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No ano de 1904, retirantes do interior do Rio Grande do Norte chegaram à cidade do Natal carregando enxadas, instrumentos símbolos do trabalho no campo e de sua origem rural. Eles se reuniram nas proximidades do Teatro Carlos Gomes, no bairro da Ribeira, vestindo roupas simples e muitos carregando filhos ainda crianças. A área próxima ao teatro se tornou um refúgio para aqueles que buscavam algum tipo de abrigo ou ajuda.

A cidade, que antes era conhecida por sua tranquilidade, passou a viver momentos de tensão e medo. A criminalidade aumentou, fruto do desespero e da necessidade, e as lojas e casas foram assaltadas. A miséria tornou-se um rosto comum nas ruas da capital potiguar, e a fome começou a assombrar a população. A situação dos retirantes causou uma comoção social sem precedentes, marcando a história de Natal e do estado do Rio Grande do Norte. A invasão de 1904, portanto, não foi apenas uma mera ocupação física, mas também um grito de socorro do povo nordestino, que clamava por auxílio frente a um cenário de extrema penúria.

No contexto desta grande crise, a angústia também atingiu os mais altos cargos do estado. O então governador, Tavares de Lyra, desesperado com a situação, enviou um telegrama urgente ao presidente da República, Rodrigues Alves, descrevendo a situação dramática:

“Pelas estradas, misturadas aos bandos de famintos, notam-se já famílias de antiga representação social, que dispunham de tiva fortuna, aniquiladas pela seca. São inúmeros os furtos pelos campos, sendo já numerosos os assaltos a casas de comercio e residências. Não resta mais nenhuma esperança de inverno… espetáculo da nudez e fome, mesmo na capital, urgentíssimo. Nesta cidade, além do pessoal aproveitado nos trabalhos da estrada do Ceará-Mirim e de milhares que aguardam passagem, […], vagam pelas ruas outros milhares de indigentes sem abrigo nem pão, morando da caridade dos habitantes. […]. Começam a aparecer casos de disenteria e varíola. Aqui, como no interior, repetem-se diariamente inúmeros óbitos por inanição. Queira vossa excelência O Presidente da República Rodrigues Alves caridosamente atender a súplica de um estado inteiro, vitimado por uma calamidade que abateu todas as suas energias, reduzindo assustadoramente sua população pela expatriação e pela fome e aniquilando todas as suas forças produtoras.”

Este episódio ilustra a dureza e a resiliência do povo brasileiro em meio a adversidades. É uma lembrança vívida de como a natureza e as condições climáticas podem afetar a vida das pessoas e de como a solidariedade e a ação governamental são essenciais para enfrentar esses desafios. Embora o episódio tenha ocorrido há mais de um século, as lições aprendidas continuam relevantes. A memória desta grande invasão deve servir como um lembrete para as autoridades e a sociedade sobre a importância de políticas públicas eficazes de combate à seca e de apoio à população em situações de emergência.

No início do século XX, Natal era uma cidade tranquila e de caráter provinciano, abrigando aproximadamente 27 mil habitantes. Foi nesse cenário, no dia 29 de junho de 1915, que o ABC Futebol Clube foi fundado por um grupo de jovens, sendo a maioria proveniente da alta sociedade local. Este clube, o primeiro de futebol no Rio Grande do Norte, ao longo dos anos evoluiria para se tornar a associação futebolística mais popular e amada do estado, estabelecendo um recorde mundial em termos de conquistas de campeonatos estaduais.

A sugestão do nome veio de José Potiguar Pinheiro e foi aprovada por unanimidade pelos fundadores do clube. Com uma visão inovadora para a época, esses jovens resolveram nomear o clube não apenas por um simples título, mas como uma homenagem significativa a um acontecimento de grande importância internacional.

O Pacto ABC, como ficou conhecido, foi um tratado assinado em 1903 pelos países Argentina, Brasil e Chile, com o objetivo de resolver disputas fronteiriças entre os três países sul-americanos e fortalecer a amizade fraternal. Este pacto foi o precursor do que conhecemos hoje como a União de Nações Sul-Americanas (UNASUL). Ao escolherem o nome ABC, estes jovens fundadores do clube natalense manifestaram uma preocupação social precoce, reconhecendo a importância da amizade e da cooperação internacional. Este foi um gesto bastante progressista para o início do século 20, demonstrando uma visão além dos limites da cidade de Natal e até mesmo do Brasil.

