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Um dos espetáculos mais deslumbrantes e admirados da Astronomia, o eclipse solar, será claramente visível em Natal e em outras duas capitais do Nordeste em outubro deste ano. Para além da “cidade do sol”, algumas localidades em Pernambuco e Paraíba também poderão testemunhar o ocultamento transitório do nosso astro rei.

Um eclipse solar anular ocorre quando o diâmetro percebido da Lua é menor do que o do Sol, criando a aparência de um anel ao redor do sol e obscurecendo a maior parte de sua luz. Esse tipo de eclipse é percebido como um eclipse parcial numa região de milhares de quilômetros de extensão. Este fenômeno poderá ser presenciado na América do Norte, com exceção de uma parte da Groenlândia, em toda a América Central, e na América do Sul, à exceção das regiões mais ao sul do Chile e da Argentina.

As capitais brasileiras de Natal e João Pessoa terão o privilégio de observar o eclipse com a maior intensidade. Natal proporcionará a melhor visibilidade para o evento, com 95,3% do disco solar coberto. Em João Pessoa e Recife, a cobertura do disco solar chegará a 94,9% e 92,2%, respectivamente. Em Natal, o eclipse se iniciará às 15h29, alcançando seu ápice às 16h45, momento em que a magnitude será de 0,953. O período de anularidade máxima, com duração de 3 minutos e 33 segundos, ocorrerá entre 16h43m51s e 16h47m24s. Em João Pessoa, o eclipse terá início às 15h31, com o máximo do evento observado às 16h45, quando a magnitude atingirá 0,949. A fase de anularidade máxima durará 3 minutos e 4 segundos, de 16h45m07s a 16h48m11s. Outras cidades que experimentarão a máxima magnitude do eclipse incluem Campina Grande, Juazeiro do Norte, Araguaína, Parauapebas, Caicó e São Félix do Xingu.

Nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, o eclipse será observado em sua forma parcial. Em Chuí, a cidade com a menor magnitude do eclipse entre todas as cidades brasileiras, este atingirá sua máxima de 0,176 às 16h46. Em São Paulo, a magnitude máxima do fenômeno será de 0,488 às 16h49. No Rio de Janeiro, essa magnitude chegará a 0,506 às 16h50.

O último eclipse solar anular visível de Natal aconteceu há mais de uma década, tornando este próximo evento ainda mais especial. Astrônomos, turistas e entusiastas do espaço de todo o Brasil e até mesmo de outros países estão marcando presença para testemunhar este raro e belo evento astronômico. “É um dos eventos mais espetaculares que você pode ver”, diz Roberto Costa, astrônomo local. “O anel de fogo é uma imagem deslumbrante. É um lembrete do vasto universo em que vivemos e do nosso lugar dentro dele.”

Vale lembrar que olhar diretamente para o sol, mesmo durante um eclipse, pode causar danos permanentes aos olhos. É importante usar óculos de proteção especial ou usar técnicas de projeção indireta para visualizar o eclipse de forma segura. Este é um evento que você não vai querer perder. Então, se você estiver em Natal em 14 de outubro, certifique-se de olhar para cima (com a proteção adequada) e testemunhar um dos espetáculos mais maravilhosos que o universo tem a oferecer. Será um momento inesquecível!

A história de Celina Guimarães Viana é tanto a história de uma mulher quanto a história de um país. Nascida em 15 de novembro de 1890 em Mossoró, no interior do Rio Grande do Norte, Celina, uma professora brasileira, foi a primeira mulher a exigir seus direitos políticos numa época em que as mulheres brasileiras eram excluídas do processo eleitoral.

