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Rio Grande do Norte

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Mução, o personagem, fruto da mente criativa e engenhosa de Rodrigo Vieira Emerenciano, conseguiu, através de três CDs de pegadinhas, não apenas divertir, mas também criar uma conexão profunda com seu público. Suas pegadinhas, permeadas por bordões como “Respeita a polícia!”, “Pense numa popa/numa pegada de ar!”, “Aí é bruto que só os pés da burra!”, “Esse cabra é grosso que nem cano de passar tolete” e “Parabéns, pegou ar!” transformaram-se em marcas registradas, ecoando pelas rádios e lares brasileiros.

Segundo o próprio Rodrigo, seu personagem tem origem em Cachoeira do Sapo, uma localidade situada no interior do Rio Grande do Norte. Estima-se que Mução tenha mais de 60 anos, simbolizando perfeitamente o estereótipo do matuto nordestino, com um pronunciado sotaque regional e um léxico recheado de expressões típicas da região.

O gênio por trás do personagem

Rodrigo Vieira Emerenciano, nascido em Natal no dia 8 de outubro de 1976, é um nome de peso no cenário do rádio e do humor no Brasil. Filho da ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira, Rodrigo cultivou desde cedo a discrição sobre sua vida pessoal, focando a atenção do público em seu trabalho e em seu icônico personagem. Sua trajetória educacional, iniciada no Colégio Santo Antonio Marista (hoje Colégio Marista de Natal), pavimentou o caminho para o sucesso que viria.

A carreira de Rodrigo, e consequentemente de Mução, decolou no final dos anos 1990, quando o programa “A Hora do Mução” começou a ser transmitido via satélite para diversas emissoras de rádio pelo país, conquistando uma audiência fiel com seu humor inigualável. A versatilidade de Mução também o levou a participar de coberturas de eventos internacionais de grande porte, como a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, ampliando ainda mais seu reconhecimento. A mudança estratégica para o Rio de Janeiro no início de 2013 visava a consolidar a presença de Mução nas regiões sul e sudeste do país, além de aproveitar os grandes eventos esportivos que a cidade sediaria. Esse movimento se mostrou acertado, reafirmando a capacidade de Rodrigo de se reinventar e manter seu personagem relevante no cenário nacional.

O ano de 2020 marcou um novo capítulo na história de Mução, com a participação de Rodrigo no programa The Noite, apresentado por Danilo Gentili no SBT. Pela primeira vez, após 24 anos de carreira, o público teve a oportunidade de associar o rosto de Rodrigo ao seu famoso personagem, num momento histórico para os fãs e para a mídia nacional.

Mução, com sua “Fuleirosofia”, não é apenas um personagem; é um legado, uma ponte entre as raízes culturais do nordeste brasileiro e o humor que une o país. Rodrigo Emerenciano, através de sua criação, mostrou como a arte do humor pode transcender barreiras geográficas e sociais, trazendo alegria e identificação para pessoas de todos os cantos do Brasil.

Embora não haja documentação oficial a esse respeito, é bastante provável que a expressão “Vixe” tenha origem na língua galega. Essa hipótese ganha força ao observarmos a popularidade da expressão na região Nordeste do Brasil, lugar onde ela é amplamente utilizada, embora esteja se difundindo para outras áreas do país. Considerando o histórico de colonização, é sabido que nos primeiros séculos após a chegada dos portugueses, muitos falantes do galego se estabeleceram no Nordeste, especialmente na Bahia. Essa migração pode ter influenciado significativamente o vocabulário local, incluindo a incorporação de expressões como “Vixe” no linguajar cotidiano da região. Mesmo não existindo registros oficias, há múltiplas referências sugerindo que a expressão vem da abreviação da exclamação católica “Virgem Maria!”, frequentemente usada em momentos de surpresa ou espanto. Uma versão ainda mais curta é o “Ixe”.

Virxe María (galego) = Virgem Maria (português)

Até mesmo a expressão “galego” para se referir a uma pessoa loira (e/ou muito branca) é comum no Nordeste por esse motivo: o tipo físico loiro de olhos azuis na região da Galícia é bastante comum. Você já sabia a origem e o significado da expressão “Vixe”?