O ABC Futebol Clube, desde então, tornou-se um dos clubes de futebol mais queridos e bem-sucedidos do nordeste brasileiro. Além disso, a origem de seu nome serve como um lembrete do compromisso de manter viva a amizade e a cooperação entre nações, bem como o espírito desportivo e a fraternidade, valores que o esporte tem o poder de promover.

Assim, a história do ABC Futebol Clube é um exemplo notável de como o esporte pode ser um veículo para a diplomacia e a boa vontade entre nações. O nome do clube continua a evocar a união entre Argentina, Brasil e Chile, e o significado por trás dele é uma parte integral da rica tapeçaria da história do futebol brasileiro, da cidade do Natal e do Rio Grande do Norte.

Encravado no coração de Ponta Negra, bairro pulsante de Natal, no Rio Grande do Norte, encontra-se um oásis de surpresas culinárias: o restaurante “Sushi Terra do Sol”. Em um ambiente acolhedor e simples, de fachada modesta, a beleza desse restaurante se revela na criatividade e excelência dos pratos servidos. Com o sushi e o sashimi de qualidade incontestável, o Sushi Terra do Sol justifica sua reputação como um dos melhores restaurantes japoneses de Natal.

Combinando ingredientes frescos, preparo meticuloso e apresentação artística, cada prato é uma experiência em si. O peixe, fresco e suculento, harmoniza-se de forma sublime com o arroz perfeitamente cozido e temperado, proporcionando uma experiência de sabor simplesmente sublime, enquanto o toque de wasabi traz aquele toque final de emoção à palheta de sabores.

Como foi a nossa experiência no Sushi Terra do Sol?

Nossa experiência foi além da impecável execução da culinária tradicional japonesa. Logo na entrada, somos acolhidos por uma atmosfera tranquila e uma equipe atenciosa, que nos prepara para uma experiência verdadeiramente imersiva. O menu, variado e rico, ostenta uma seleção impressionante, mas o que realmente diferencia o Sushi Terra do Sol dos seus concorrentes, é sua inovação. A estrela do cardápio é, sem dúvida, o Sushi Burger.

Esta deliciosa reinterpretação do clássico americano para a culinária japonesa é uma explosão de sabor, com ingredientes que variam desde o salmão fresco e atum cozido, grelhados com cream cheese, empanados com maionese especial e alface até o sabor californiano, com kani, pepino e manga em tiras. Além disso, em sua versão skin, você poderá saborear um pão especial empanado com recheio de pele do salmão empanada e frita com maionese especial e alface. Sua popularidade crescente é evidência de uma criatividade que não tem medo de experimentar. O Sushi Burger do Terra do Sol é uma fusão de culturas que não só faz sentido, mas também nos faz perguntar por que não experimentamos antes.

A generosidade do Sushi Terra do Sol, em Ponta Negra, não se restringe à qualidade e inovação dos pratos. Todos os dias, de segunda a domingo (com exceção das terças-feiras), o restaurante oferece promoções de barcas repletas de delícias com um desconto muito especial. Não importa o dia da semana, você sempre encontrará uma nova oportunidade para se deleitar com uma infinidade de sabores. Cada peça, meticulosamente preparada, é uma pequena obra de arte culinária, combinando texturas e sabores em perfeita harmonia.

O Sushi Terra do Sol é uma verdadeira celebração de harmonia e inovação culinária. Embora seja simples em sua aparência, é complexo e fascinante em suas ofertas, provando que a culinária japonesa em Natal tem muito a oferecer. Em uma cidade conhecida por sua vibrante cultura culinária, este restaurante é um farol que brilha com a promessa de uma experiência gastronômica inesquecível. Com seu Sushi Burger inovador, temakis deliciosos, sunomono, ceviches, tatakis, shimejis, sushis, sashimis e hots excepcionais, e promoções diárias tentadoras, é uma joia que qualquer amante de culinária japonesa deve experimentar.

Quem pensa que a culinária japonesa é estritamente tradicional vai se surpreender com a experiência que o “Sushi Terra do Sol” proporciona. O restaurante não tem medo de desafiar convenções e misturar o novo com o antigo, criando um mosaico de sabores que reflete a própria diversidade e vitalidade de Natal. Assim, cada visita ao “Sushi Terra do Sol” é uma nova aventura gastronômica, com inúmeras possibilidades de descobertas e deleites.