Sua conquista teve lugar no dia 05 de abril de 1928, antes da promulgação do Código Eleitoral de 1932 que, de maneira universal, garantiu o direito de voto às mulheres brasileiras. Celina Guimarães aproveitou a brecha da Lei Eleitoral nº 6060, do Rio Grande do Norte, que não especificava o gênero dos eleitores. Por essa razão, solicitou sua inclusão no rol dos eleitores de Mossoró. Assim, Celina Guimarães, aos 38 anos, tornou-se a primeira mulher a votar no Brasil. Um feito notável que marcou o início de uma mudança profunda na sociedade brasileira, embora a luta pelos direitos das mulheres ainda estivesse longe de terminar. O voto de Celina Guimarães não foi apenas um voto, mas um símbolo de resistência, uma demonstração de coragem e uma porta aberta para a participação feminina na vida política do Brasil. Devido ao seu pioneirismo, a cidade de Mossoró é frequentemente citada como a vanguarda dos direitos das mulheres no Brasil.

Quem foi Celina Guimarães, a primeira eleitora mulher do Brasil?

Celina Guimarães era filha de José Eustáquio de Amorim Guimarães e Eliza de Amorim Guimarães. Sua formação acadêmica ocorreu na Escola Normal de Natal, instituição na qual completou sua qualificação para professora. Foi ali que cruzou caminhos com Elyseu de Oliveira Viana, um aluno originário de Pirpirituba, com quem contraiu matrimônio em dezembro de 1911 e compartilharia sua vida inteira. Em 1912, Celina Guimarães se transferiu para Acari e, posteriormente, em 13 de janeiro de 1914, estabeleceu-se em Mossoró. Nesta cidade, ela aceitou o convite do diretor de Instrução Pública do Estado para ministrar aulas infantis no Grupo Escolar 30 de Setembro.

A promulgação da Lei nº 660, datada de 25 de outubro de 1927, transformou o Rio Grande do Norte no primeiro Estado a garantir igualdade de gênero no exercício do voto, ao regulamentar o “Serviço Eleitoral no Estado” e abolir a “distinção de sexo” para o direito ao sufrágio. Segundo o escritor João Batista Cascudo Rodrigues, a decisão histórica foi formulada nos seguintes termos: “Tendo a requerente satisfeito as exigências da lei para ser eleitora, mando que inclua-se nas listas de eleitores. Mossoró, 25 de novembro de 1927.”

O documento original expedido pelo juiz Israel Ferreira Nunes, que traz o nome de Celina manuscrito a bico de pena sobre papel almaço, encontra-se preservado no Museu Histórico Lauro da Escóssia, embora esteja em estado de preservação delicado. Este documento atesta a liderança de Mossoró na conquista do voto feminino no Brasil.

Com a aprovação da Lei, muitas mulheres requisitaram suas inscrições e, em 25 de novembro de 1927, compareceram às urnas. Entretanto, nas eleições de 5 de abril de 1928, seus votos foram anulados pela Comissão de Poderes do Senado. O direito ao voto feminino efetivo só foi assegurado com o Código Eleitoral de 1932, que estipulou que “o cidadão maior de 21 anos, sem distinção de sexo…” estaria habilitado para votar.

Sobre a atenção recebida por seu feito histórico, Celina declarou:

“Eu não fiz nada! Tudo foi obra de meu marido, que empolgou-se na campanha de participação da mulher na política brasileira e, para ser coerente, começou com a dele, levando meu nome de roldão. Jamais pude pensar que, assinando aquela inscrição eleitoral, o meu nome entraria para a história. E aí estão os livros e os jornais exaltando a minha atitude. O livro de João Batista Cascudo Rodrigues – A Mulher Brasileira – Direitos Políticos e Civis – colocou-me nas alturas. Até o cartório de Mossoró, onde me alistei, botou uma placa rememorando o acontecimento. Sou grata a tudo isso que devo exclusivamente ao meu saudoso marido.”

O legado de Celina Guimarães perdura até os dias atuais. Hoje, as mulheres brasileiras desfrutam de plenos direitos políticos e participam ativamente da vida política do país, ocupando cargos em todos os níveis do governo. E, embora ainda existam desafios a serem superados, o voto de Celina foi a primeira pedra lançada na construção de uma sociedade mais igualitária. Celina Guimarães, a primeira eleitora do Brasil, deu o primeiro passo e, graças a ela e a todas as mulheres que seguiram seus passos, hoje as mulheres no Brasil têm voz e voto. A lembrança de Celina serve como um lembrete permanente de quão longe chegamos e de quão longe ainda temos que ir.

