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João Fernandes Campos Café Filho, nascido em Natal no dia 3 de fevereiro de 1899, foi um renomado advogado e político brasileiro. Ele se destacou como o 18º presidente do Brasil, ocupando o cargo de 24 de agosto de 1954 até 8 de novembro de 1955. Antes disso, entre 1951 e 1954, exerceu a função de 13º vice-presidente brasileiro e, simultaneamente, presidiu o Senado Federal. Café Filho tem a distinção de ser o único natalense e o primeiro protestante a assumir a presidência brasileira. Junto com Ernesto Geisel, são os únicos presidentes protestantes do país. Além disso, ele foi o primeiro presidente nascido após a Proclamação da República.

Nascido no Rio Grande do Norte, Café Filho começou sua carreira como jornalista na juventude. Entre os anos de 1918 e 1919, destacou-se como o primeiro goleiro do Alecrim Futebol Clube. Ele detém a notável distinção de ser o único presidente brasileiro que atuou como jogador de futebol em competições adultas. Na esfera política, Café Filho esteve ativamente envolvido na campanha da Aliança Liberal em 1930. Em 1933, fundou o Partido Social Nacionalista (PSN) no Rio Grande do Norte. Anos depois, associou-se à criação do Partido Social Progressista, ligado a Ademar Pereira de Barros. Foi eleito deputado federal em 1934 e 1945.

No entanto, seu ativismo político não foi sem desafios. Em face de suas constantes denúncias na Câmara sobre a possibilidade de um golpe, Café Filho enfrentou represálias. Em 14 de outubro de 1937, sua casa foi alvo de uma invasão policial e seu cunhado, Raimundo Fernandes, foi detido. Para evitar sua própria prisão, Café Filho se manteve em ocultação até 16 de outubro. Com a ajuda do deputado José Matoso de Sampaio Correia, conseguiu asilo político na embaixada da Argentina e, posteriormente, exilou-se no país vizinho de novembro de 1937 a maio de 1938.

Café Filho nas eleições de 1950

No pleito de 1950, Ademar de Barros, governador de São Paulo e líder do Partido Social Progressista (PSP), condicionou seu apoio à candidatura presidencial de Getúlio Vargas à indicação de Café Filho para a vice-presidência. Essa imposição encontrou resistência em Getúlio, uma vez que Café Filho era visto com desconfiança por militares e pela igreja católica, por ser percebido como um político de inclinações esquerdistas. Em sua trajetória, Café Filho se opôs à aplicação da Lei de Segurança Nacional em 1935 e, em outubro de 1937, posicionou-se contra o estado de guerra proposto com base no Plano Cohen, um documento falso usado para justificar a instauração da ditadura do Estado Novo. No parlamento, advogou contra a anulação do registro do PCB e a cassação dos mandatos dos parlamentares comunistas. Era também um fervoroso defensor da legalização do divórcio.

Incomodado com a hesitação de Getúlio, Ademar foi incisivo em sua mensagem à mídia: “A eleição de Vargas depende do PSP”, declarou. E, de forma determinada, acrescentou: “A candidatura do Café Filho a vice-presidente será mantida, independentemente dos obstáculos”. Diante dessa pressão, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) só oficializou a candidatura de Café Filho junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na data limite para o registro eleitoral. Mesmo formando a mesma chapa, a desconfiança entre Getúlio e Café Filho permaneceu evidente.

Em 1950, as votações para presidente e vice-presidente eram separadas. Ainda assim, Café Filho sagrou-se vitorioso na corrida pela vice-presidência, superando o segundo colocado, Odilon Duarte Braga da União Democrática Nacional (UDN), por uma margem de 200 mil votos. Adicionalmente, Café Filho foi reeleito como deputado federal pelo Rio Grande do Norte (conforme permitido pela legislação eleitoral da época). Ele se destacou ao receber mais de 19 mil votos, superando renomados políticos do estado, como Aluízio Alves, Djalma Marinho, Valfredo Gurgel, Jerônimo Dix-huit Rosado e José Augusto Bezerra de Medeiros.

Café Filho como vice-presidente do Brasil

Durante seu mandato como vice-presidente do Brasil, Café Filho também desempenhou o papel de presidente do Senado Federal de 1951 a 1954. Em reconhecimento ao seu serviço e mérito, foi homenageado com a Grã-Cruz da Ordem Militar da Torre e Espada, uma honraria portuguesa, em 20 de setembro de 1951.