E se você também quiser viver esta experiência gastronômica em casa, o restaurante faz entregas através do endereço: https://b2foodapp.com.br/app/sushiterradosol

O Sushi Terra do Sol fica na Avenida Estrela do Mar, 2143, em Ponta Negra, na galeria da Pousada Maria Bonita, bem ao lado do Condomínio Duna Barcane.

Um dos maiores temores das crianças da cidade do Natal, além da Viúva Machado e do bandido Baracho, Maria Mula Manca, marcada por uma anomalia física em uma das pernas, era frequentemente vista apoiada em seu cajado de madeira robusto e pesado.

Habitualmente encontrada na região do Grande Ponto ou nas imediações, sobrevivia por meio de esmolas esporádicas de transeuntes. Ela detestava o apelido que lhe atribuíam, reagindo com ameaças levantando seu cajado, mas devido à sua limitação de mobilidade, essas ameaças eram apenas simbólicas. Maria Mula Manca se tornou o centro das atenções em Natal no início dos anos 1960, uma figura intrigante que personificava um escândalo ambulante na cidade.

Segundo os renomados cronistas de Natal, Maria apresentava uma corcunda, trajava roupas que raramente viam limpeza, possuía orelhas proeminentes e pelos visíveis no buço. Era alvo constante de brincadeiras infantis, que, regozijando-se, insistiam em chamá-la pelo apelido que ela detestava, por razões compreensíveis. Irada, ela ameaçava bater nas pessoas, berrava todos os tipos de palavrões e xingava quem a chamasse assim. Maria Mula Manca também era cambista do jogo do bicho e boa parte da cidade a conhecia por suas investidas nas vendas dos jogos.

Maria Mula Manca era fã do político e ex-governador do Rio Grande do Norte, Dinarte Mariz

Maria ganhou reputação por ser uma das maiores entusiastas e fãs do político e ex-governador do Rio Grande do Norte, Dinarte Mariz. Ela sempre fazia fervorosa campanha para o representante da UDN (União Democrática Nacional) e não escondia seu desdém por Aluízio Alves, o maior rival de Mariz. Ela costumava exclamar com convicção: “Vote nos três Ms: Mariz, Maia e Marinho”, em referência a Dinarte Mariz, Tarcísio Maia e Djlama Marinho. Porém, os partidários de Aluízio tinham uma réplica pronta: “Votar nos três emes: Maria Mula Manca.”

Tal era sua admiração por Dinarte que ela conseguiu registrar um momento ao lado do político em uma foto. A sua história se destacou de tal maneira que se tornou uma lenda urbana na cidade, ao lado de figuras como a Viúva Machado e do bandido Baracho.

As mães costumavam alertar seus filhos rebeldes com a ameaça: “Cuidado com a Maria Mula Manca”. Após a vitória de Aluízio Alves, ela regressou à Serra Negra do Norte, sua cidade natal, durante a década de 60. Curiosamente, mesma cidade de origem de Dinarte Mariz.

O episódio, ocorrido em 13 de junho de 1927, às 13h, mostrou a coragem, a determinação e a união dos mossoroenses. A população, liderada pelo então prefeito Rodolfo Fernandes, reuniu-se, armou-se como pôde e conseguiu defender a cidade do ataque de Lampião e seu bando. A resistência inesperada de Mossoró é hoje um marco histórico e motivo de orgulho para os seus cidadãos.

O famoso cangaceiro e seu grupo planejavam saquear a próspera cidade, que na época já destacava-se por sua produção de sal e petróleo. No entanto, ao contrário de outras localidades, Mossoró reagiu: montou barricadas, distribuiu armas entre seus moradores e aguardou o bando de cangaceiros. Quando o combate começou, a coragem dos mossoroenses prevaleceu, resultando na retirada do bando e marcando a resistência como um triunfo da cidade sobre o temível Lampião.

Como tudo aconteceu?

A sociedade de Mossoró estava fervilhando de animação na noite de 12 de junho de 1927, graças a uma grande celebração organizada pelo Humaytá Futebol Clube. A festa, repleta de glamour, acontecia na véspera do dia de Santo Antônio. No entanto, o clima festivo foi abruptamente interrompido com a notícia que começou a circular: Virgulino Ferreira, o temido cangaceiro conhecido como Lampião, estava se aproximando da cidade.