Celina Guimarães é uma verdadeira heroína, que desafiou as convenções de sua época e pavimentou o caminho para que outras mulheres pudessem seguir. Sua história deve ser contada e celebrada, pois representa um marco importante na luta pelos direitos das mulheres no Brasil.

Antoine de Saint-Exupéry, um aventureiro que mesclou sua experiência na aviação com a escrita, é amplamente conhecido por suas obras literárias profundas, em particular “O Pequeno Príncipe”, que transcendeu gerações e se tornou um dos livros mais vendidos e traduzidos do mundo. A alegada visita a Natal, no Rio Grande do Norte, se encaixa perfeitamente na vida agitada de Saint-Exupéry, um aviador ávido e viajante mundial. No entanto, apesar de várias narrativas populares e relatos anedóticos, a verdadeira evidência dessa viagem permanece difícil de encontrar.

A falta de provas documentais concretas, não tem impedido a lenda de prosperar, o que nos leva a uma questão intrigante: seria esta apenas uma história pitoresca ou Antoine de Saint-Exupéry realmente visitou a cidade de Natal, há 90 anos atrás? Enquanto a comunidade literária e histórica continua a pesquisar por evidências mais concretas deste encontro especial, a suposta visita de Saint-Exupéry à cidade do Natal permanece um mistério. No entanto, uma coisa é certa: a possibilidade desse encontro histórico só contribui para a rica cultural da cidade de Natal, estendendo o legado deste notável escritor e aviador francês.

Entre alguns relatos, o autor da obra “O Pequeno Príncipe” teria se inspirado em um árvore baobá que fica no bairro de Lagoa Seca em Natal ao criar alguns desenhos de seu livro. Entre 1985 e 1995, autores potiguares como Pery Lamartine e Nilo Pereira, redigiram artigos que incluíam depoimentos de testemunhas da estada do escritor francês na cidade. Lamartine aponta que um dos empecilhos para a investigação é o fato de que, na década de 1920, os aviadores franceses e brasileiros não costumavam documentar seus voos.

Há um trecho no livro que afirma: “devemos erradicar as ervas daninhas antes que se tornem baobás capazes de explodir o planeta”. Esta referência ao baobá, segundo algumas interpretações, poderia indicar o baobá de Natal, que Saint-Exupéry supostamente visitou nos anos 20 e 30 e onde teria sido hóspede da dona da propriedade. Diógenes da Cunha Lima, poeta e professor que adquiriu o terreno para proteger a árvore, ressalta ainda que existem ilustrações no livro, como um elefante, uma estrela, um vulcão, dunas e falésias, elementos que evocam o mapa e outros ícones do Rio Grande do Norte. Em 2009, a majestosa árvore teve a honra de receber François D’Agray, sobrinho-neto de Saint-Exupéry e engenheiro de profissão. A Prefeitura de Natal o convidou para a cidade com o propósito de lançar os livros “O Pequeno Príncipe Me Disse” e “Antoine de Saint-Exupéry – A História de uma História”, ambos escritos pela autora paulista Sheila Dryzun.

Sem dúvida, Antoine de Saint-Exupéry deixou uma marca indelével na literatura mundial, e a possibilidade de ele ter pisado em Natal apenas amplifica o fascínio por sua vida e obra. Enquanto aguardamos uma resposta definitiva sobre a veracidade dessa visita, a “lenda” de Saint-Exupéry em Natal persiste, inspirando e alimentando a imaginação das pessoas tanto quanto as palavras que ele escreveu. E você, acredita que este encontro realmente aconteceu em terras potiguares?

Pelé, o Rei do Futebol, jogou três vezes em Natal, no Rio Grande do Norte: dois destes encontros do camisa 10 do Santos com o América-RN, sendo um amistoso, e um duelo contra o ABC, que registrou um dos maiores públicos da história do antigo Estádio Castelão.

