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Natal

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Um dos espetáculos mais deslumbrantes e admirados da Astronomia, o eclipse solar, será claramente visível em Natal e em outras duas capitais do Nordeste em outubro deste ano. Para além da “cidade do sol”, algumas localidades em Pernambuco e Paraíba também poderão testemunhar o ocultamento transitório do nosso astro rei.

Um eclipse solar anular ocorre quando o diâmetro percebido da Lua é menor do que o do Sol, criando a aparência de um anel ao redor do sol e obscurecendo a maior parte de sua luz. Esse tipo de eclipse é percebido como um eclipse parcial numa região de milhares de quilômetros de extensão. Este fenômeno poderá ser presenciado na América do Norte, com exceção de uma parte da Groenlândia, em toda a América Central, e na América do Sul, à exceção das regiões mais ao sul do Chile e da Argentina.

As capitais brasileiras de Natal e João Pessoa terão o privilégio de observar o eclipse com a maior intensidade. Natal proporcionará a melhor visibilidade para o evento, com 95,3% do disco solar coberto. Em João Pessoa e Recife, a cobertura do disco solar chegará a 94,9% e 92,2%, respectivamente. Em Natal, o eclipse se iniciará às 15h29, alcançando seu ápice às 16h45, momento em que a magnitude será de 0,953. O período de anularidade máxima, com duração de 3 minutos e 33 segundos, ocorrerá entre 16h43m51s e 16h47m24s. Em João Pessoa, o eclipse terá início às 15h31, com o máximo do evento observado às 16h45, quando a magnitude atingirá 0,949. A fase de anularidade máxima durará 3 minutos e 4 segundos, de 16h45m07s a 16h48m11s. Outras cidades que experimentarão a máxima magnitude do eclipse incluem Campina Grande, Juazeiro do Norte, Araguaína, Parauapebas, Caicó e São Félix do Xingu.

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, o eclipse será observado em sua forma parcial. Em Chuí, a cidade com a menor magnitude do eclipse entre todas as cidades brasileiras, este atingirá sua máxima de 0,176 às 16h46. Em São Paulo, a magnitude máxima do fenômeno será de 0,488 às 16h49. No Rio de Janeiro, essa magnitude chegará a 0,506 às 16h50.

O último eclipse solar anular visível de Natal aconteceu há mais de uma década, tornando este próximo evento ainda mais especial. Astrônomos, turistas e entusiastas do espaço de todo o Brasil e até mesmo de outros países estão marcando presença para testemunhar este raro e belo evento astronômico. “É um dos eventos mais espetaculares que você pode ver”, diz Roberto Costa, astrônomo local. “O anel de fogo é uma imagem deslumbrante. É um lembrete do vasto universo em que vivemos e do nosso lugar dentro dele.”

Vale lembrar que olhar diretamente para o sol, mesmo durante um eclipse, pode causar danos permanentes aos olhos. É importante usar óculos de proteção especial ou usar técnicas de projeção indireta para visualizar o eclipse de forma segura. Este é um evento que você não vai querer perder. Então, se você estiver em Natal em 14 de outubro, certifique-se de olhar para cima (com a proteção adequada) e testemunhar um dos espetáculos mais maravilhosos que o universo tem a oferecer. Será um momento inesquecível!

A Praia da Baía dos Golfinhos, em Pipa, Rio Grande do Norte, tem a honra de ser um dos poucos lugares no mundo onde os golfinhos podem ser vistos brincando perto da costa. A presença desses animais maravilhosos proporciona um show diário para os visitantes, que se reúnem na praia desde o amanhecer para assistir à dança graciosa desses mamíferos marinhos. Mas a presença dos golfinhos é apenas uma das muitas características que tornam a Praia da Baía dos Golfinhos tão especial. Este pedaço encantador do paraíso brasileiro oferece aos visitantes um refúgio tranquilo e um contato íntimo com a natureza. Será uma experiência única na sua vida!

Cercada por falésias de terra avermelhada que criam um cenário impressionante contra o azul do mar, a Praia da Baía dos Golfinhos é uma maravilha geológica. Os altos penhascos fornecem sombra natural durante as horas mais quentes do dia, enquanto a areia dourada e as águas quentes convidam a longas horas de relaxamento e diversão.

