-0505 ou envie um e-mail para: escapingnatal@gmail.com.

Apesar de sua jornada ser questionada pela ausência de documentos históricos que autentiquem suas conquistas, estudiosos salientam que tal vazio pode estar ligado à invisibilidade feminina e à desvalorização de figuras indígenas na história. No vilarejo de Tejucupapo, em Pernambuco, anualmente, um coletivo de mulheres reencena a batalha que definiu a rota de Clara Camarão, homenageando a resistência feminina contra os invasores e contra a discriminação.

Clara Camarão nasceu no século XVII, no território que hoje é conhecido como Rio Grande do Norte, embora tenha residido na capitania de Pernambuco. Adotou o nome “Clara” após ser batizada na fé cristã, enquanto seu nome indígena original permanece desconhecido nos registros históricos. O apelido “Camarão” originou-se de seu casamento com o indígena Poti (palavra tupi para “camarão”), também chamado Antônio Felipe Camarão, que, assim como ela, foi catequizado por jesuítas.

Conforme os registros, Clara esteve ao lado do marido em confrontos contra os invasores holandeses. Sua primeira missão oficial, no entanto, foi à frente de uma tropa feminina, responsável por escoltar famílias em busca de refúgio na cidade de Porto Calvo, em Alagoas, nos anos 1630.

Na data estimada de 23 de abril de 1646, durante o episódio conhecido como Batalha de Tejucupapo, Clara demonstrou notável desempenho. Com a informação de que as tropas sob a liderança de Felipe Camarão haviam sido chamadas para proteger Salvador, os holandeses tentaram uma invasão em Tejucupapo, região litorânea de Pernambuco. Entretanto, foram inesperadamente confrontados pela tropa feminina.

Essas mulheres prepararam barris de água fervente com pimenta. O vapor pungente, levado pelo vento, atingiu o exército holandês, deixando os soldados com os olhos em chamas, desorientados pela pimenta. Foi nesse momento que elas partiram para o ataque. As potiguaras surpreenderam os invasores com sua precisão e força, manejando arcos, tacapes e lanças, conquistando a vitória.

O valente desempenho dessas mulheres, posteriormente denominadas “Heroínas de Tejucupapo”, rendeu-lhes um chamado para integrar um dos mais significativos confrontos contra os holandeses, a primeira Batalha de Guararapes (1648). Após sucessivas derrotas, os holandeses finalmente se renderam em 1654, no Recife.

Homenagens a Clara Camarão

Pela sua destacada atuação, Clara foi agraciada com as honras do título de “Dona”, tradicionalmente concedido a integrantes da alta aristocracia e notáveis líderes militares. Conforme o Dicionário das Mulheres do Brasil, ela também foi honrada com a comenda de hábito de Cristo, um privilégio geralmente reservado aos homens.

No vilarejo de Tejucupapo, situado no município de Goiana, em Pernambuco, no último domingo de abril, um conjunto de mulheres dramatiza a batalha transcorrida na localidade, prestando homenagem às combatentes que se opuseram aos invasores holandeses. Estas representações, iniciadas em 1993, são organizadas pela Associação Grupo Cultural Heroínas de Tejucupapo.

Em 2017, o nome de Clara Camarão foi solenemente incorporado ao Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria, localizado no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A líder indígena também é celebrada na Refinaria Potiguar Clara Camarão (2009), situada em Guamaré (RN), a primeira refinaria brasileira a ser batizada com o nome de uma mulher.

Clara Camarão permanece como um símbolo vibrante de resistência e coragem, uma fonte de inspiração para todas as pessoas que lutam por justiça e liberdade. Sua história, muitas vezes negligenciada nos registros históricos dominados pelos feitos masculinos, é um lembrete poderoso da força, habilidade e resiliência das mulheres na formação da nação brasileira.

Será um repertório variado, com sucessos que fazem parte dos “50 Anos de Carreira”, algumas composições novas que já vem encantando o público.