O show reunirá as melhores piadas e causos de sua longa caminhada de sucesso por todo o país, além é claro, de muitas novas anedotas, característica deste “matuto” que é recorde de bilheteria, abordando os temas da atualidade sempre com muito bom humor.

“Fiz questão de estar em Natal com essa nova turnê porque sempre fui muito bem recebido e não posso ficar sem me divertir com essa galera”, explica Nairon. Zé Lezin é um dos maiores recordistas de público no Nordeste, e já tem uma relação de amor com seu público.

Nairon Barreto afirma: “Não tem mistério no que faço. Na verdade é porque faço com amor, com um carinho enorme pelas pessoas que acompanham minha carreira desde o início e pelos novos fãs do matuto. Tem gente que pensa que a criação do personagem Zé Lezin e os repertórios que venho apresentando há décadas, não passam de uma brincadeira, mas se enganam. Procuro tomar um banho de cultura popular para me inspirar”, diz Nairon Barreto adiantando que “deixo claro nos shows, que o matuto é uma pessoa altamente consciente e inteligente e que o forte da piada não está na pimenta, está no enredo, e eu não me considero um piadista, eu conto causos”, ressalta. Contar piadas de Nairon Barreto “Zé Lezin” faz no seu dia-a-dia, entre amigos, mas quando o negócio é levar um espetáculo ao palco, ele faz da melhor maneira possível.

Com vários CD’s e DVD’s, o personagem de Nairon Barreto já chegou a TV Globo, quando foi destaque no programa “Escolinha do Professor Raimundo”, produzido e apresentado por Chico Anysio, padrinho e mestre de Nairon , além de participações especiais no “Show do Tom” , entre outros.

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
https://uhuu.com/evento/rn/natal/ze-lezin-40-anos-de-carreira-12355

Duração: 90 minutos.
Classificação: 16 anos. Acesso de menores somente acompanhados dos pais ou maior responsável.

Em 1625, uma expedição holandesa liderada por Edam Boudewinj Hendrikszoon chegou ao Rio Grande e ancorou na Baía da Traição, após deixar a Bahia, onde defendiam os domínios holandeses em Salvador. Eles buscavam frutas para curar seus marinheiros doentes de escorbuto, uma doença causada pela falta de vitamina C. Ao aportarem, capturaram índios potiguares, levando-os para a Holanda, onde foram ensinados na língua e na religião reformada holandesa, retornando mais tarde como tradutores e intermediários dos acordos entre os potiguares e os holandeses.

Luiz Eduardo Suassuna e Marlene Mariz descrevem a conquista de Recife e Olinda pelos holandeses, ressaltando a resistência limitada a áreas mais isoladas, como o Arraial do Bom Jesus. A Paraíba também resistiu, mas no Rio Grande, dada sua importância estratégica e produção pecuária, os holandeses encontraram apoio indígena para conquistar a região.

Em 2 de outubro de 1631, Marcial, um indígena que fugiu das missões portuguesas, propôs ao Conselho Político do Brasil Holandês em Recife uma aliança entre os holandeses e os líderes indígenas Cariri, Janduí e Oquenuçu contra os portugueses. “O conselho resolveu mandar um iate para conferir as informações nas terras do Rio Grande”, segundo Suassuna e Marlene Mariz. Com a confirmação destas informações, uma expedição foi organizada em dezembro de 1631, liderada por Servaes Carpenter e Van der Hargen, com 14 navios e 1000 soldados.

Tavares de Lyra e Rocha Pombo narram a conquista de Natal pelos holandeses em dezembro de 1633. Com uma força de 808 soldados e 12 navios, os holandeses, com apoio de 300 indígenas, tomaram primeiro Natal e depois o Forte dos Reis Magos. A cidade caiu rapidamente, e o forte se rendeu em 12 de dezembro após um intenso bombardeio. Rocha Pombo relata a hesitação dos holandeses em aceitar a rendição, devido à falta de assinatura do capitão-mor Pero Mendes Gouveia na carta de rendição, levantando suspeitas de um possível motim. No entanto, 90 homens se renderam, deixando o forte para os holandeses, que o rebatizaram como Castelo Ceullen.