Os amantes do ecoturismo encontrarão muito para apreciar aqui. Além dos golfinhos, a região é rica em fauna e flora, com uma diversidade de pássaros e plantas que atraem naturalistas e observadores de pássaros. As águas são perfeitas para o snorkel, revelando um submundo fascinante de corais e uma variedade de peixes tropicais.

Apesar de sua popularidade crescente, a Praia da Baía dos Golfinhos conseguiu manter sua autenticidade e beleza natural intactas graças à gestão consciente e às medidas rigorosas de proteção ambiental. Os visitantes são incentivados a respeitar o habitat dos golfinhos, não sendo permitido nadar com os animais para garantir seu bem-estar.

A Praia da Baía dos Golfinhos é um destino imperdível para quem visita a região de Pipa. Com sua combinação única de beleza natural, rica biodiversidade e atmosfera relaxante, esta praia oferece uma experiência inesquecível de comunhão com a natureza. Para os viajantes que buscam um retiro tranquilo, longe da agitação das cidades, a Praia da Baía dos Golfinhos é um destino ideal.

Antoine de Saint-Exupéry, um aventureiro que mesclou sua experiência na aviação com a escrita, é amplamente conhecido por suas obras literárias profundas, em particular “O Pequeno Príncipe”, que transcendeu gerações e se tornou um dos livros mais vendidos e traduzidos do mundo. A alegada visita a Natal, no Rio Grande do Norte, se encaixa perfeitamente na vida agitada de Saint-Exupéry, um aviador ávido e viajante mundial. No entanto, apesar de várias narrativas populares e relatos anedóticos, a verdadeira evidência dessa viagem permanece difícil de encontrar.

A falta de provas documentais concretas, não tem impedido a lenda de prosperar, o que nos leva a uma questão intrigante: seria esta apenas uma história pitoresca ou Antoine de Saint-Exupéry realmente visitou a cidade de Natal, há 90 anos atrás? Enquanto a comunidade literária e histórica continua a pesquisar por evidências mais concretas deste encontro especial, a suposta visita de Saint-Exupéry à cidade do Natal permanece um mistério. No entanto, uma coisa é certa: a possibilidade desse encontro histórico só contribui para a rica cultural da cidade de Natal, estendendo o legado deste notável escritor e aviador francês.

Entre alguns relatos, o autor da obra “O Pequeno Príncipe” teria se inspirado em um árvore baobá que fica no bairro de Lagoa Seca em Natal ao criar alguns desenhos de seu livro. Entre 1985 e 1995, autores potiguares como Pery Lamartine e Nilo Pereira, redigiram artigos que incluíam depoimentos de testemunhas da estada do escritor francês na cidade. Lamartine aponta que um dos empecilhos para a investigação é o fato de que, na década de 1920, os aviadores franceses e brasileiros não costumavam documentar seus voos.

Há um trecho no livro que afirma: “devemos erradicar as ervas daninhas antes que se tornem baobás capazes de explodir o planeta”. Esta referência ao baobá, segundo algumas interpretações, poderia indicar o baobá de Natal, que Saint-Exupéry supostamente visitou nos anos 20 e 30 e onde teria sido hóspede da dona da propriedade. Diógenes da Cunha Lima, poeta e professor que adquiriu o terreno para proteger a árvore, ressalta ainda que existem ilustrações no livro, como um elefante, uma estrela, um vulcão, dunas e falésias, elementos que evocam o mapa e outros ícones do Rio Grande do Norte. Em 2009, a majestosa árvore teve a honra de receber François D’Agray, sobrinho-neto de Saint-Exupéry e engenheiro de profissão. A Prefeitura de Natal o convidou para a cidade com o propósito de lançar os livros “O Pequeno Príncipe Me Disse” e “Antoine de Saint-Exupéry – A História de uma História”, ambos escritos pela autora paulista Sheila Dryzun.

Sem dúvida, Antoine de Saint-Exupéry deixou uma marca indelével na literatura mundial, e a possibilidade de ele ter pisado em Natal apenas amplifica o fascínio por sua vida e obra. Enquanto aguardamos uma resposta definitiva sobre a veracidade dessa visita, a “lenda” de Saint-Exupéry em Natal persiste, inspirando e alimentando a imaginação das pessoas tanto quanto as palavras que ele escreveu. E você, acredita que este encontro realmente aconteceu em terras potiguares?