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
https://uhuu.com/evento/rn/natal/fagner-50-anos-12190

Duração: 90 minutos.
Classificação: 16 anos. Acesso de menores somente acompanhados dos pais ou maior responsável.

Patrulha Canina, pro farol! A turnê nacional super especial com os filhotes heroicos mais amados da Nickelodeon já tem data confirmada para acontecer. O live show Patrulha Canina, O Musical! “Corrida de Resgate” é apresentado pela Brasilprev e tem como patrocínio Usiminas, Eurofarma, Atlas Schindler e Nickelodeon. A produção é da Touché Entretenimento em parceria com a FOCO Cultural.

É o dia da Grande Corrida da Baía da Aventura entre a Prefeita Goodway e o Prefeito Humdinger, da Baixa de Névoa. Mas a Prefeita Goodway simplesmente não está em lugar nenhum. Para essa importante missão, Ryder convoca Marshall, Chase, Skye, Rubble, Rocky, Zuma e Everest. Usando suas super habilidades e trabalhando em equipe, provam que nenhum trabalho é tão grande, nenhum filhote é tão pequeno.

Através de um enredo único e de músicas animadas, a Patrulha Canina, sob o comando do Ryder, compartilha lições importantes para todas as idades sobre cidadania, habilidades sociais e solução de problemas, à medida que realizam vários salvamentos durante a corrida, até a linha de chegada.

Desde sua estreia no outono de 2016, Patrulha Canina, O Musical! já foi visto por mais de 4,3 milhões de pessoas, proporcionando aos fãs, em mais de 40 países, uma produção inesquecível ao estilo da Broadway.

Este é um espetáculo interativo, ao vivo, que encoraja a plateia a se envolver, através de chamadas e respostas com o público, ao dançar o ‘Pup Pup Boogie’ (Dancinha dos Filhotes) e ajudar os filhotes a resgatar a Prefeita Goodway a ganhar a corrida! Com cenário teatral clássico, com uma parede de vídeo de alta tecnologia, famílias são visualmente transportadas para um ambiente autenticamente Patrulha Canina, incluindo locais da série de tv, como Baía da Aventura, a Torre de Vigilância, Ilha da Foca, Fazenda da Yumi e Montanha do Jake.

“Para a Brasilprev é um imenso orgulho seguir apoiando projetos culturais por todo o país”, revela o diretor Comercial e de Marketing, Camilo Buzzi. “Nós temos buscado cada vez mais nos comunicar com todos os públicos, de diferentes idades, e este musical é imperdível para toda a família. Tenho certeza de que vai agradar a todos os pequenos fãs do desenho Patrulha Canina”.

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
https://uhuu.com/evento/rn/natal/patrulha-canina-o-musical!-corrida-de-resgate!-11433

Duração: 75 minutos.
Classificação: Livre. Acesso de crianças e adolescentes ao Teatro: acompanhados dos pais ou responsáveis legais maiores de 18 anos.

Seu contato inicial com a música foi de forma tímida, apenas com uma palhinha da música “Por onde andará você” de Agnaldo Timóteo para o público de uma churrascaria de amigos próximos. Depois desse momento Zezo não parou mais.

De jovem cantor de bares a um ícone da música brega, Zezo arrasta multidões amantes do estilo musical em shows com casa cheia. Sua reverente voz transformou músicas como Decida, Dama de vermelho, Eu duvido, em grandes sucessos.

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
https://uhuu.com/evento/rn/natal/zezo-vamos-rue-juntos-11858

Duração: 180 minutos.
Classificação: Livre. Acesso de menores somente acompanhados dos pais ou maior responsável.

À frente da cozinha do Carmona Bistrô & Coxinharia, em Pium, está a talentosa chefe Cissa Carmona. Com mãos habilidosas, uma visão única e com sua paixão e habilidade, ela transforma ingredientes simples em criações gastronômicas que tocam a alma e agradam ao paladar. Seus pratos remetem à tradição e ao sabor autêntico da região. O menu deste diferenciado bistrô é, sem dúvida, eclético. Embora ofereça uma variedade gastronômica impressionante, são os risotos que se destacam. Feitos com diferentes tipos de arroz como o arbóreo e o negro, estes pratos têm uma cremosidade única e são temperados na medida certa.