Após a conquista, Natal foi renomeada Nova Amsterdã, e a população local fugiu para os engenhos, enquanto os indígenas, liderados por Janduí, intensificaram a perseguição aos portugueses. A esperança de auxílio de tropas da Paraíba e de Pernambuco nunca se concretizou, consolidando o domínio holandês na região.

A origem de “galado” está intrinsecamente ligada à história de Natal, uma cidade que foi base estratégica para os americanos durante a Segunda Guerra Mundial. Naquela época, Natal, com cerca de 50 mil habitantes, abrigava mais de 10 mil soldados americanos. Essa presença maciça influenciou profundamente a cultura local e a percepção dos natalenses sobre o mundo.

A diferença cultural entre os militares americanos e os locais era evidente, especialmente no vestuário. Os soldados frequentemente usavam trajes de gala, algo incomum entre os natalenses. Com o tempo, esses soldados passaram a ser chamados de “galados”, uma referência direta aos seus ternos de gala. Existe ainda uma versão alternativa sobre a origem do termo, ligada ao uso dos trajes de gala pelos militares em prostíbulos, especialmente o famoso Cabaré de Maria Boa. Para manter um ambiente seletivo e lucrativo, o cabaré exigia que seus clientes usassem trajes de gala. Assim, os natalenses começaram a associar a expressão “galados” aos militares frequentadores desses locais.

A evolução do significado de “Galado”

Com o tempo, o significado de “galado” evoluiu e se diversificou. Embora tenha se originado de maneira pejorativa, o termo passou a adquirir várias conotações, variando de acordo com a entonação, o contexto e a forma como é empregado na conversa. Atualmente, “galado” pode ser um adjetivo carinhoso para uma pessoa amigável e simpática. Em outros contextos, pode ter uma conotação negativa, referindo-se a alguém abusado, inconveniente ou desonesto.

De maneira informal, “galado” também é usado como cumprimento, como em “E aí, galado? Tudo bem?”. Além disso, o termo gerou variações como “galadice” ou “galadagem”, usadas para descrever situações de confusão, frescura ou problemas, como em “Essa boyzinha está cheia de galadagem”. Portanto, o termo “galado” reflete não apenas um aspecto linguístico regional, mas também uma rica tapeçaria de história cultural e social no Rio Grande do Norte.

Capim Macio, situado na zona Sul de Natal, tem uma origem interessante para seu nome. A região, antes dominada por fazendas e granjas, era conhecida por seu capim particularmente macio. A transformação de Capim Macio em bairro residencial começou em 1973, quando o empresário João Veríssimo da Nóbrega adquiriu uma grande área de terra e desenvolveu o loteamento Cidade Jardim. Para atrair moradores, ele construiu um galpão comercial próximo à Avenida Engenheiro Roberto Freire, que mais tarde se tornou um supermercado: o Nordestão.

Como fatores de sua formação, destacam-se a construção da pista Natal-Parnamirim, a edificação do conjunto habitacional Mirassol e, como principal referência, a criação do Campus Universitário. A região, antes uma área de mata densa, chegou a abrigar um minizoológico e várias boates.

Nos anos 40, o bairro de Capim Macio era um local de treinamento para oficiais do Exército. A instalação do Campus Universitário no bairro vizinho de Lagoa Nova, ocupando 130 hectares, impulsionou a valorização dos terrenos próximos. Entre 1973 e 1974, a cidade do Natal experimentou uma rápida expansão urbana para o sul, aumentando a popularidade de morar em apartamentos e, consequentemente, valorizando os terrenos urbanos. Vários conjuntos residenciais foram construídos em Capim Macio nas décadas seguintes.

Os limites de Capim Macio foram oficialmente estabelecidos em 1993, com a Lei 4.328, de 5 de janeiro de 1993. Mas por que o bairro Capim Macio recebeu esse nome? O nome vem da própria vegetação da planície onde se expandiu o casario do bairro e, desde então, o bairro se desenvolveu significativamente, com muitas casas de alto padrão, apartamentos de luxo, uma variedade de comércios, especialmente restaurantes e bares, além de universidades e grandes redes de hipermercados. E você, quer conhecer a história de qual bairro da cidade do Natal?