O primeiro encontro ocorreu no dia 12 de dezembro de 1971, em um amistoso disputado no Estádio Juvenal Lamartine, quando o Santos, time pelo qual Pelé fez história, venceu o América-RN por 2 a 1, com gols de Pelé e Edu. Amorim descontou para o Alvirrubro. A equipe paulista levou a melhor mas o grande espetáculo foi proporcionado pelo Rei, que anotou um dos gols da vitória.

A segunda visita de Pelé ao Rio Grande do Norte aconteceu no dia 29 de novembro de 1972, em um confronto pela primeira divisão do Campeonato Brasileiro. Dessa vez, o adversário foi o ABC, em uma partida realizada no Estádio Castelão. Em um jogo emocionante, o Santos venceu por 2 a 0, com Pelé, novamente, deixando sua marca. Sua atuação não só garantiu a vitória do time, mas também entrou para a memória dos torcedores natalenses.

Esta partida contra o ABC se destacou não apenas pelo embate em campo, mas também pelo cenário que a rodeou. O Estádio Castelão tornou-se palco para um espetáculo memorável, com a impressionante quantidade de 49.150 espectadores presentes. Isso representava nada menos que 20% da população de Natal, que contava com cerca de 200 a 250 mil habitantes naquela época. Além dos natalenses, muitos fãs viajaram de cidades vizinhas para ver de perto o Rei do Futebol.

Por fim, a terceira e última vez que Pelé, o Rei do Futebol, pisou em solo potiguar foi no dia 26 de setembro de 1973. No Castelão, também pelo Campeonato Brasileiro, o Santos goleou o América-RN por 6 a 1, com três gols de Pelé. Mazinho, Euzébio e Hermes também marcaram para o time paulista e Santa Cruz fez para o Alvirrubro.

As três visitas de Pelé ao Rio Grande do Norte foram mais do que simples partidas de futebol. Cada uma delas trouxe consigo a magia e o encantamento que só o Rei do Futebol, Edson Arantes do Nascimento, poderia proporcionar. Para os potiguares, esses momentos permanecerão eternizados na memória e na história do esporte no estado.

Você conhece o Hotel do Rei, em Natal?

No ano de 1974, Pelé foi presenteado pelo governador do Rio Grande do Norte da época, Cortez Pereira, com um terreno localizado na encantadora praia de Ponta Negra, em Natal. A doação, uma iniciativa da Empresa Potiguar de Promoção Turística (Emprotur), visava usar o prestígio de Pelé para promover a região. Anos mais tarde, essa jogada se materializou de maneira emblemática quando um conjunto de investidores se aliou ao Rei do Futebol para erguer o King’s Flat Hotel. Ainda em operação nos dias atuais, o hotel presta homenagem ao seu notável parceiro com uma estátua em sua honra e uma exposição de objetos pessoais, incluindo uma camisa e uma bola autografadas. Se você é apaixonado por futebol, não pode deixar de conhecer.

Os anos se passaram, mas a lembrança do sorriso e do talento de Pelé ainda é vívida para muitos que tiveram a oportunidade de vê-lo jogar. Como o próprio Pelé disse uma vez, “o futebol é a alegria de muita gente e, para mim, o futebol é alegria”. E essa alegria, sem dúvida, foi partilhada com o povo do Rio Grande do Norte.

Escondida entre a Praia da Pipa e Barra do Cunhaú, Sibaúma é uma autêntica vila de pescadores originada de um antigo quilombo que desfruta de uma beleza natural inigualável. Com suas areias brancas, mar azul turquesa e falésias de cores vibrantes que servem de pano de fundo, é um cenário idílico que parece ter sido desenhado à mão. Ao contrário de outras praias mais populares na área, a Praia de Sibaúma oferece aos visitantes uma experiência mais pacífica e isolada. Aqui, a vida é regida pelas marés e pelo ritmo constante das ondas que quebram na costa.