O Risoto de Shimeji e Funghi e o Risoto de Tomate Seco e Parmesão são uma combinação perfeita de cremosidade e sabor. Já o Risoto de Camarão e o Risoto de Salmão são um mergulho no melhor do mar. Mas é o Risoto Formaggio, com sua performance flambada na roda de parmesão, que rouba a cena, sendo particularmente digno de nota e um deleite para todos os sentidos.

Dentre os outros pratos principais, o Medalhão de filé com bacon ao molho madeira, acompanhado de batata gratinada e arroz e o Camarão crocante com arroz ao pesto são imperdíveis. Aos amantes de peixes, o Filé de Tilápia, o Filé de Dourado e o Filé de Salmão, todos acompanhados de legumes salteados e azeite de ervas, são um convite a um banquete marinho inesquecível. E para aqueles que buscam petiscos antes do prato principal, as opções são variadas: desde o Bombom de Gorgonzola, Carpaccios e Brusquetas, até o Pastelzinho de Siri, Pastelzinho de Queijo do Reino e o Dadinho de Tapioca, cada um é uma explosão de sabor.

Entretanto, o que realmente distingue o Carmona Bistrô & Coxinharia são suas famosas coxinhas artesanais, um trunfo em seu cardápio. Estas delícias crocantes variam desde as tradicionais coxinhas de frango com catupiry e coxinhas de camarão até opções mais exóticas como a coxinha de caranguejo e a coxinha de costela com provolone. Para os vegetarianos, várias opções cheias de sabor como a coxinha com mix de legumes com provolone e massa com beterraba e chia e a coxinha de quatro queijos e massa verde de manjericão. Para os veganos opções como a coxinha com mix de legumes e massa de cenoura entre diversas outras opções. E para aqueles que buscam uma explosão de sabor, a coxinha de carne de sol é uma escolha certeira.

Além dos pratos principais, o Carmona brilha também nas sobremesas. A Taça gelada de doce de leite e castanhas é um verdadeiro sonho caramelado, enquanto o Brownie com sorvete traz a combinação perfeita entre quente e frio. Ao visitar Natal, uma passagem pelo Carmona Bistrô & Coxinharia não é apenas recomendada, é essencial. Afinal, é uma experiência gastronômica que combina tradição, inovação e, acima de tudo, muito amor na preparação de cada prato. E para os residentes locais? Bem, é o lugar ideal para criar memórias deliciosas, uma coxinha de cada vez.

Nascida em 1918 em Natal, Lucy Garcia Maia pertencia a uma renomada família local. Educada na Escola Doméstica, destinada a moldar damas da sociedade na gestão do lar, Lucy optou por seguir seu profundo amor pelos esportes. Ela se destacou no tênis, vôlei, basquete e até se aventurou no remo, tradicionalmente um esporte masculino. Lucy foi instrumental na criação do Centro Desportivo Feminino, incentivando outras mulheres de Natal a abraçarem o esporte.

Sua ousadia não parou por aí. Em 1942, Lucy Garcia Maia quebrou barreiras, enfrentou tabus e discriminações e, em 1942, conseguiu o feito de se tornar a primeira mulher norte-rio-grandense brevetada no Aero Clube. A aviação, assim como o remo, era considerada uma área dominada por homens. No entanto, com a bênção e apoio de seu pai, Lucy perseguiu seu sonho de voar.

“Precisei de coragem para enfrentar a sociedade, porque uma moça sozinha no meio de 12 rapazes causava estranheza”, comentou. Começando sua formação em julho de 1942, ela estava frequentemente rodeada por colegas e instrutores masculinos. Após treze horas de treinamento, tomou as rédeas de um Piper Cub J-3.