No cenário de instabilidade que se seguiu ao atentado da rua Tonelero, o Brasil enfrentou uma intensa crise política. Em meio a essa turbulência, Café Filho propôs a Getúlio Vargas que ambos entregassem seus cargos ao mesmo tempo, possibilitando a formação de um governo interino de coalizão. Vargas, ponderando a proposta, buscou o conselho de amigos, inclusive o ministro da justiça, Tancredo Neves. Neves aconselhou Vargas a descartar a sugestão, considerando-a uma estratégia astuta de Café Filho. Após refletir, Getúlio comunicou a Café Filho sua decisão de permanecer no cargo. Em resposta, Café Filho declarou que, uma vez que sua sugestão foi recusada, ele não se sentia mais compelido a manter sua lealdade inabalável a Getúlio e ressaltou: “Se por algum motivo o senhor deixar este palácio, é meu dever constitucional assumi-lo”.

Café Filho foi presidente do Brasil

Após o trágico suicídio de Vargas em 24 de agosto de 1954, Café Filho assumiu a presidência, mantendo-se no cargo até novembro de 1955. Em abril daquele ano, ele foi honrado com a Grã-Cruz da Banda das Três Ordens. Durante seu mandato, destacou-se pela adoção de políticas econômicas liberais, lideradas pelo economista Eugênio Gudin. Este era um firme defensor de medidas econômicas ortodoxas e propôs a redução de gastos públicos, o limite de crédito, a criação de uma taxa única de eletrificação e a retenção automática do imposto de renda sobre salários, sempre visando combater a inflação.

Contudo, divergências surgiram e, em abril, Gudin renunciou. As razões incluíam descontentamentos locais com as políticas cambiais e demandas políticas do governador de São Paulo, Jânio Quadros. O sucessor de Gudin foi José Maria Whitaker, que enfrentou desafios significativos em sua gestão, resultando em sua renúncia em outubro de 1955. Mário Leopoldo Pereira da Câmara assumiu o posto até janeiro do ano subsequente.

Conforme registros da Presidência, seu governo teve outras realizações notáveis, como a criação da Comissão para determinar o local da nova capital federal, a inauguração da usina hidrelétrica de Paulo Afonso e o estímulo ao investimento estrangeiro, impulsionando o processo de industrialização do país. Visando a coesão e o apoio parlamentar, Café Filho sempre enfatizava o caráter temporário de sua gestão e sua falta de ambições políticas maiores. Seu mandato foi, assim, marcado por uma postura conciliatória, contando com a colaboração de militares, empresários e políticos.

Em novembro de 1955, Café Filho teve que se afastar da presidência por problemas de saúde. Em seu lugar, assumiu Carlos Luz, presidente da Câmara, que foi rapidamente deposto após tentar barrar a posse do presidente eleito, Juscelino Kubitschek.

Após sua passagem pela presidência, Café Filho dedicou-se ao ramo imobiliário no Rio de Janeiro. Em 1961, a convite do governador Carlos Lacerda, aceitou a posição de ministro no Tribunal de Contas da Guanabara, onde atuou até sua aposentadoria em 1969. Café Filho faleceu no Rio de Janeiro em 20 de fevereiro de 1970. Em suas memórias, ele confessou: “Admito que não estava preparado para ser presidente, e acredito que ninguém realmente esteja”. Sua partida foi lamentada por diversas personalidades, incluindo o almirante Augusto Rademaker, vice-presidente do Brasil na época, e Bento Munhoz da Rocha, ex-governador do Paraná, que expressou seu pesar dizendo que sentia a perda “como a de um inestimável aliado”. Café Filho foi enterrado no Cemitério de São João Batista, situado no Rio de Janeiro.

A expressão “Papa Jerimum,” usada para se referir aos habitantes do estado do Rio Grande do Norte, tem sua origem na época das Capitanias Hereditárias. A expressão “Papa-Jerimum” pode trazer à mente imagens da culinária e cultura do Rio Grande do Norte, mas o maior folclorista do Brasil, Luís da Câmara Cascudo, oferece uma perspectiva surpreendente. Segundo Cascudo, o jerimum nunca foi um alimento característico do Rio Grande do Norte. Durante muito tempo, o estado comprou a abóbora de seus vizinhos, Paraíba e Pernambuco.

Na segunda metade do século XVIII, uma prática econômica notável emergiu em várias regiões do Brasil: o uso de alimentos como moeda de troca. Esta forma de comércio ilustra a diversidade e a criatividade das economias locais da época, adaptando-se às realidades e recursos disponíveis em cada estado. Nos estados do Maranhão e Ceará, o novelo de algodão fiado foi utilizado como moeda de troca durante esse período. O algodão, então uma commodity significativa, tornou-se mais do que apenas uma matéria-prima para tecidos; ele representou um meio tangível de troca no comércio diário. Mais tarde, a farinha de mandioca também assumiu esse papel, refletindo sua importância na dieta e na economia local.