As águas de Sibaúma são perfeitas para prática de kitesurf, graças aos ventos favoráveis que sopram na região. Diversas escolas locais de kitesurf oferecem aulas para aqueles que desejam aprender a dominar a arte deste esporte empolgante. Além disso, a Praia de Sibaúma também possui lajões, onde o surf faz as vezes, atraindo surfistas locais.

Na foz do rio Catú com o mar, que define a fronteira entre os municípios de Tibau do Sul e Canguaretama, os visitantes posicionam suas espreguiçadeiras na areia durante a maré baixa. Ali, sob o sol tropical, eles se deleitam com a mistura refrescante das águas doces e salgadas.

Outra característica ainda mais distinta de Sibaúma é a presença de uma reserva de tartarugas marinhas. Sibaúma é uma área de desova importante para esses animais encantadores. Em determinadas épocas do ano, os visitantes podem ter a sorte de testemunhar pequenas tartarugas fazendo sua caminhada corajosa até o mar, um evento que, sem dúvida, permanece na memória.

Além das belezas naturais, a vila e Praia de Sibaúma tem um charme rústico que envolve os visitantes. As ruas de terra, as casas simples e coloridas, a simpatia dos moradores e os deliciosos pratos de frutos do mar servidos em pequenos restaurantes e quiosques completam a experiência única que este lugar oferece.

Como chegar na Praia de Sibaúma?

De Pipa, basta seguir a estrada que leva a Barra do Cunhaú. A vila está situada aproximadamente a 10 km de distância. A viagem de carro leva cerca de 20 minutos, e a paisagem ao longo do caminho é simplesmente deslumbrante. Vocês não irão se arrepender de fazer este passeio.

A Praia da Sibaúma é uma prova de que ainda há tesouros escondidos à espera de serem descobertos no litoral brasileiro. É um lugar onde a beleza natural se encontra com a simplicidade da vida local, criando uma atmosfera de paz e tranquilidade que é difícil de encontrar em outras partes do mundo. Portanto, na próxima vez que você planejar uma visita ao Rio Grande do Norte, não se esqueça de colocar Sibaúma no seu itinerário. Você pode se surpreender com a quantidade de experiências inesquecíveis que este pequeno paraíso pode proporcionar.

O esquibunda (skibunda), um esporte simples, porém extremamente divertido, consiste em deslizar entre as dunas de areia e, muitas vezes, até as águas. A palavra “esquibunda” é um termo regional brasileiro que significa literalmente “esqui de bunda”. Apesar de ter ganho popularidade em muitas partes do Brasil e do mundo, poucos sabem que esse esporte, de fato, teve suas origens humildes nas areias douradas e lagoas translúcidas de Natal e do Rio Grande do Norte.

A origem do esporte reside entre os habitantes de Natal. A sua gênese apresenta-se com um toque de curiosidade. Em face da impossibilidade de praticar surf em dias com escassez de ondas, os locais conceberam uma alternativa para se manterem ativos. No entanto, ao invés da água, elegeram as dunas como palco predileto para suas atividades lúdicas.

Segundo relatos, a diversão de esquibunda começou nos anos 1980, quando os moradores locais começaram a usar pedaços de madeira ou isopor para deslizar pelas dunas. O esporte logo ganhou popularidade entre os jovens, que passaram a competir para ver quem poderia deslizar mais rápido ou mais longe. Eventualmente, as pranchas de madeira e isopor foram substituídas por pranchas de plástico e de fibra de vidro, que eram mais duráveis e deslizavam melhor.

Desde então, o esquibunda se tornou uma atividade turística popular em Natal, com turistas de todo o mundo vindo à cidade para experimentar a adrenalina de deslizar pelas dunas. Além disso, a cidade sedia anualmente o Campeonato Brasileiro de Esquibunda, onde participantes de todo o país vêm para competir e demonstrar suas habilidades.