Poucas horas antes, Lampião e seu bando haviam atacado a vila vizinha de São Sebastião (hoje conhecida como município de Governador Dix-Sept Rosado). Em questão de instantes, o rigoroso código de vestimenta da festa – branco para os cavalheiros e azul e branco para as damas – perdeu o seu charme. O acontecimento desfez o clima de elegância que prevalecia, abalando a elite do sertão que, até então, desfrutava de um momento de pura ostentação.

O coronel Rodolfo Fernandes, o prefeito, já havia alertado, nos últimos dias, sobre o perigo do ataque do rei do cangaço ao município. Contudo, a maioria dos residentes parecia desacreditada. A tranquilidade era tamanha que, naquele mesmo dia, 12 de junho, Mossoró parecia mais absorvida pelo aguardado jogo de futebol entre Ipiranga e Humaytá do que pela possibilidade de uma invasão por Lampião. O jogo de futebol ocorreu sem maiores ocorrências. Porém, a atmosfera do baile mudou drasticamente.

Apesar dos esforços de alguns participantes e dos diretores do clube para minimizar as notícias que chegavam de São Sebastião, a festa foi dominada por uma onda de inquietação e medo. O som agudo do apito da locomotiva ferroviária ecoava sobre o pânico dos mossoroenses, conforme descrito pelo jornalista Lauro da Escóssia, que testemunhou os eventos, em seu livro “Memórias de um Jornalista de Província”. Os trens começavam a se movimentar, conduzindo famílias e quantos quisessem fugir de Mossoró. Segundo ele, durante toda a noite e na manhã seguinte, a ferrovia permaneceu ininterruptamente agitada.

Nas primeiras horas da manhã de 13 de junho, muitos moradores de Mossoró, que naquela época contava com cerca de 20 mil habitantes, já haviam abandonado suas casas. No entanto, o êxodo não era apenas um resultado do medo. A estratégia traçada pela prefeitura, que conseguiu assistência oficial em termos de armas e munições, porém não em efetivos para combate, era manter na cidade somente os cidadãos que pudessem estar armados. Na avaliação do coronel Rodolfo Fernandes, um ambiente mais vazio aumentaria a chance de resistir à invasão do bando de cangaceiros. Havia algum tempo que Lampião cogitava a audaciosa tarefa de invadir Mossoró.

Essa seria a mais grandiosa tentativa de saque do seu bando, conforme relata o historiador Frederico Pernambucano de Mello em seu livro “Guerreiros do Sol”, onde argumenta que o cangaço era um modo de vida. Pouco antes de alcançar a cidade, Lampião enviou um bilhete à prefeitura, numa clara tentativa de extorsão. No bilhete, Lampião exigia um pagamento de 400 contos de réis para poupar a cidade de um ataque. Esse montante era ao menos dez vezes maior do que o que ele costumava solicitar em situações similares. Na tarde do feriado de Santo Antônio, 13 de junho, ele e seu bando já se posicionavam nas imediações do município potiguar.

Sangue e areia mancharam a reputação do Rei do Cangaço

Lampião liderava um bando de 53 cangaceiros. No entanto, ele não esperava encontrar uma resistência composta por pelo menos 150 homens armados defendendo a cidade. O jornalista Lauro da Escóssia estava no local, testemunhando tudo de perto. Durante toda a noite, disparos de armas podiam ser ouvidos. “Parecia uma noite de São João bem comemorada”, escreveu em O Mossoroense. Enquanto isso, as mulheres oravam a outro santo junino, Santo Antônio, homenageado naquele dia.

Durante o ataque, Lampião sofreu perdas significativas em seu bando. Colchete teve parte do crânio destruída por balas. Jararaca, após ser capturado, foi praticamente enterrado vivo. Em menos de uma hora depois do início do confronto, o capitão do sertão – um dos muitos apelidos do famoso cangaceiro – percebeu que conquistar a cidade seria praticamente inalcançável. Então, ele ordenou a retirada do seu bando, na tentativa de evitar mais baixas e proteger ainda mais sua reputação. “A partir desse momento, a estrela do bando começaria a brilhar cada vez menos”, escreveu o historiador Pernambucano de Mello.

Comemorada todos os anos, a data de 13 de junho é uma ocasião em que a cidade reverencia a sua resistência contra o bando de Lampião, a qual se tornou um símbolo da valentia e da unidade do povo de Mossoró. O acontecimento é lembrado no Museu do Sertão, que reúne uma rica coleção de itens históricos e uma exposição permanente sobre o cangaço. Além disso, a cidade realiza uma encenação ao ar livre da resistência, chamada “Auto da Liberdade”, que atrai milhares de visitantes todos os anos. O espetáculo conta com a participação de atores locais e narra, de maneira dramática, os eventos daquele dia de 1927.