Natal vai receber o aclamado espetáculo A Mulher Monstro no dia 01 de julho (sábado), no Teatro Riachuelo. A sessão única inicia às 21h, e os ingressos já estão disponíveis na Bilheteria do Teatro ou no site Uhuu.com.

A apresentação em Natal será em comemoração aos 07 anos em cartaz, bem como ocorre como estreia do Projeto Palco Brasil. O Projeto disponibiliza ingressos a preços populares, a partir de R$ 40,00 até nos melhores setores da plateia.

A peça da S.E.M. Cia. de Teatro, que trabalha na itinerância entre Natal e Recife, já foi vista por mais de 26 mil pessoas. Já fez apresentações marcantes em diversos palcos da capital potiguar, obtendo sempre sucesso de público e de crítica, além de circular em todo o Brasil.

A obra já foi premiada como Melhor Monólogo do Teatro Nacional e também reúne reconhecimentos, como Melhor Ator e Melhor Espetáculo do Festival Internacional Janeiro de Grandes Espetáculos.

A tragicomédia é baseada em declarações lamentáveis, polêmicas e verídicas das redes sociais, de políticos e de figuras públicas. Como Drag Queen, José Neto Barbosa trata a atualidade brasileira expondo violências cotidianas e a personalidade de uma burguesa cis, falsa religiosa, perseguida pela própria intolerância. Provocando gatilhos emocionais na plateia, indo nos limites do humor e os questionando na performance, presa numa pequena jaula, há a transformação de um verdadeiro monstro. A dramaturgia é inspirada também em conto de Caio Fernando Abreu e na Monga dos circos nordestinos.

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
https://uhuu.com/evento/rn/natal/projeto-palco-brasil-apresenta-a-mulher-monstro-11714

Duração: 120 min
Classificação: 14 anos. Acesso de menores somente acompanhados dos pais ou maior responsável. Não é indicada para menores de 16 anos, bem como para pessoas com sensibilidade/disfunção sensorial.

Pelé, o Rei do Futebol, jogou três vezes em Natal, no Rio Grande do Norte: dois destes encontros do camisa 10 do Santos com o América-RN, sendo um amistoso, e um duelo contra o ABC, que registrou um dos maiores públicos da história do antigo Estádio Castelão.

O primeiro encontro ocorreu no dia 12 de dezembro de 1971, em um amistoso disputado no Estádio Juvenal Lamartine, quando o Santos, time pelo qual Pelé fez história, venceu o América-RN por 2 a 1, com gols de Pelé e Edu. Amorim descontou para o Alvirrubro. A equipe paulista levou a melhor mas o grande espetáculo foi proporcionado pelo Rei, que anotou um dos gols da vitória.

A segunda visita de Pelé ao Rio Grande do Norte aconteceu no dia 29 de novembro de 1972, em um confronto pela primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Dessa vez, o adversário foi o ABC, em uma partida realizada no Estádio Castelão. Em um jogo emocionante, o Santos venceu por 2 a 0, com Pelé, novamente, deixando sua marca. Sua atuação não só garantiu a vitória do time, mas também entrou para a memória dos torcedores natalenses.

Esta partida contra o ABC se destacou não apenas pelo embate em campo, mas também pelo cenário que a rodeou. O Estádio Castelão tornou-se palco para um espetáculo memorável, com a impressionante quantidade de 49.150 espectadores presentes. Isso representava nada menos que 20% da população de Natal, que contava com cerca de 200 a 250 mil habitantes naquela época. Além dos natalenses, muitos fãs viajaram de cidades vizinhas para ver de perto o Rei do Futebol.

Por fim, a terceira e última vez que Pelé, o Rei do Futebol, pisou em solo potiguar foi no dia 26 de setembro de 1973. No Castelão, também pelo Campeonato Brasileiro, o Santos goleou o América-RN por 6 a 1, com três gols de Pelé. Mazinho, Euzébio e Hermes também marcaram para o time paulista e Santa Cruz fez para o Alvirrubro.