A chegada de Pedro Álvares Cabral às terras brasileiras marcou o encontro dos europeus com os povos nativos que já habitavam a região. De começo, os índios foram escravizados. O reconhecimento de que eram brasileiros com direito à terra veio de forma lenta, graças à atuação de personagens como Filipe Camarão, que ainda no período colonial, lutou bravamente ao lado de negros e brancos em defesa do Brasil. Nascido por volta de 1600 na região que hoje corresponde ao Rio Grande do Norte, ainda menino, ele foi convertido ao cristianismo e batizado pelos jesuítas como Antônio Filipe Camarão.

Assumiu alguns dos costumes dos brancos, aprendeu a ler e escrever em português, latim e até em holandês. Trajava se à moda dos portugueses e quando estava com os indígenas trajava se à moda dos indígenas. Filipe Camarão era uma forma de intermediário cultural.

Por sua liderança entre as tribos, assumiu posição de comando na expulsão dos invasores que ocuparam o nordeste durante o século XVII. A chegada dos estrangeiros relacionava-se diretamente com a disputa pelo açúcar e tinha ligação também com a crise da sucessão em Portugal. A partir de acordos com os holandeses, Portugal obtinha empréstimos de capital, oferecendo em troca os direitos de refino do açúcar e distribuição no mercado europeu. Mas quando em 1580, o trono português passou para a Coroa espanhola, a situação mudou. Por serem rivais dos espanhóis, os holandeses perderam o comércio de açúcar e foram proibidos de aportar em terras portuguesas. Diante dos prejuízos, elaboraram um plano para atacar as colônias no além mar.

O primeiro ataque ao Brasil aconteceu em 1624, na Bahia. Os invasores conseguiram ocupar Salvador, mas ficaram cercados dentro da cidade e foram expulsos pouco tempo depois. Em 1630, aconteceu a segunda investida: os holandeses chegaram ao litoral pernambucano com uma esquadra de 56 navios. Sem recursos para a resistência, Matias de Albuquerque retirou a população da cidade e incendiou os armazéns do Porto, evitando que o açúcar ali guardado caísse nas mãos do inimigo. A resistência pernambucana não durou muito. Com o tempo, os senhores de engenho decidiram aceitar a influência estrangeira, já que os invasores traziam dinheiro para investir no Brasil. Graças ao apoio de Domingos Fernandes Calabar e a habilidade militar holandesa, em 1634 a Companhia das Índias Ocidentais superou as forças luso brasileiras e instalou certa estabilidade na região. Era a conquista da capitania mais rica da colônia portuguesa.

A serviço da Companhia das Índias Ocidentais. O conde alemão João Maurício de Nassau chegou à cidade do Recife em 1637. Trouxe consigo um grande contingente militar e tentou novamente ocupar Salvador, mas não superou as forças luso brasileiras. Na batalha baiana, outra vez, Filipe Camarão liderou tropas contra os holandeses. Nassau decidiu então adotar outras estratégias. A primeira medida foi restabelecer a produção de açúcar em Pernambuco a partir da concessão de empréstimos. Além de obter lucros, ele queria também formar uma colônia holandesa no Brasil. Apesar das guerrilhas, expandiu o domínio da Companhia das Índias em todo o litoral nordestino, do Maranhão até a foz do Rio São Francisco.

Parte do lucro holandês com o açúcar estava reservado a Nassau. Daí sua disposição em estimular o crescimento da área conquistada. Realizou diversas obras de urbanização no Recife: construiu vilas, palácios e pontes. Para conquistar simpatia, garantiu a liberdade política e de culto. Com isso, permitiu a vinda dos primeiros judeus ao Brasil. Em Pernambuco, eles ergueram a primeira sinagoga das Américas. As potencialidades da terra conquistada foram estudadas por uma comitiva trazida por Nassau. Albert Eckhout, Frans Post e Gaspar Barleus preocupavam-se em registrar detalhadamente os aspectos naturais do Brasil holandês. Estes registros assumiram um caráter científico e ficaram conhecidos em toda a Europa.