A data é sempre um lembrete do espírito de união, força e coragem da população mossoroense, que fez história ao ser a primeira cidade a resistir ao bando de cangaceiros de Lampião. A resistência de Mossoró não só marcou a história da cidade como também sinalizou o início do declínio do cangaço no Nordeste brasileiro. A partir daí, a invencibilidade de Lampião foi questionada e outras localidades foram encorajadas a se opor à ameaça do cangaço. A corajosa cidade de Mossoró é uma prova viva de que, com união e determinação, é possível enfrentar e superar qualquer desafio.

Nascido e criado em Macau, uma pequena cidade no Rio Grande do Norte, no Brasil, Charlingtonglaevionbeecheknavare dos Anjos Mendonça tem uma rotina típica dos habitantes locais: é casado, tem duas filhas, trabalha como encanador industrial, adora uma boa partida de futebol e curte o carnaval como ninguém. Mas seu nome inusitado de 32 letras, seguido de um sobrenome duplo, sempre chamou atenção em sua cidade e se tornou motivo de orgulho.

A escolha do nome partiu de seu pai, que sempre apreciou nomes exclusivos e diferentes mas o significado sempre foi um mistério. “Ele sempre gostou de nomes exóticos e queria que eu tivesse um que fosse único. No início, era difícil para as pessoas pronunciarem, mas agora todos na cidade já se acostumaram”, conta Mendonça, que geralmente é chamado pelos amigos e pelos vizinhos de ‘Chachá’, uma versão abreviada e mais prática do seu nome completo.

A vida de Charlingtonglaevionbeecheknavare é cheia de anedotas divertidas relacionadas ao seu nome. Como aquela vez em que um atendente de telemarketing passou mais de cinco minutos tentando pronunciá-lo corretamente. Quando sua matrícula na escola teve que ser refeita porque seu nome não cabia no formulário ou mesmo quando precisou ir a Recife para criar o seu CPF. Apesar desses pequenos obstáculos, Chachá sempre levou a situação com bom humor. “Às vezes, é uma chatice, mas eu gosto do meu nome. É único, assim como eu”, afirma, rindo.

A história do nome mais longo do Brasil é uma curiosidade que transcende as fronteiras de Macau e chega a todo o país, refletindo a diversidade e singularidade da cultura brasileira. Nesse sentido, a figura de Charlingtonglaevionbeecheknavare dos Anjos Mendonça se torna um símbolo de uma nação que, em sua pluralidade, sempre encontra espaço para o único e o inusitado.

E o que Chachá aconselha para aqueles que se deparam com a singularidade de seu nome? “Sorriam e tentem pronunciar. É só um nome, afinal. E, se você não conseguir, pode me chamar de Chachá”, conclui com um sorriso.

O projeto ambicioso, o maior do gênero na história da cidade, tem como objetivo principal revigorar as praias urbanas, tornando-as mais atraentes para moradores e turistas, ao mesmo tempo em que preserva o patrimônio natural e cultural de Natal.

“O natalense terá orgulho da orla da cidade”. Com essas palavras, o prefeito de Natal, Álvaro Dias, formalizou a ordem de serviço para o projeto de renovação do asfalto e implementação de intervenções viárias na avenida 25 de Dezembro e em outras quatro vias da Praia do Meio, localizada na Zona Leste da cidade. Serão aplicados R$ 5 milhões na obra, a mais recente a ser requalificada com foco no urbanismo e turismo. Este projeto se soma aos em andamento na avenida Praia de Ponta Negra e em outras iniciativas destinadas a modernizar a orla urbana de Natal, totalizando investimentos superiores a R$ 160 milhões. As melhorias também serão implementadas nas ruas Padre Lemos, Túlio Fernandes, Feliciano Coelho e Mascarenhas Homem. O projeto inclui a renovação do asfalto, instalação de faixas elevadas para pedestres, ciclovia, novos abrigos para passageiros de transporte público, calçadas acessíveis e melhoria da iluminação. A previsão é que as obras comecem na segunda quinzena de julho.

“Esse é o primeiro passo para requalificarmos toda a orla desde a Ladeira do Sol até a Praia do Forte. Vamos começar pela avenida 25 de Dezembro e suas vias adjacentes. Ali temos um fluxo considerável e vamos melhorar a mobilidade, oferecendo mais segurança e conforto para pedestres e motoristas”, destaca o prefeito Álvaro Dias.