Em Natal, o esquibunda é mais do que apenas um esporte. É um símbolo da cultura local, um passatempo popular entre os jovens, e um atrativo turístico que continua a atrair visitantes de todo o mundo. Mais do que isso, é uma lembrança viva do espírito inovador e criativo das pessoas de Natal, que transformaram um simples pedaço de madeira ou isopor em um esporte adorado por todos. No final do dia, quando o sol começa a se pôr e as dunas de areia de Natal começam a arrefecer, você pode ver fileiras de pessoas, jovens e idosos, subindo as dunas com suas pranchas debaixo dos braços. Com um grito de alegria, eles lançam-se na areia e deslizam, deixando um rastro de risos e diversão atrás deles. É neste momento que percebemos: o esquibunda é mais do que um esporte. É um estilo de vida, e nasceu aqui, em Natal.

Você sabia que as tartarugas marinhas são uma parte fundamental dos ecossistemas marinhos, atuando como reguladoras da vida oceânica? Pois é! As tartarugas marinhas alimentam-se de uma variedade de alimentos, incluindo medusas, algas, crustáceos e moluscos e esta diversidade de dieta ajuda a manter o equilíbrio nos habitats marinhos. Por exemplo, quando se alimentam de medusas, as tartarugas marinhas ajudam a controlar a população deste animal, que pode causar danos significativos aos ecossistemas se sua população aumentar descontroladamente. Do mesmo modo, ao consumir algas, estas tartarugas contribuem para a saúde dos recifes de coral, que podem ser sufocados por um crescimento excessivo de algas.

No entanto, as tartarugas marinhas enfrentam vários desafios à sua sobrevivência. As ameaças variam desde a caça ilegal e a captura incidental em equipamentos de pesca, até a degradação do habitat marinho e das praias de desova devido à poluição e ao desenvolvimento costeiro. O aquecimento global também apresenta um desafio significativo, pois as alterações na temperatura afetam o sexo dos filhotes de tartaruga durante a incubação dos ovos.

Organizações de conservação e governos de todo o mundo estão tomando medidas para proteger as tartarugas marinhas. As estratégias incluem proteger as áreas de desova, implementar medidas de pesca segura para tartarugas e promover a educação ambiental.

Neste Dia Mundial da Tartaruga Marinha, é essencial que cada um de nós reconheça o papel crucial que esses animais desempenham na manutenção da saúde dos nossos oceanos. É um momento para tomar medidas para proteger essas incríveis criaturas e o ambiente em que vivem. As tartarugas marinhas são mais do que apenas habitantes do oceano; são um símbolo da longevidade, resistência e maravilha da vida marinha. São também um lembrete de nossa responsabilidade em cuidar do nosso planeta e das espécies com as quais compartilhamos.

A luta para proteger as tartarugas marinhas é um reflexo da luta mais ampla para proteger o nosso planeta. Afinal, um mundo que é seguro para as tartarugas marinhas é um mundo que é seguro para todos nós. E você, que ações tem tomado para a preservação das tartarugas marinhas?

O mar potiguar possui uma salinidade de aproximadamente 39 partes por mil, ficando atrás apenas do Mar Vermelho, que tem uma concentração salina em torno de 41 partes por mil. Este fenômeno é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a alta taxa de evaporação causada pelo clima quente do Nordeste e os ventos alísios, que favorecem a entrada de água salgada do oceano para a costa. Mais uma das incríveis curiosidades sobre o estado do Rio Grande do Norte.

No entanto, esta característica do litoral do Rio Grande do Norte não é apenas uma curiosidade geográfica. Ela tem um impacto direto na economia do estado, que abriga algumas das maiores salinas do Brasil. A produção de sal no Rio Grande do Norte é estimada em cerca de 95% da produção nacional, com as cidades de Mossoró e Macau sendo os principais centros produtivos.

A água do mar extraída do litoral do estado é enviada para as salinas, onde é armazenada em grandes tanques. Devido ao alto teor de sal, a evaporação da água leva à formação de cristais de sal, que são posteriormente coletados e processados para uso. O sal produzido no estado é de extrema importância, sendo usado não apenas para o consumo humano, mas também na indústria, na agricultura e na produção de biodiesel.