No seu voo inaugural, ela deslumbrou-se ao sobrevoar os encantos de sua cidade natal. Apesar de desafiar as expectativas, o que a movia era mais a paixão do que a rebelião. Em um testemunho de 2000, Lucy refletiu sobre sua experiência, declarando à pesquisadora Ana Amélia Fernandes: “Sentia-me como se fosse dona do mundo, dominando o espaço e confiante na arte de voar. Medo? Nunca senti isso em relação à aviação. Meu verdadeiro desejo era seguir na carreira e me tornar piloto comercial.” Decolou da Base Aérea de Natal, atravessou a cidade no sentido norte, cruzou o rio Potengi, fez voos rasantes sobre a praia da Redinha, as dunas e o azul-turquesa das lagoas. Na volta à base, os colegas e seu instrutor a esperavam muito apreensivos.

Em 25 outubro de 1942, Lucy foi oficialmente licenciada, autorizada a pilotar modelos como Piper J-3, Culver e PT-19. Por meia década, Lucy voou, realizando viagens para destinos como Fortaleza, Recife e João Pessoa. Sua coragem ecoava os feitos da norte-americana Amélia Earhart, que uma década antes, em 1932, tornou-se a primeira mulher a cruzar o Atlântico sozinha em um avião, imitando a façanha anteriormente conquistada por Charles Lindbergh em 1927.

Alguns anos depois, em 1947, ela casou-se com Evaldo Lira Maia, um piloto da Aeronáutica que também era da Varig, com quem teve quatro filhos. E foi justamente a maternidade que fez Lucy reconsiderar sua carreira nas companhias aéreas. “Eu olhava aquela criancinha no berço e ficava imaginando se alguma coisa me acontecesse durante um voo; ela ficaria sem os meus cuidados maternos”, refletiu. Lucy morreu em outubro de 2001 em sua residência, no bairro de Morro Branco, sucumbindo a um câncer, sendo enterrada no cemitério do Alecrim aos 83 anos.

Lucy Garcia Maia não foi apenas uma pioneira na aviação potiguar; ela também inspirou outras mulheres a seguirem seus sonhos, independentemente dos obstáculos. Seu legado vai além dos voos que realizou e das distâncias que percorreu. Ela provou que o céu, literalmente, não é o limite para quem tem paixão e determinação. Apesar dos desafios enfrentados em uma época onde o papel da mulher era extremamente restrito, Lucy abriu caminho para outras aviadoras e desafiou as convenções sociais. Hoje, ao olharmos para o céu de Natal, é essencial lembrarmo-nos de Lucy Garcia Maia, não apenas como a primeira aviadora potiguar, mas também como símbolo de perseverança, coragem e paixão.

E lá se vão 40 anos desde que Léo Jaime indicou um amigo a Guto Goffi, Roberto Frejat, Dé e Maurício Barros. Contando uma versão nova de uma velha história, o Barão Vermelho, hoje composto por Rodrigo Suricato (guitarra, violão e voz), Fernando Magalhães (guitarra e violão), Guto (bateria) e Maurício (teclados e vocais) comemora as quatro décadas com a pompa, a circunstância e os solos de guitarra que a ocasião pede: no dia 13 de agosto vai ao ar, no Canal BIS (me dê de presente o seu bis!), o primeiro dos quatro episódios em que a banda se apresenta para uma plateia incendiária e emocionada em um teatro no Rio, ao mesmo tempo em que mistura entrevistas e imagens de bastidores. O presentaço está dividido em quatro monólitos: Acústico, Clássicos, Blues & Baladas e Sucessos, que serão exibidos no BIS aos sábados, dias 13, 20, e 27 de agosto e 3 de setembro, sempre às 23h.

Cada um deles forma uma coleção, que será lançado separadamente, pela NBV, empresa do próprio Barão. Ah! O amigo do Léo Jaime era Cazuza, claro.