Na cerimônia realizada na última terça-feira (4), Dias também anunciou que haverá mais investimentos na região. O projeto que contempla a reorganização da Ladeira do Sol e da orla urbana das praias dos Artistas, do Meio e do Forte já está finalizado e será licitado ainda neste mês de julho. A iniciativa promete reurbanizar toda a avenida Café Filho e incluir novos quiosques, banheiros públicos, um calçadão moderno e acessível, área para corrida e caminhada, ciclovia, nova iluminação, espaços públicos para lazer e convívio, parque para skate e área para esportes na areia. O campo e a quadra de futebol society existentes serão preservados. Este projeto tem previsão de investimentos na ordem de R$ 23 milhões.

“Vamos revitalizar a nossa orla urbana e devolvê-la para o natalense, como também torná-la atrativa para os turistas. Vamos fazer com que Natal cresça e se desenvolva através do turismo, gerando emprego, renda, dotando a cidade de uma infraestrutura moderna capaz de atender as necessidades dos seus cidadãos e visitantes. Tenho certeza de que até o final da nossa gestão vamos entregar uma orla digna da beleza da nossa cidade”, disse o prefeito.

Por fim, Álvaro Dias fez uma revisão das iniciativas que a prefeitura municipal vem implementando para impulsionar, incentivar e valorizar o turismo na cidade. Ele destacou a realização das obras do Complexo Turístico da Redinha, que incluem a reurbanização da orla local e a construção do novo Mercado Público da Redinha. Além disso, mencionou o projeto de contenção da praia de Ponta Negra, atualmente em andamento, e o planejamento da ampliação da faixa de areia, que está aguardando a licença ambiental do Idema para ser licitado e iniciado.

“São investimentos vultuosos. Se somarmos tudo, ultrapassamos a cifra dos R$ 160 milhões em execução de melhorias em toda a extensão da orla da nossa cidade da Redinha até Ponta Negra. Nunca houve isso na nossa cidade. Vamos seguir trabalhando, lutando e buscando sempre tornar Natal uma cidade melhor e boa de se viver”, apontou Álvaro Dias.

Av. Praia de Ponta Negra, em Natal, passará por expansão

Ponta Negra é um dos principais focos turísticos e culturais de Natal. Com o intuito de melhorar e expandir a área, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seinfra), sob a tutela da Prefeitura de Natal, está prosseguindo com a requalificação da Avenida Praia de Ponta Negra. Esta é a nova fase do projeto que já transformou a avenida em um centro gastronômico e corredor de lazer na cidade. Com 20% do cronograma concluído, o projeto abrange melhorias na acessibilidade das calçadas, reformulação da área para pedestres, elevação dos cruzamentos, inclusão de mobiliário urbano, ciclovia, iluminação, drenagem, criação de rotatórias e sinalização horizontal e vertical. O resultado será uma nova zona de lazer e entretenimento na cidade, estendendo-se por 1,6 km.

As intervenções representam a segunda etapa da requalificação do bairro de Ponta Negra. Estão sendo destinados R$ 4,4 milhões para essas melhorias, provenientes de fundos próprios da administração municipal, arrecadados através de multas de trânsito.

Em recente visita ao local, o prefeito Álvaro Dias assegurou que a expansão do centro de atividades vai aumentar o movimento na região, constituindo mais um ponto de atração para Natal. “A ampliação do calçadão vai proporcionar melhor qualidade de vida e segurança aos moradores, além de potencializar o comércio local. Este é mais um passo que estamos dando para trazer benefícios à população. A área vai se tornar mais um ponto de estímulo para a economia local e a criação de empregos”, destaca Álvaro Dias.

O investimento expressivo na orla de Natal não beneficiará apenas os usuários diretos desses espaços, mas também terá um impacto econômico amplo, atraindo mais turistas e incentivando investimentos privados na região. Além disso, os novos empregos gerados pelas obras prometem impulsionar a economia local, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da cidade.

O projeto foi recebido com entusiasmo pelos moradores e comerciantes locais, que esperam uma valorização do espaço público e um aumento no fluxo de visitantes. A expectativa é que a revitalização da orla torne Natal ainda mais convidativa e vibrante, reafirmando sua posição como um dos principais destinos turísticos do Brasil.