Além do impacto econômico, a salinidade do mar do Rio Grande do Norte também influencia a biodiversidade local. A alta concentração de sal faz com que as águas costeiras do estado sejam o lar de uma variedade de espécies únicas e adaptadas a ambientes extremamente salinos. Estes incluem microrganismos halófilos, que são usados na produção de enzimas para a indústria farmacêutica, além de peixes e crustáceos.

O mar do Rio Grande do Norte, com sua salinidade impressionante, representa um recurso natural precioso para o estado. Seja contribuindo para a economia local através das salinas, ou abrigando uma biodiversidade única, o segundo mar mais salgado do mundo é sem dúvida um ponto de interesse científico e cultural. É uma lembrança de que, mesmo em um mundo globalizado, cada lugar tem suas particularidades e tesouros escondidos.

Com 18 anos de estrada e amantes assumidos do reggae, a banda paulistana Maneva já cativou milhares de fãs pelo Brasil afora. Eles prometem trazer ao palco uma mistura refinada de reggae com influências de MPB, rock e jazz, garantindo uma noite de música agradável e diversa.

Os amantes do reggae podem esperar por uma performance emocionante e energética, com músicas como “Seja Para Mim”, “Pisando Descalço” e “Tô de Pé”, hits que catapultaram o Maneva para o estrelato. Além disso, o grupo já prometeu apresentar novas canções, fazendo deste show uma oportunidade exclusiva de conhecer o novo trabalho da banda antes de todo mundo.

O Arena das Dunas, um dos mais modernos e emblemáticos estádios do Brasil, oferece uma atmosfera vibrante que certamente amplificará o espírito de reggae do Maneva. A banda expressou entusiasmo em se apresentar em um local tão prestigioso e promete um show inesquecível para todos os presentes. Os ingressos para “Hoje Eu Vou Pro Reggae” já estão à venda e podem ser adquiridos tanto online quanto em pontos de venda autorizados. As opções vão desde a pista comum até os camarotes VIP, permitindo que os fãs escolham a melhor experiência para a noite.

Portanto, se você é um fã de música, ou simplesmente alguém que adora uma atmosfera positiva, não perca este evento. Marque a data e prepare-se para curtir as melhores vibrações que o reggae tem a oferecer, ao som do Maneva, no Arena das Dunas!

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
https://www.bilheteriadigital.com/hoje-eu-vou-pro-reggae-maneva-em-natal-02-de-julho

As praias de Natal e a geografia única do local, com suas belíssimas dunas, fazem desta linda capital do Rio Grande do Norte, um destino perfeito para os amantes dos buggys. Esses veículos off-road leves e abertos são feitos para andar na areia, tornando-os o meio de transporte perfeito para explorar a variedade de paisagens que Natal e os destinos da região oferecem.

Os buggys estão entrelaçados com a cultura e a vida diária em Natal. Seja para passeios turísticos, esportes ou simplesmente para se locomover, os buggys estão em todo lugar. Um passeio de buggy pelas dunas é uma experiência indispensável para qualquer turista que visita Natal, proporcionando uma mistura emocionante de aventura e beleza natural.

Alem disso, a cidade tem uma rica história de eventos esportivos relacionados aos buggys. Corridas e rallies são realizados regularmente, atraindo entusiastas do esporte de todas as partes do mundo. A adrenalina dessas corridas, combinada com a vista deslumbrante do litoral de Natal, cria uma experiência incomparável para participantes e espectadores.

Agora, a fama de Natal como um destino central para a cultura dos buggys tem se espalhado para além das fronteiras brasileiras. Turistas do mundo todo são atraídos pela promessa de uma aventura única a bordo de um buggy, desfrutando da paisagem única e da cultura acolhedora da cidade. E Natal pode não ter um título oficial, mas não há como negar: esta vibrante cidade brasileira é verdadeiramente a capital dos buggys. Sua paixão e entusiasmo por esses veículos energéticos ressoam em cada corrida pela areia, cada sorriso de um turista aventureiro e cada história contada ao pôr do sol após um dia inesquecível ao volante de um buggy.