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Parnamirim Field

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Situado em 1943, na cidade de Parnamirim, no Rio Grande do Norte, os Estados Unidos estabelecem a “Parnamirim Field”, sua maior base militar externa durante a Segunda Guerra Mundial. Esta base se torna um ponto de passagem para milhares de soldados americanos, cuja presença desencadeia mudanças significativas nas dinâmicas familiares locais trazendo não somente dólares e eletrodomésticos mas também o glamour de uma cultura de Hollywood, a música das grandes bandas e a sensualidade de cantoras e atrizes famosas. Dentro desse contexto, a história se desenrola em torno de uma família de classe média, os Sandrini, que são abalados pelas novas circunstâncias: amores inesperados, reflexos de intrigas políticas, desafios aos preconceitos e testes para a coragem.

O filme possui uma constelação de estrelas como: Betty Faria, José Wilker, Paulo Gorgulho, Caio Junqueira, Edson Celulari, Ney Latorraca, Cláudio Mamberti, Silvio Guindane, Louise Cardoso, Catarina Abdala, Cláudia Mauro, Diogo Vilella, Louise Cardoso, Felipe Martins, Raul Gazolla entre dezenas de outros grandes atores e atrizes brasileiros. Assista ao filme agora mesmo no YouTube:

Direção: Buza Ferraz, Luiz Carlos Lacerda
Roteiro: Joaquim Assis, Buza Ferraz

Relatos históricos revelam que foram os natalenses os primeiros brasileiros a conhecer a goma de mascar, na década de 1940, quando a base aérea de Parnamirim Field, situada na capital potiguar, tornou-se um importante ponto estratégico durante a Segunda Guerra Mundial.

Foi nesse período de intensa movimentação de soldados americanos que a goma de mascar, já bastante popular nos Estados Unidos, chegou à Natal. Durante o período conturbado da Segunda Guerra Mundial, a goma de mascar começou a ser comercializada como um meio para aliviar o estresse tanto dos civis quanto dos militares americanos. Foi após a guerra que a comercialização de chicletes realmente se intensificou. Com o encerramento do grande conflito, as resinas naturais que compunham o produto foram substituídas por derivados sintéticos provenientes do petróleo, uma alteração motivada pelo custo de produção.

Entre outras inúmeras suposições para esse fenômeno, algumas sugerem que os militares norte-americanos costumavam dar gomas de mascar como presente aos moradores locais da cidade do Natal, principalmente às crianças, que ficaram fascinadas com o produto desconhecido. À medida que o tempo passava, a goma de mascar passou a ser amplamente aceita e apreciada pelos natalenses e posteriormente por todo o Brasil. Em muitos casos, era vista como uma novidade exótica, um símbolo de status, dado o seu vínculo com os soldados americanos.

Entretanto, a popularização da goma de mascar não se deu sem controvérsias. Na época, era comum acreditar que engolir a goma poderia causar danos à saúde, e muitos pais proibiam os filhos de consumi-la. Apesar dos temores iniciais, a goma de mascar ganhou popularidade gradualmente. Hoje, a goma de mascar é consumida em larga escala em todo o país. Seja para refrescar o hálito, aliviar o estresse, ou apenas por puro prazer, o hábito perdura.

Assim, ao saborear uma goma de mascar, lembre-se de sua história. Uma tradição que começou em um contexto de guerra, mas que se transformou em um hábito pacífico e prazeroso, um pequeno lembrete da nossa capacidade de adaptar e adotar novas práticas, mesmo nas circunstâncias mais improváveis.