No interior do Nordeste, Filipe e sua mulher, Clara Camarão seguiam empenhados em catequizar índios que haviam abraçado o calvinismo introduzido pelos holandeses. Ele agia como porta voz das tribos na luta para eliminar a escravidão a que estavam submetidos.

“Era o momento no qual os indígenas estavam tentando entender aquela ordem colonial, entender aqueles que chegavam na sua terra e tentar negociar com eles. Essa é a posição do Filipe Camarão. Ele está dentro da ordem e ao mesmo tempo está fora. E está tentando entender como os portugueses se comportavam para operar com aquela gramática política e permitir que o seu povo, ao conhecê-la, tivesse um elemento de negociação. A gente pode considerar esse papel do Filipe Camarão um papel de negociação, de busca, de espaço para garantir e proteger aqueles que eram iguais a ele, da sua própria etnia ou população e, com isso, garantir, evidentemente, espaços maiores de proteção e vigilância com relação à escravidão que era praticada, então, contra os indígenas”, segundo explica o historiador Marcos Magalhães.

Após a revolução nacionalista, o trono português foi restaurado na figura do rei João IV. O novo monarca resolveu encerrar o embargo contra os Países Baixos. Na mesma época, a Companhia das Índias Ocidentais decidiu iniciar a cobrança dos empréstimos feitos às elites pernambucanas. Por discordar da decisão, Nassau voltou à Europa. Era o momento esperado pelos senhores de engenho que, mesmo sem apoio formal da coroa portuguesa, começaram a se organizar para expulsar os invasores. O movimento eclodiu em 1645 e ficou conhecido como a Insurreição Pernambucana. Com a volta dos combates, Camarão foi novamente chamado a lutar. Tomou parte das forças brasileiras na Batalha das Tabocas, ao lado de Vidal de Negreiros e Henrique Dias. Em 1648, assumiu a liderança da ala direita do Exército dos Independentes, comandando a tropa de índios na primeira Batalha dos Guararapes. Os holandeses não resistiram após a vitória brasileira, foi agraciado com o título de Dom e a Comenda da Ordem de Cristo. Ferido em combate, faleceu pouco depois. As lutas prosseguiram e o exemplo de Filipe Camarão foi seguido por vários outros índios e os holandeses foram expulsos meses depois.

Em 2020, o trio formado por Herbert Vianna (guitarra e voz), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria) dá início a um novo espetáculo, “Paralamas Clássicos”, em que olham para a própria história sob o filtro dos sucessos absolutos. No palco junto com eles, estão os três músicos que acompanham a banda há décadas: João Fera (teclados), Monteiro Jr. (saxofone) e Bidu Cordeiro (trombone).

A banda selecionou 33 faixas que sobrevoam as quase quatro décadas de carreira, numa viagem que começa pelo disco de estreia, “Cinema Mudo” (1983), e passa pelo mais recente álbum, “Sinais do Sim” (2017). O trajeto entre um ponto e outro é a história dos Paralamas contada em forma de música.

Estão lá, por exemplo, as canções políticas que nos ajudam a entender a história recente do Brasil: “Alagados”, “O Beco”, “Perplexo”, “O Calibre”. Também não faltam

músicas que cantam o amor em suas mais diversas facetas, como “Meu Erro”, “Lanterna dos Afogados”, “Aonde Quer Que Eu Vá”, “Seguindo Estrelas”. Fora “Vital”, “Óculos”, “Ela Disse Adeus”, faixas tão peculiares quanto atemporais.

O repertório estrelado de “Paralamas Clássicos” é também um passeio pela variedade rítmica do grupo, certamente a formação que mais misturou gêneros musicais no país. É possível ver a influência do rock inglês no começo da carreira (“Fui Eu”, “Mensagem de Amor”), do reggae e do dub (“A Novidade”, “Melô do Marinheiro”), do requinte pop que se destacou na produção dos anos 90 (“Tendo a Lua”, Busca Vida”), o diálogo com a música latina (“Trac-Trac”, “Lourinha Bombril”)…

É também a chance de testemunhar três músicos excepcionais que, a despeito da longa lista de serviços prestados, continuam produzindo uma das performances ao vivo mais vigorosas de que se tem notícia.