Com o sólido reforço de Márcio Alencar no contrabaixo, o Barão pensou, dividiu e rearranjou seu repertório sem respeitar fronteiras muito definidas, como pede a arte. Ou seja, no bloco acústico tem blues, os sucessos são clássicos… tem pra todo mundo, é o “Barão 40 horas”, nas palavras de Maurício. Chama a atenção o clima de sacanag… quer dizer, de camaradagem entre os músicos e seus convidados, do garoto Suri, que integra o Barão desde a saída do fundador Frejat, em 2017, aos fundadores Guto e Maurício, passando pelo gentleman Fernando Magalhães, que começou a acompanhar a banda em 1985, ou seja, viveu 37 destes 40 anos. Também se percebe o brilho nos olhos da banda ao desfilar o repertório, que passeia sem solavancos por quatro décadas. A direção do especial é de Rodrigo Pinto, e os shows foram gravados nos dias 1º e 2 de junho deste ano.

A festa já começa com a maior novidade do projeto, o bloco acústico, com versões diferentes (e o violão mágico de Suri) de músicas como “Enquanto ela não chegar” e “Bete Balanço” e convidados como Chico César (em “Por você”, também reforçada pelo sanfoneiro Marcelo Caldi) e Samuel Rosa (em “Maior abandonado”), que lembra quando ouvia o Barão no rádio, ainda guri, em Beagá. Lá atrás, na época da série “Unplugged” da MTV, nos anos 1990, o Barão gravou um disco no formato, mas ele acabou não chegando ao grande público. O álbum incluirá ainda três músicas inéditas no set acústico, “Tua canção”, “Sorte e azar” e “Carne de pescoço”.

O episódio seguinte, programado para o dia 20 de agosto, sofre um pouco pela redundância: o que são clássicos do Barão? Fernando Magalhães sugere “O poeta está vivo”, que tal?, com seu solo de guitarra, um dos mais reconhecíveis de todo o rock nacional. A nova versão de “Meus bons amigos”, puxada pelo violão country-blueseiro de Suri, é de arrepiar! Depois do bloco acústico, o peso do instrumental vem com tudo, em canções como “A solidão te engole vivo” e “Tão longe de tudo”. Para encerrar aos pulos, “Por que a gente é assim?”, avassaladora, com participação de Jade Baraldo (que define a letra como “um expurgo”). Mais uma dose!

No dia 27 chega o que deve ser o bloco mais cultuado pelos fãs hard de Barão Vermelho, aquele dedicado ao blues e baladas.

– O blues é o pai do rock, é o elo de ligação entre a África e a música americana – define Guto.

Mas não qualquer blues, segundo Fernando.

O recorte traz a oportunidade de a banda lembrar músicas como “Guarda essa canção” (Dulce Quental/Frejat), do disco “Carne crua”, de 1994, e o hino “Down em mim”, uma das letras com a assinatura de Cazuza tatuada de forma mais sangrenta: “E as paredes do meu quarto vão assistir comigo/ A versão nova de uma velha história”. Maurício – que comparece com os vocais principais em “Eu não amo ninguém” – confessa que “Down em mim” dá um certo trabalho, na hora de estudar a introdução de piano que ele mesmo compôs aos 18 anos. Suri também comparece com uma composição, a bela e melancólica “Um dia igual ao outro”. A presença de Cazuza é nítida por todo o show, mas na parte do blues ela berra, até em “Amor, meu grande amor”, que não é dele (Angela Ro Ro e Ana Terra), mas é, né?

Como se o público já não cantasse todas as letras o tempo todo, o último EP leva o singelo nome de “Sucessos” e vem para esmigalhar o que restava dos corações roqueiros àquela altura da apresentação (sorte que um episódio vai ao ar por semana, para recondicionamento do músculo cardíaco). Ao cantar “O tempo não para”, Suri apresenta Lucinha Araújo na plateia, “que deu à luz não apenas o Cazuza, mais o pais inteiro”, e a câmera, esperta, pega “a maior mãe-cantora do Brasil”, na definição do filho, amarradona, cantando “Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro…”. Só as mães são felizes. Um dos momentos mais emocionantes da série (mais um?) vem no clássico dos clássicos, sucesso do sucessos, “Pro dia nascer feliz”, com a participação de ninguém menos do que Roberto Frejat – que ainda menciona que a gravação aconteceu no dia do aniversário de Peninha (1950-2016), por décadas brother e percussionista da banda. Quarenta anos de puro êxtase, fúria e folia. Ou, como dizem Guto e Maurício:

– Um dia, na escola, a gente combinou que seria músico.