As três visitas de Pelé ao Rio Grande do Norte foram mais do que simples partidas de futebol. Cada uma delas trouxe consigo a magia e o encantamento que só o Rei do Futebol, Edson Arantes do Nascimento, poderia proporcionar. Para os potiguares, esses momentos permanecerão eternizados na memória e na história do esporte no estado.

Você conhece o Hotel do Rei, em Natal?

No ano de 1974, Pelé foi presenteado pelo governador do Rio Grande do Norte da época, Cortez Pereira, com um terreno localizado na encantadora praia de Ponta Negra, em Natal. A doação, uma iniciativa da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur), visava usar o prestígio de Pelé para promover a região. Anos mais tarde, essa jogada se materializou de maneira emblemática quando um conjunto de investidores se aliou ao Rei do Futebol para erguer o King’s Flat Hotel. Ainda em operação nos dias atuais, o hotel presta homenagem ao seu notável parceiro com uma estátua em sua honra e uma exposição de objetos pessoais, incluindo uma camisa e uma bola autografadas. Se você é apaixonado por futebol, não pode deixar de conhecer.

Os anos se passaram, mas a lembrança do sorriso e do talento de Pelé ainda é vívida para muitos que tiveram a oportunidade de vê-lo jogar. Como o próprio Pelé disse uma vez, “o futebol é a alegria de muita gente e, para mim, o futebol é alegria”. E essa alegria, sem dúvida, foi partilhada com o povo do Rio Grande do Norte.

O esquibunda (skibunda), um esporte simples, porém extremamente divertido, consiste em deslizar entre as dunas de areia e, muitas vezes, até as águas. A palavra “esquibunda” é um termo regional brasileiro que significa literalmente “esqui de bunda”. Apesar de ter ganho popularidade em muitas partes do Brasil e do mundo, poucos sabem que esse esporte, de fato, teve suas origens humildes nas areias douradas e lagoas translúcidas de Natal e do Rio Grande do Norte.

A origem do esporte reside entre os habitantes de Natal. A sua gênese apresenta-se com um toque de curiosidade. Em face da impossibilidade de praticar surf em dias com escassez de ondas, os locais conceberam uma alternativa para se manterem ativos. No entanto, ao invés da água, elegeram as dunas como palco predileto para suas atividades lúdicas.

Segundo relatos, a diversão de esquibunda começou nos anos 1980, quando os moradores locais começaram a usar pedaços de madeira ou isopor para deslizar pelas dunas. O esporte logo ganhou popularidade entre os jovens, que passaram a competir para ver quem poderia deslizar mais rápido ou mais longe. Eventualmente, as pranchas de madeira e isopor foram substituídas por pranchas de plástico e de fibra de vidro, que eram mais duráveis e deslizavam melhor.

Desde então, o esquibunda se tornou uma atividade turística popular em Natal, com turistas de todo o mundo vindo à cidade para experimentar a adrenalina de deslizar pelas dunas. Além disso, a cidade sedia anualmente o Campeonato Brasileiro de Esquibunda, onde participantes de todo o país vêm para competir e demonstrar suas habilidades.

Em Natal, o esquibunda é mais do que apenas um esporte. É um símbolo da cultura local, um passatempo popular entre os jovens, e um atrativo turístico que continua a atrair visitantes de todo o mundo. Mais do que isso, é uma lembrança viva do espírito inovador e criativo das pessoas de Natal, que transformaram um simples pedaço de madeira ou isopor em um esporte adorado por todos. No final do dia, quando o sol começa a se pôr e as dunas de areia de Natal começam a arrefecer, você pode ver fileiras de pessoas, jovens e idosos, subindo as dunas com suas pranchas debaixo dos braços. Com um grito de alegria, eles lançam-se na areia e deslizam, deixando um rastro de risos e diversão atrás deles. É neste momento que percebemos: o esquibunda é mais do que um esporte. É um estilo de vida, e nasceu aqui, em Natal.

Você sabia que as tartarugas marinhas são uma parte fundamental dos ecossistemas marinhos, atuando como reguladoras da vida oceânica? Pois é! As tartarugas marinhas alimentam-se de uma variedade de alimentos, incluindo medusas, algas, crustáceos e moluscos e esta diversidade de dieta ajuda a manter o equilíbrio nos habitats marinhos. Por exemplo, quando se alimentam de medusas, as tartarugas marinhas ajudam a controlar a população deste animal, que pode causar danos significativos aos ecossistemas se sua população aumentar descontroladamente. Do mesmo modo, ao consumir algas, estas tartarugas contribuem para a saúde dos recifes de coral, que podem ser sufocados por um crescimento excessivo de algas.