Em “Caleidoscópio”, por exemplo, é impactante assistir a Herbert Vianna tocando guitarra e dirigindo a canção através de solos com sotaque blues. Vale focalizar João Barone em “O Beco”, apenas um entre os muitos momentos do show em que sua destreza salta aos olhos. Ou acompanhar o grave absurdo que sai do baixo de Bi, fazendo a cama sonora do show do início ao fim.

Em 2023, ao completar 40 anos de carreira, os Paralamas escolhem comemorar onde mais se sentem em casa: nos palcos, transformando cada show em uma nova festa de aniversário, não importa se numa praça do interior ou no festival Lollapalooza – onde, aliás, o show dos Paralamas foi eleito um dos melhores de todo o festival, tanto pela crítica quanto pelo público. E aí nada melhor que a turnê da vez seja justamente a “Paralamas Clássicos”, que traz os hits dessas 4 décadas e algumas surpresas.

Muito mais do que um show, “Paralamas Clássicos” é a história de uma paixão que se renova: da banda pelos palcos, do público pela banda, e de ambos pela obra.

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
https://uhuu.com/evento/rn/natal/paralamas-do-sucesso:-classico-40-anos-12296

Duração: 90 minutos.
Classificação: 14 anos. Acesso de menores somente acompanhados dos pais ou maior responsável.

Natal destaca-se como um dos locais favoritos tanto para os turistas brasileiros como para os visitantes internacionais que visitam o Brasil. Com uma diversidade de atividades para satisfazer todos os interesses, não é de se surpreender que seja um destino tão apreciado. Para os amantes de aventura ou aqueles que apreciam um refrescante mergulho em uma lagoa, com uma vista panorâmica deslumbrante, a Lagoa de Jacumã surge como uma visita obrigatória, sendo um dos passeios emblemáticos da cidade de Natal.

A pouco mais de 30 km capital, a Lagoa de Jacumã tem uma oferta variada de atividades para todos os gostos e idades, suficientes para um dia inteiro de lazer. Com águas cristalinas envolvidas pela exuberante Mata Atlântica, a Lagoa de Jacumã emerge como um verdadeiro paraíso natural no município de Ceará-Mirim, no Rio Grande do Norte. Uma opção de lazer que oferece tranquilidade, beleza natural e aventura, a lagoa tem sido, gradualmente, descoberta por turistas que buscam um refúgio para escapar do ritmo frenético da vida moderna.

Diversão e adrenalina na Lagoa de Jacumã

Os turistas podem optar por um passeio tranquilo de pedalinho ou se aventurar em uma emocionante descida de esquibunda (ou skibunda), uma prancha para escorregar sobre as dunas até a lagoa, proporcionando momentos radicais e de muita diversão. No esquibunda a pessoa irá sentada e com as mãos para trás, sentindo as dunas enquanto desce. Já o aerobunda adiciona um elemento aéreo à experiência, onde os aventureiros descem por um cabo aéreo até atingir a água. Tudo feito com muita segurança. O skiágua, por sua vez, é uma modalidade aquática que permite que os visitantes deitem sobre uma prancha e deslizem em uma lona até a água da lagoa, tendo uma sensação refrescante e de bastante adrenalina. E por último, o skibóia combina a emoção do esqui com a diversão de descer a duna em uma bóia. É uma atividade perfeita para a família!

Além dessas atividades, a Lagoa de Jacumã também oferece outras opções de lazer como passeios de caiaque, pedalinho, stand up paddle e áreas para relaxamento, onde os visitantes podem desfrutar do sol e da paisagem natural. A região conta ainda com infraestrutura turística que inclui restaurantes e barracas, oferecendo comodidade e conforto aos turistas. Com suas águas cristalinas e paisagem de tirar o fôlego, a Lagoa de Jacumã se destaca como um dos pontos turísticos mais atrativos do Rio Grande do Norte, proporcionando uma experiência inesquecível para todos os que a visitam. Seja para os amantes de esportes radicais ou para aqueles que buscam um lugar tranquilo para relaxar, a Lagoa de Jacumã é, sem dúvida, um destino imperdível.