Duração: 80 minutos.
Classificação: 14 anos. Acesso de menores somente acompanhados dos pais ou maior responsável.

Filho do italiano Vincenzo De Cicco e da potiguar Ana Albuquerque, Januário Cicco nasceu no dia 30 de abril de 1881 em São José de Mipibu, no Rio Grande do Norte e foi um importante nome da medicina potiguar do início do século XX. Formou-se em medicina na Universidade Federal da Bahia e mudou-se para Natal em 1906 e desde então desempenhou um papel crucial na saúde pública e privada da cidade e do estado do Rio Grande do Norte.

Até sua chegada, a cidade contava apenas com o Hospital da Salgadeira, inaugurado em 1855. Era nesse estabelecimento que a população buscava assistência médica. No entanto, no mesmo ano em que Januário chegou a Natal, o hospital teve de encerrar suas atividades devido à falta de infraestrutura adequada para atendimento ao público. Diante deste cenário, Januário Cicco reconheceu a urgência de oferecer cuidados médicos à população local de maneira mais digna e segura. Sem expectativa de apoio político ou financeiro externo, decidiu abrir um consultório em sua própria residência, dando início aos atendimentos à comunidade.

Em 1909, Januário Cicco inaugurou o Hospital de Caridade Juvino Barreto, considerado o primeiro hospital popular da cidade. O imóvel escolhido pertencia ao governador Alberto Maranhão, que gentilmente disponibilizou sua residência de veraneio para a causa. A localização da casa era estratégica, estando próxima à costa. A crença popular da época defendia que os ventos marinhos beneficiavam os tratamentos médicos. O hospital, fundado por Januário Cicco, passou a ser conhecido como Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) em 1960, nome que ainda mantém. Onofre Lopes, que deu nome ao hospital, foi o fundador da UFRN. Porém, a trajetória de Januário Cicco em Natal não se restringiu apenas a essa conquista. Ele se destacou como uma figura central na medicina popular da cidade.

Em 1927, surgiu a Sociedade de Assistência Hospitalar (SAH) com o objetivo de administrar o Hospital Universitário Onofre Lopes. Anteriormente sob controle governamental, o hospital tornou-se inteiramente civil, o que otimizou processos e reduziu burocracias. No mesmo ano, Januário Cicco iniciou uma campanha para estabelecer uma maternidade, recebendo, para isso, a doação de um terreno pelo então prefeito, Omar O’Grady.

O nascimento da Maternidade-escola Januário Cicco

Com o terreno garantido, a busca era agora por recursos para a edificação. A arrecadação estava a todo vapor com eventos, festas e leilões. Contudo, em 1937, uma tragédia pessoal abateu Januário: a perda de sua filha e esposa. Essa dolorosa experiência fez com que ele mergulhasse de cabeça no trabalho, deixando de lado qualquer envolvimento social. Em 1942, com o desenrolar da Segunda Guerra Mundial, Natal se tornou um ponto estratégico, atraindo muitos americanos à região. Eles necessitavam de uma instituição hospitalar, especialmente uma maternidade, que estava em seus estágios iniciais de desenvolvimento.

Esse cenário propiciou um impulso significativo ao projeto, e em 1950, a Maternidade de Natal foi, finalmente, aberta ao público. Às 9h do dia 15 de fevereiro daquele ano, a primeira criança veio ao mundo: uma menina batizada de Yvette, em tributo à filha que Januário Cicco perdera anos antes. O próprio Januário Cicco deixou bem claro uma coisa: “Não construí a maternidade para abrigar soldados e sim para mulheres pobres darem à luz em paz.”