A Força Aérea Brasileira (FAB) anunciou que no último sábado, dia 1º de julho, ocorreu o primeiro rastreamento de um foguete da companhia aeroespacial de Elon Musk, a SpaceX, realizado com sucesso pelo Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI). Localizada em Natal, Rio Grande do Norte, a organização militar, subordinada ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), participou desta ação inédita. A FAB disse em comunicado oficial que a operação “representa um avanço significativo para a nossa capacidade de monitoramento do espaço aéreo, além de destacar a relevância estratégica do CLBI no cenário aeroespacial global”.

O objeto rastreado foi o foguete Falcon 9, lançado pela SpaceX a partir de Cabo Canaveral, nos Estados Unidos. O veículo espacial foi responsável pelo transporte do telescópio Euclid, uma iniciativa da Agência Espacial Europeia (ESA). O objetivo do telescópio é investigar a estrutura e a evolução do universo. Durante a Operação Euclid, o CLBI (Estação Natal) desempenhou um papel crucial ao garantir, em tempo real, a coleta de dados telemétricos durante o voo do foguete dentro de sua área de cobertura. Essas informações, transmitidas ao Centro de Controle da missão da SpaceX, foram fundamentais para o monitoramento ao vivo das condições e do percurso do Falcon 9, auxiliando na tomada de decisões conforme os protocolos estabelecidos.

A participação do CLBI na missão exigiu uma preparação intensiva da sua equipe de técnicos militares e civis. A SpaceX e a ESA providenciaram o treinamento para manutenção de nível 1 e para a operação dos equipamentos de rastreamento utilizados na Operação Euclid. O objetivo desse treinamento e qualificação do pessoal do CLBI foi garantir a segurança da missão e a capacidade de intervenção local, especialmente importante considerando que não havia membros das equipes estrangeiras presentes durante o evento.

“A participação e o sucesso na Operação Euclid evidenciam a capacidade operacional dos meios e dos recursos humanos do CLBI, o que pôde ser comprovado também por meio das interações de nossos civis e militares com novas tecnologias e com equipes de ponta no mundo. Serviu ainda como uma oportunidade ímpar para a elevação de nível de nossa equipe frente aos desafios que a área espacial demanda”, ressaltou o Diretor do CLBI, Coronel Aviador Erivando Pereira Souza.

De acordo com a FAB, o telescópio espacial transportado tem como meta a construção de um mapa abrangente da estrutura do Universo. Para isso, irá vasculhar o espaço e o tempo, observando bilhões de galáxias localizadas a até dez bilhões de anos-luz de distância, cobrindo mais de um terço do céu. Seu objetivo final é estudar a expansão do Universo ao longo da história cósmica, oferecendo novas perspectivas sobre o papel da gravidade e esclarecendo a natureza da energia e da matéria escura.

A importância do Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI)

O Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI) foi criado em 1965 como o primeiro campo de lançamento de foguetes da América Latina. Sua localização privilegiada, próxima à linha do Equador, faz dele um local estratégico para o lançamento e rastreamento de veículos espaciais.

O monitoramento do foguete da SpaceX demonstra o aumento da capacidade da Força Aérea Brasileira em operações de rastreamento, além de mostrar a modernização de suas instalações e equipamentos. Além disso, representa um marco importante no desenvolvimento do programa espacial brasileiro. A Força Aérea Brasileira tem trabalhado nos últimos anos para melhorar suas capacidades de monitoramento e rastreamento, investindo em novas tecnologias e formando parcerias estratégicas. A colaboração com empresas internacionais de vanguarda como a SpaceX pode ser uma possibilidade para o futuro, abrindo portas para mais desenvolvimento no setor espacial brasileiro.

O sucesso na rastreabilidade do foguete da SpaceX demonstra a competência e o profissionalismo dos nossos militares e técnicos, bem como a capacidade do nosso país de contribuir para iniciativas internacionais de exploração espacial. Este evento poderá abrir novas oportunidades para o Brasil na indústria espacial, tanto em termos de cooperação internacional quanto no desenvolvimento de novas tecnologias e conhecimentos. Com certeza, é um passo significativo para o programa espacial brasileiro e para o futuro da exploração espacial em nosso país.