Com tantos atrativos, não é surpresa que a Lagoa de Jacumã esteja começando a chamar a atenção dos turistas. Mesmo assim, a área tem sido preservada e mantida em seu estado natural graças aos esforços dos moradores e da administração local. Os esforços para a preservação do local incluem medidas como a proibição da pesca e a promoção de ações de educação ambiental. O resultado é um local que não só oferece uma beleza natural deslumbrante, mas também contribui para a conservação do meio ambiente e a promoção do desenvolvimento sustentável.

Djavan retorna aos palcos em março de 2024 para começar a despedida da turnê ‘D’, que percorrerá até julho todas as regiões do país. Desde que iniciou a temporada no início de 2023, o cantor realizou mais de 50 shows no Brasil, na Europa e nos Estados Unidos, com casas cheias por onde passou. Ainda no ano que vem, o alagoano lançará o registro audiovisual da estreia da turnê, quando levou mais de 30 mil pessoas à apresentação em Maceió.

Homônimo ao seu 25º álbum de estúdio, lançado em agosto de 2022, o espetáculo traz faixas do último trabalho, como ‘Num Mundo de Paz’ e ‘Iluminado’, além de mais de 20 sucessos de todas as fases de sua discografia. Embora sempre renove a lista de clássicos de uma turnê para a outra, Djavan ressalta que “músicas como ‘Sina’ e ‘Flor de Lis’ têm lugar cativo em todos os shows, porque “são canções que o povo ama”. Para ele, o maior desafio na concepção de um novo espetáculo é “desenhar um roteiro equilibrado e diverso”.

“O mais difícil é construir um show que conecte o público do começo ao fim com a mesma energia e fluidez”, conta. “Buscamos um formato que combina o clima solar e festivo de ‘D’ com os velhos sucessos. Isso, por si, já traz uma diversidade sonora muito grande.”

O artista reúne mais uma vez um time de músicos que o acompanhou em diferentes fases da trajetória, todos eles presentes também nos créditos de ‘D’, no qual experimentou com diferentes formações em cada faixa. No palco, a voz e violão de Djavan ganham o reforço de Marcelo Mariano (baixo e vocal), Felipe Alves (bateria), João Castilho (guitarra, violão e vocal), Paulo Calasans (piano, teclado e vocal), Renato Fonseca (teclado e vocal), Jessé Sadoc (trompete, flugelhorn e vocal) e Marcelo Martins (saxofone, flauta e vocal).

“A sonoridade depende mesmo é do repertório escolhido e da cara que queremos dar para cada música. Mesmo sendo uma formação parecida com a da penúltima turnê, sempre trabalhamos para fazer com que o espetáculo soe bem original e distinto dos outros”, explica.

Para o conceito visual, o cantor aposta novamente na cenografia de Gringo Cardia, na iluminação de Césio Lima e Mari Pitta e no desenho de luz de Serginho Almeida, repetindo parcerias bem-sucedidas realizadas em shows anteriores, enquanto Marina Franco se junta ao time na direção de figurino, juntamente com o estilista convidado Lucas Leão.

O projeto concebido por Gringo celebrará a diversidade do povo brasileiro, em dois diferentes formatos: um cenário físico, que acompanhará o cantor na maioria das apresentações, e outro com projeções no telão de led. O primeiro traz painéis criados pelos artistas Daiara Tukano, Heloisa Hariadne e Yermollay Caripoune, e o segundo exibe obras de um notável time de nove artistas – composto majoritariamente por negros e indígenas, muitos oriundos da periferia: Aislan Pankararu, Daiara Tukano, Heloisa Hariadne, João Farkas, Marcela Cantuária, Mulambo, Pedro Neves, Nação Kuikuros | Takumã e Yermollay Caripoune.

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
https://uhuu.com/evento/rn/natal/djavan-turne-d-12493

Duração: 90 minutos.
Classificação: Livre. Acesso de menores somente acompanhados dos pais ou maior responsável.