A Maternidade de Natal inaugurou com 64 quartos e um número duas vezes maior de leitos, onde cada quarto tinha o nome de uma flor. Mas foi em 1961 que a maternidade foi renomeada como Maternidade-Escola Januário Cicco, servindo como campo de aprendizado para os estudantes da então recém-criada UFRN, nas áreas de obstetrícia e ginecologia. Atualmente, a maternidade destaca-se como um pilar de saúde em Natal, consolidando-se entre as melhores em atendimentos e consultas via SUS. Outro mérito da instituição é a Certificação da Qualidade de Banco de Leite Humano, concedida ao Banco de Leite Humano da Maternidade. Este reconhecimento já foi entregue seis vezes consecutivas pela Associação Brasileira de Profissionais de Bancos de Leite Humano e Aleitamento Materno (ABPBLH-AM).

Além da pioneira instituição de saúde e da maternidade, Januário Cicco também foi responsável por criar o primeiro serviço de pronto socorro de Natal; foi idealizador do primeiro banco de sangue de Natal; criador da Escola de Auxiliares de Enfermagem e foi fundador do Centro de Estudos da Sociedade de Assistência Hospitalar. Além destes incríveis feitos, Januário Cicco escreveu várias obras, entre as mais importantes estão: “O Destino dos Cadáveres” (1906); “Como se Higienizaria Natal” (1920); “Memórias de um Médico de Província” (1928); “Eutanásia” (1932). É importante ressaltar que essas obras são de extrema importância no meio médico até os dias atuais.

O legado de Januário Cicco não se restringe às paredes da maternidade que leva seu nome. Sua visão e dedicação à saúde influenciou gerações e estabeleceu padrões para a medicina no estado. A cidade de Natal deve muito a este pioneiro, que com sua paixão e compromisso, elevou os padrões de cuidado e formação médica na região. Assim, ao caminhar pelas ruas de Natal e ao ouvir o nome “Maternidade Januário Cicco”, é impossível não reconhecer a imensa contribuição deste médico potiguar para a saúde e formação médica do Rio Grande do Norte. Ele é, sem dúvida, uma das grandes personalidades da história potiguar.

Mais de 100 cidades em todo o mundo. Mais de 3 milhões de participantes. Desfrute de uma série de concertos iluminados sob a luz de velas e realizados por músicos ao vivo em alguns dos lugares mais sublimes de Natal: o Teatro Riachuelo. Dia 13 de outubro às 18h30 e às 21h. Imperdíveis!

Dia 13 de outubro às 18h30

“Candlelight: Vivaldi, As Quatro Estações” (Programa Previsto)

As Quatro Estações de Vivaldi:

  • Primavera (Allegro, Largo, Allegro Pastorale)
  • Verão (Allegro non molto, Adagio-Presto, Presto)
  • Outono (Allegro, Adagio Molto, Allegro Molto)
  • Inverno (Allegro non molto, Largo, Allegro)

Dia 13 de outubro às 21h

Candlelight: Os Clássicos do Rock (Programa Previsto)

Pink Floyd – Another Brick in The Wall
Aerosmith – Cryin’
Metallica – Enter Sandman
Metallica – Nothing Else Matters
Bon Jovi – Livin’ on a Prayer
The Beatles – Penny Lane
The Rolling Stones – Satisfaction
Nirvana – Smells Like Teen Spirit
Deep Purple – Smoke on The Water
Led Zeppelin – Stairway to Heaven
Guns N’ Roses – Sweet Child O’ Mine
Foo Fighters – Times Like These
Queen Medley:
Under Pressure
We Will Rock You
Bohemian Rhapsody

Artistas

Sexteto de Cordas – Monte Cristo

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
Candlelight: Vivaldi, As Quatro Estações – https://feverup.com/m/136023
Candlelight: Os Clássicos do Rock – https://feverup.com/m/136022

Classificação: a partir dos 8 anos. Menores de 16 anos deverão ser acompanhados por um adulto.