Rodeada por coqueirais imensos e banhada por águas cristalinas, a Praia de Maxaranguape é um cenário de cartão-postal que convida o visitante a desfrutar do melhor que a natureza tem a oferecer. O local, que é ainda pouco explorado pelo turismo de massa, consegue preservar a autenticidade e a simplicidade da vida à beira-mar. Aqui, a paisagem é dominada por uma faixa de areia dourada e macia que se estende por quilômetros, convidando para longas caminhadas à beira-mar. As águas quentes do Oceano Atlântico batem suavemente na costa, proporcionando condições ideais para banho e esportes aquáticos, como o surf e o stand-up paddle.

A diversidade de fauna e flora marinha é outro destaque na Praia de Maxaranguape. A região é lar de várias espécies de peixes e crustáceos, tornando-a um destino popular para a prática de mergulho e pesca esportiva. As piscinas naturais que se formam durante a maré baixa também são um espetáculo à parte, proporcionando aos visitantes uma chance de interagir de perto com a vida marinha local. A Praia de Maxaranguape também é uma excelente base para explorar outras atrações da região, como o famoso Cabo de São Roque, o ponto mais próximo da África no Brasil, e a Árvore do Amor, um marco simbólico que atrai casais de todo o mundo.

Porém, Maxaranguape não é apenas sobre belas praias e paisagens idílicas. A cidade tem uma rica história e cultura, evidente nas tradicionais festas populares e na deliciosa culinária local, que inclui pratos à base de frutos do mar frescos e ingredientes locais.

Em suma, a Praia de Maxaranguape é uma joia do litoral norte do Rio Grande do Norte. Com sua beleza natural, cultura vibrante e hospitalidade calorosa, não é de admirar que aqueles que a descobrem costumam voltar. Se você está procurando um destino de praia que ofereça algo além do comum, Maxaranguape pode ser o lugar perfeito.

A partir de hoje, a cidade de Natal celebra uma nova rota aérea. A Voepass Linhas Aéreas realizou o voo inaugural ligando Natal à ilha de Fernando de Noronha, marcando o início de um serviço diário que parte de Natal às 13h30 e chega a Noronha às 15h50, considerando o fuso horário local. O voo inaugural, que aconteceu nesta quarta-feira, 5 de julho, contou com a presença do prefeito de Natal, Álvaro Dias, bem como jornalistas e agentes de viagem. Ao chegar à ilha, Dias falou com a imprensa local e enfatizou a colaboração e parceria entre os dois destinos.

“Os destinos de praia do Rio Grande do Norte e agora Fernando de Noronha não são concorrentes de Natal, são complementares e acredito que podemos unir forças com esses destinos para atrair os turistas que buscam os destinos de sol e mar na nossa região ” , diz o prefeito Álvaro Dias.

A Prefeitura de Natal lançou também uma nova campanha publicitária digital que será veiculada nas principais fontes emissoras nas cidades onde a Voepass opera voos regulares, especialmente no interior de São Paulo nas regiões de Ribeirão Preto e São José do Rio Preto, além de Goiânia e Brasília. A campanha será lançada em julho com uma página dupla na revista de bordo da Voepass, que terá Natal na capa.

A campanha também incluirá um vídeo promocional na internet com o conceito “Vai pra Noronha, Pare em Natal”. A peça tem o objetivo de encorajar os viajantes a desfrutar de ambos os destinos em uma única viagem. Além do voo diário para Noronha operado pela Voepass em parceria com a Latam, Natal também tem voos semanais da Azul para a ilha. “Recentemente foi feito o voo inaugural da Gol ligando Natal a Belém do Pará e agora este para Noronha, isso significa uma ampliação da malha viária que deve nossa cidade, abrindo um leque maior de opções para quem quer vir a Natal”, diz a secretária de Turismo, Ohana Fernandes.

Adicionalmente, a Prefeitura de Natal firmou uma parceria com a Record Internacional para promover a cidade, especialmente em Portugal. “Fizemos alguns contatos com a mídia quando estivemos na Bolsa de Turismo de Lisboa e agora estamos avançando para atrair visitantes europeus para a alta estação. A Record Internacional é veiculada em 150 países e atinge um público especialmente de língua portuguesa”, explica Heverton de Freitas, secretário de Comunicação.

A rota de Natal para Fernando de Noronha é um passo significativo para a Voepass, que tem se esforçado para expandir suas operações na região nordeste. A nova rota deve também impulsionar o turismo em ambas as localidades, já que facilitará o acesso de visitantes do Brasil e do exterior a Fernando de Noronha, um dos destinos turísticos mais desejados do país. A previsão é de que a nova rota beneficie diretamente a economia local e estimule ainda mais o setor de turismo.