No entanto, as tartarugas marinhas enfrentam vários desafios à sua sobrevivência. As ameaças variam desde a caça ilegal e a captura incidental em equipamentos de pesca, até a degradação do habitat marinho e das praias de desova devido à poluição e ao desenvolvimento costeiro. O aquecimento global também apresenta um desafio significativo, pois as alterações na temperatura afetam o sexo dos filhotes de tartaruga durante a incubação dos ovos.

Organizações de conservação e governos de todo o mundo estão tomando medidas para proteger as tartarugas marinhas. As estratégias incluem proteger as áreas de desova, implementar medidas de pesca segura para tartarugas e promover a educação ambiental.

Neste Dia Mundial da Tartaruga Marinha, é essencial que cada um de nós reconheça o papel crucial que esses animais desempenham na manutenção da saúde dos nossos oceanos. É um momento para tomar medidas para proteger essas incríveis criaturas e o ambiente em que vivem. As tartarugas marinhas são mais do que apenas habitantes do oceano; são um símbolo da longevidade, resistência e maravilha da vida marinha. São também um lembrete de nossa responsabilidade em cuidar do nosso planeta e das espécies com as quais compartilhamos.

A luta para proteger as tartarugas marinhas é um reflexo da luta mais ampla para proteger o nosso planeta. Afinal, um mundo que é seguro para as tartarugas marinhas é um mundo que é seguro para todos nós. E você, que ações tem tomado para a preservação das tartarugas marinhas?

O mar potiguar possui uma salinidade de aproximadamente 39 partes por mil, ficando atrás apenas do Mar Vermelho, que tem uma concentração salina em torno de 41 partes por mil. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a alta taxa de evaporação causada pelo clima quente do Nordeste e os ventos alísios, que favorecem a entrada de água salgada do oceano para a costa. Mais uma das incríveis curiosidades sobre o estado do Rio Grande do Norte.

No entanto, esta característica do litoral do Rio Grande do Norte não é apenas uma curiosidade geográfica. Ela tem um impacto direto na economia do estado, que abriga algumas das maiores salinas do Brasil. A produção de sal no Rio Grande do Norte é estimada em cerca de 95% da produção nacional, com as cidades de Mossoró e Macau sendo os principais centros produtivos.

A água do mar extraída do litoral do estado é enviada para as salinas, onde é armazenada em grandes tanques. Devido ao alto teor de sal, a evaporação da água leva à formação de cristais de sal, que são posteriormente coletados e processados para uso. O sal produzido no estado é de extrema importância, sendo usado não apenas para o consumo humano, mas também na indústria, na agricultura e na produção de biodiesel.

Além do impacto econômico, a salinidade do mar do Rio Grande do Norte também influencia a biodiversidade local. A alta concentração de sal faz com que as águas costeiras do estado sejam o lar de uma variedade de espécies únicas e adaptadas a ambientes extremamente salinos. Estes incluem microrganismos halófilos, que são usados na produção de enzimas para a indústria farmacêutica, além de peixes e crustáceos.

O mar do Rio Grande do Norte, com sua salinidade impressionante, representa um recurso natural precioso para o estado. Seja contribuindo para a economia local através das salinas, ou abrigando uma biodiversidade única, o segundo mar mais salgado do mundo é sem dúvida um ponto de interesse científico e cultural. É uma lembrança de que, mesmo em um mundo globalizado, cada lugar tem suas particularidades e tesouros escondidos.

Foi neste ponto, em 1501, que estes notáveis navegadores europeus, guiados pelo brilho do que viria a ser o Farol do Cabo de São Roque, desembarcaram em solo brasileiro partindo de Lisboa, em Portugal. Eles foram conduzidos por André Gonçalves, com a experiência de Américo Vespúcio, que apesar de italiano, estava a serviço dos portugueses. Vespúcio e Gonçalves marcaram a história do Brasil com suas explorações. A região é considerada o local brasileiro mais próximo do continente africano. Além das inúmeras belezas naturais, um de seus pontos turísticos mais conhecidos é a “árvore do amor”, que você pode conhecer melhor lendo este nosso artigo.