Ainda mais ao norte, no estado do Pará, a moeda de troca assumiu uma forma ainda mais curiosa: pacotes de ovas de tainha. As ovas de tainha, um recurso marinho valorizado, não apenas serviam como alimento, mas também como um meio de troca em um sistema econômico único. Esses exemplos ilustram a maneira inventiva e adaptável com que diferentes regiões do Brasil responderam às necessidades econômicas da época. A utilização de alimentos como moeda de troca não era apenas uma curiosidade histórica, mas uma solução prática e culturalmente significativa para as comunidades que exploraram esses métodos.

O estudo dessas práticas oferece uma janela fascinante para a vida econômica e social do Brasil durante o século XVIII, destacando a complexidade e a riqueza das tradições locais que continuam a moldar a identidade nacional até hoje.

Segundo Câmara Cascudo, o termo nasceu durante a “desastrada” administração de Lopo Joaquim de Almeida Henriques, que governou a capitania do Rio Grande entre 1802 e 1806. Sua gestão foi marcada por controvérsias e decisões questionáveis, culminando em sua exoneração. O episódio que selou o destino de Henriques foi sua ordem de retirada imediata, emitida pelo Capitão-General de Pernambuco, Caetano Pinto de Miranda Montenegro. Esse momento histórico deixou uma marca duradoura na memória cultural da região, dando origem à expressão “papa-jerimum.”

Diz-se que Lopo Joaquim “mandou fazer roçados de mandioca pela tropa em lugares por onde hoje se estende a cidade, e plantações de melancia, de que tirava a parte do leão” (Gonçalves Dias). Lopo também teria cultivado jerimuns/abóboras.

“Não se fala em jerimum e menos ainda que o governador pagasse tropa e funcionários com os produtos de sua lavoura. Não há outra oportunidade para a criação da lenda e não existe um único documento oficial em que esse episódio seja mencionado. Puro folclore!”, cita Cascudo.

O Norte-Rio-Grandense é denominado papa-jerimum (abóbora) porque diz a lenda ter sido com esse fruto que pagavam-se aos funcionários da Capitania. No ano de 1906, uma coluna provocativa no famoso Jornal Diário de Natal chamou a atenção dos leitores e acrescentou uma nova dimensão à lenda dos “papa-jerimum”. Na coluna intitulada “De meu canto”, o autor, escrevendo sob o pseudônimo “Neto”, fez uma alegação notável sobre a situação política local. Ele publicou a pretensão do então governador Pedro Velho de pagar aos funcionários com salários em atraso usando jerimuns, uma alusão clara ao polêmico presidente de província Lopo Joaquim, citado anteriormente. Essa comparação não era apenas uma crítica à administração de Pedro Velho, mas também uma referência irônica à história associada a Lopo Joaquim.

Então o apelido pegou e vive até hoje. O folclorista conta que Francisco Gomes da Rocha Fagundes (conhecido como Chico Gordo), senador pelo Rio Grande do Norte em 1899, ouviu em pleno Senado a piada do “jerimum fiduciário”. O senador deu uma resposta feliz: “Paga com jerimum, mas paga! E o Estado de V. Excia. fica devendo!”.

A ligação exata entre essa administração e a expressão permanece um assunto de especulação e debate. No entanto, a análise de Cascudo nos leva a uma compreensão mais profunda do contexto e da complexidade dos eventos da época. Em vez de uma simples alcunha, “papa-jerimum” se tornou um símbolo de uma era e de um governo específico, refletindo as tensões e os desafios políticos do Rio Grande do Norte no início do século XIX. É um lembrete da maneira como as palavras e as expressões podem capturar e preservar momentos cruciais da história, tornando-se parte da identidade cultural de uma região.

Nascido e criado em Macau, uma pequena cidade no Rio Grande do Norte, no Brasil, Charlingtonglaevionbeecheknavare dos Anjos Mendonça tem uma rotina típica dos habitantes locais: é casado, tem duas filhas, trabalha como encanador industrial, adora uma boa partida de futebol e curte o carnaval como ninguém. Mas seu nome inusitado de 32 letras, seguido de um sobrenome duplo, sempre chamou atenção em sua cidade e se tornou motivo de orgulho.

A escolha do nome partiu de seu pai, que sempre apreciou nomes exclusivos e diferentes mas o significado sempre foi um mistério. “Ele sempre gostou de nomes exóticos e queria que eu tivesse um que fosse único. No início, era difícil para as pessoas pronunciarem, mas agora todos na cidade já se acostumaram”, conta Mendonça, que geralmente é chamado pelos amigos e pelos vizinhos de ‘Chachá’, uma versão abreviada e mais prática do seu nome completo.

A vida de Charlingtonglaevionbeecheknavare é cheia de anedotas divertidas relacionadas ao seu nome. Como aquela vez em que um atendente de telemarketing passou mais de cinco minutos tentando pronunciá-lo corretamente. Quando sua matrícula na escola teve que ser refeita porque seu nome não cabia no formulário ou mesmo quando precisou ir a Recife para criar o seu CPF. Apesar desses pequenos obstáculos, Chachá sempre levou a situação com bom humor. “Às vezes, é uma chatice, mas eu gosto do meu nome. É único, assim como eu”, afirma, rindo.