Américo Vespúcio é até hoje famoso por ter dado seu nome ao novo continente: a América. André Gonçalves, por outro lado, é um dos navegadores menos conhecidos, mas sua contribuição para a história do Brasil é inestimável. A expedição foi composta de três naus que chegaram à costa do país no dia 7 de agosto de 1501, ancorando os navios a 5° 3’ 41″ de latitude sul, defronte do lugar hoje chamado Arraial do Marco, situado no vértice da costa do estado do Rio Grande do Norte, distante do Cabo de São Roque cerca de 45 milhas, segundo descreveu nos escritos.

O Farol do Cabo de São Roque, construído em 1898, foi um marco importante na história da navegação brasileira. Sua luz, que pode ser vista a mais de 100 quilômetros de distância, serviu como referência para navios que cruzavam o Atlântico. Hoje, o Farol ainda é uma referência, mas agora para os turistas. Com sua vista panorâmica de 360 graus, oferece um espetáculo inigualável de belas paisagens, com as águas azuis do Oceano Atlântico se encontrando com o verde exuberante da Mata Atlântica.

O Cabo de São Roque, onde está localizado o Farol, com o mesmo nome, é uma região rica em beleza natural. Com suas vastas dunas, lindas praias e falésias e coqueirais, a área é um destino popular para os amantes da natureza. Além disso, a cidade de Maxaranguape oferece uma variedade de atrações culturais e históricas, que incluem a história da exploração portuguesa.

Esses locais não são apenas marcos geográficos ou turísticos. Eles representam a conexão do Brasil com sua história – uma lembrança constante do passado que ajudou a moldar a nação que vemos hoje. Ao visitar o Farol do Cabo de São Roque, os visitantes são transportados de volta à era dos descobrimentos. Eles podem imaginar como era a vida para os primeiros exploradores, e contemplar a vastidão do oceano que uma vez separou, e agora une, os mundos antigo e novo.

Portanto, o Farol do Cabo de São Roque e o Cabo de São Roque são muito mais que simples atrações turísticas. Eles são marcos da história do Brasil, lembrando-nos do início da exploração portuguesa em nossas terras, um passado que continua brilhando como a luz do farol, orientando o Brasil em direção ao futuro.

Inaugurado em 1983, o Centro de Convenções de Natal passou por uma ampliação significativa em 2018, o que elevou sua capacidade de 3.000 para 16.000 pessoas simultaneamente. O local hoje é o maior centro de eventos do Rio Grande do Norte, contando com uma área total de 21.000 metros quadrados e sendo um dos principais pontos de convergência para eventos de negócios, cultura e turismo na região do nordeste brasileiro.

O centro é uma peça vital para o setor de turismo do estado do Rio Grande do Norte, atraindo uma variedade de eventos nacionais e internacionais que vão desde conferências acadêmicas e corporativas, até shows, festivais culturais e feiras comerciais. A estrutura inclui três amplos pavilhões e quatro blocos climatizados com acessibilidade, foyers, balcões de credenciamento, salas multiuso, salas VIP, auditórios, terraço e estacionamento..

Além de sua funcionalidade, a arquitetura do Centro de Convenções é um espetáculo à parte. O design moderno e arrojado, combinado com a localização privilegiada, proporciona aos visitantes uma experiência única, onde o ambiente de trabalho se encontra em harmonia com a paisagem deslumbrante da linda cidade do Natal e do Morro do Careca.

O Centro de Convenções de Natal é mais do que um local para eventos. É um ponto de encontro onde as pessoas podem experimentar a rica cultura potiguar, apreciar nossa culinária e desfrutar da vista espetacular. A contribuição do centro para a economia local também é significativa.

Seja para participar de uma conferência, desfrutar de um concerto ou simplesmente apreciar a bela vista do litoral potiguar, o Centro de Convenções de Natal é um marco na capital do Rio Grande do Norte e um ponto de encontro imperdível para quem visita a cidade. Com a promessa de continuar a oferecer a melhor infraestrutura para eventos da região, o Centro de Convenções de Natal é a prova de que a cidade do sol está mais viva do que nunca.