A história do nome mais longo do Brasil é uma curiosidade que transcende as fronteiras de Macau e chega a todo o país, refletindo a diversidade e singularidade da cultura brasileira. Nesse sentido, a figura de Charlingtonglaevionbeecheknavare dos Anjos Mendonça se torna um símbolo de uma nação que, em sua pluralidade, sempre encontra espaço para o único e o inusitado.

E o que Chachá aconselha para aqueles que se deparam com a singularidade de seu nome? “Sorriam e tentem pronunciar. É só um nome, afinal. E, se você não conseguir, pode me chamar de Chachá”, conclui com um sorriso.

O termo “potiguar” tem origem na língua indígena tupi-guarani, falada pelos nativos que habitavam o território brasileiro antes da chegada dos portugueses. “Poti” significa camarão, e “guar” é uma terminação que indica a procedência ou a atividade de alguém. Assim, “potiguar” pode ser traduzido como “comedor de camarão” ou “aquele que vem da terra do camarão”.

Essa denominação faz sentido, já que o camarão tem grande importância para o estado do Rio Grande do Norte, tanto do ponto de vista econômico quanto cultural. O litoral potiguar é rico em camarões, e a pesca dessa espécie é uma das principais atividades econômicas da região, especialmente nas áreas costeiras. Além disso, o camarão é um ingrediente tradicional na culinária potiguar, presente em diversas receitas típicas.

A adoção do termo “potiguar” para identificar os habitantes do estado remonta à época da colonização portuguesa. Os primeiros colonizadores encontraram na região uma população indígena que se dedicava à pesca e à coleta de camarões, e que tinha como uma de suas principais fontes de alimento. A partir dessa convivência, o termo passou a ser usado também para se referir aos próprios colonizadores e, posteriormente, aos habitantes nascidos na região. O uso da palavra “potiguar” como forma de identidade cultural se fortaleceu ao longo dos anos, e hoje é motivo de orgulho para os natalenses. Essa identidade está presente em diversos aspectos da vida cotidiana, como na música, na literatura, na arte e no esporte.

O folclore potiguar é rico em lendas e tradições que refletem a história e a diversidade cultural do estado. Uma das mais conhecidas é a lenda do “Cabo de São Roque”, que conta a história de um navegador português que teria aportado na região e fundado a cidade de São Roque do Cabo, hoje conhecida como Natal. Outras lendas e tradições envolvem personagens como a “Mulher de Luz”, que seria uma aparição misteriosa que assombrava as praias potiguares, e a “Mãe d’Água”, uma entidade que protegeria os pescadores e garantiria a abundância de peixes e camarões.

A música potiguar também é uma expressão importante da cultura local. Artistas como Carlos Alexandre, Elino Julião e Marina Elali se destacam no cenário musical do estado, e suas músicas são marcadas por ritmos e temáticas regionais. O forró, o baião e o xote são alguns dos ritmos mais populares no Rio Grande do Norte, e sua presença é constante nas festas e eventos culturais.

Na literatura, escritores potiguares como Câmara Cascudo, Auta de Souza e Nei Leandro de Castro contribuíram para enriquecer a cultura brasileira com suas obras, que retratam a vida, as tradições e os costumes do povo natalense. Câmara Cascudo, por exemplo, é autor de importantes obras de pesquisa folclórica e antropológica, como “Dicionário do Folclore Brasileiro” e “História da Alimentação no Brasil”.

A arte potiguar também é rica e diversificada, contando com pintores, escultores e ceramistas de renome, como Newton Navarro, Dorian Gray e Francisco Benício. Eles expressam em suas obras a paixão pelas cores, formas e paisagens da terra potiguar, criando peças que traduzem a identidade e a essência desse povo. No esporte, o futebol é a grande paixão dos potiguares. Os dois principais times do estado, América Futebol Clube e ABC Futebol Clube, protagonizam uma das maiores rivalidades do futebol nordestino. Além disso, o Rio Grande do Norte também é berço de atletas de outras modalidades, como o surfista Ítalo Ferreira e a jogadora de vôlei de praia Talita Antunes, que se destacam no cenário nacional e internacional.

Em resumo, ser potiguar é motivo de orgulho para os habitantes de Natal e de todo o Rio Grande do Norte. O termo, que tem origem no tupi-guarani e faz referência ao camarão, um dos símbolos da região, se transformou em uma identidade cultural que engloba aspectos como folclore, música, literatura, arte e esporte. Ao visitar Natal e conhecer sua rica cultura e tradições, você certamente entenderá por que os potiguares têm tanto orgulho de suas raízes e de sua terra natal.