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Uma nova tese sugere que a “descoberta” oficial pelos portugueses não ocorreu primeiramente na Bahia, na cidade de Porto Seguro em 22 de abril de 1500, conforme ensinam os livros de história. O descobrimento do Brasil se deu pelo Rio Grande do Norte, precisamente na Praia do Marco, município de Touros, a cerca de 1.700 km ao norte. Pelo menos essa é a teoria levantada por historiadores e estudiosos respeitados e o argumento é sustentado por várias linhas de evidência, incluindo o diário de bordo de Pero Vaz de Caminha, o mapa de Cantino e até mesmo os padrões de vento e correntes oceânicas da época. Vamos entender melhor as evidências desta tese?

A primeira peça do quebra-cabeça é o diário de Pero Vaz de Caminha. O documento, datado de 1500, faz várias referências a uma “grande montanha alta” que pode ser vista a distância. Nenhum ponto do atual estado da Bahia se encaixa na descrição, mas o Pico do Cabugi, no Rio Grande do Norte, se encaixa perfeitamente. Outra informação importante, é que o Monte Pascal, na Bahia, sequer é um “monte”, mas uma torre, cortada e sem “pico”.

A segunda peça do quebra-cabeça, que reforça a primeira, é o mapa de Cantino, um dos primeiros mapas a descrever o Novo Mundo, datado de 1502. O mapa mostra uma representação detalhada da costa brasileira, com destaque para a existência de um “monte” no local onde hoje está localizado o estado do Rio Grande do Norte.

A terceira evidência seria a presença de “aguada” no litoral, conforme consta na carta do descobrimento. Aguada seria a água doce, presente nas proximidades do Marco de Touros e inexistente em Porto Seguro, na Bahia. A quarta peça do quebra-cabeça seria o Marco de Touros, diferente do fincado na Bahia. O daqui é esculpido com símbolos e brasões semelhantes ao marco chantado no município de Cananéia, em São Paulo, que seria o segundo marco português no Brasil.

A última, e mais importante peça, é a análise das condições climáticas e das correntes oceânicas em abril de 1500, quando a frota portuguesa teria chegado ao Brasil. As correntes marítimas que direcionariam as caravelas, naturalmente teriam enviado Pedro Álvares Cabral e sua frota ao estado do Rio Grande do Norte, pois haveria uma dificuldade imensa para se chegar da Europa à Bahia através destas correntes. Há navegadores que, sem exagero, vão até Dakar (na África) para se aproximar do Brasil, tamanho a força destas correntes. As correntes na região sul do Atlântico tendem a empurrar as embarcações para o norte, tornando provável que os portugueses tenham aterrissado mais ao norte do que se acredita tradicionalmente.

Os proponentes desta tese salientam que esta não é uma tentativa de reescrever a história, mas sim de aprimorá-la. Afinal, a “descoberta” do Brasil pelos europeus é um marco significativo na história global, e cada detalhe adiciona à nossa compreensão de como o mundo como o conhecemos hoje se formou.

Para a população de Touros e do Rio Grande do Norte, a aceitação da tese poderia trazer mudanças significativas. O turismo na região poderia receber um impulso, já que a cidade se tornaria um importante marco histórico. Além disso, poderia resultar em mais investimentos em infraestrutura e educação para a área, contribuindo para o desenvolvimento local.

Porém, como toda teoria histórica, esta também enfrenta o escrutínio da comunidade acadêmica. Alguns historiadores afirmam que mais pesquisas são necessárias para corroborar essas afirmações. Eles argumentam que a descrição de Caminha sobre a “montanha alta” é muito vaga e poderia se referir a várias outras localidades ao longo da costa brasileira. Além disso, eles salientam que o mapa de Cantino, embora historicamente valioso, não é precisamente acurado de acordo com os padrões modernos de cartografia.

Esses historiadores também enfatizam que, embora as correntes e ventos possam ter direcionado os portugueses mais para o norte, isso não exclui necessariamente a possibilidade de terem chegado primeiro à região de Porto Seguro. As correntes oceânicas e os ventos são fenômenos complexos e podem ser influenciados por uma série de fatores. A disputa, entretanto, está longe de ser resolvida. Os defensores da teoria de Touros não mostram sinais de recuo, e novas pesquisas estão em andamento para encontrar mais evidências que possam apoiar suas reivindicações.

E independente de onde exatamente os portugueses pisaram pela primeira vez em terras brasileiras, o que é indiscutível é a importância dessas descobertas para o entendimento de nossa história. Cada nova peça de evidência, cada interpretação diferente de documentos antigos, ajuda a enriquecer nossa compreensão do passado. Por enquanto, resta aos brasileiros, e ao mundo, aguardar o desenvolvimento dessas pesquisas e o debate acadêmico. Seja em Touros ou em Porto Seguro, a verdadeira “descoberta” que emerge dessa controvérsia é a da riqueza, diversidade e complexidade da história do Brasil.

Relatos históricos revelam que foram os natalenses os primeiros brasileiros a conhecer a goma de mascar, na década de 1940, quando a base aérea de Parnamirim Field, situada na capital potiguar, tornou-se um importante ponto estratégico durante a Segunda Guerra Mundial.

Foi nesse período de intensa movimentação de soldados americanos que a goma de mascar, já bastante popular nos Estados Unidos, chegou à Natal. Durante o período conturbado da Segunda Guerra Mundial, a goma de mascar começou a ser comercializada como um meio para aliviar o estresse tanto dos civis quanto dos militares americanos. Foi após a guerra que a comercialização de chicletes realmente se intensificou. Com o encerramento do grande conflito, as resinas naturais que compunham o produto foram substituídas por derivados sintéticos provenientes do petróleo, uma alteração motivada pelo custo de produção.

Entre outras inúmeras suposições para esse fenômeno, algumas sugerem que os militares norte-americanos costumavam dar gomas de mascar como presente aos moradores locais da cidade do Natal, principalmente às crianças, que ficaram fascinadas com o produto desconhecido. À medida que o tempo passava, a goma de mascar passou a ser amplamente aceita e apreciada pelos natalenses e posteriormente por todo o Brasil. Em muitos casos, era vista como uma novidade exótica, um símbolo de status, dado o seu vínculo com os soldados americanos.

Entretanto, a popularização da goma de mascar não se deu sem controvérsias. Na época, era comum acreditar que engolir a goma poderia causar danos à saúde, e muitos pais proibiam os filhos de consumi-la. Apesar dos temores iniciais, a goma de mascar ganhou popularidade gradualmente. Hoje, a goma de mascar é consumida em larga escala em todo o país. Seja para refrescar o hálito, aliviar o estresse, ou apenas por puro prazer, o hábito perdura.

Assim, ao saborear uma goma de mascar, lembre-se de sua história. Uma tradição que começou em um contexto de guerra, mas que se transformou em um hábito pacífico e prazeroso, um pequeno lembrete da nossa capacidade de adaptar e adotar novas práticas, mesmo nas circunstâncias mais improváveis.

Famosa por suas belíssimas praias e hospitalidade, poucos imaginam que Natal, a capital do Rio Grande do Norte, com sua localização estratégica no Oceano Atlântico, serviu como um importante ponto de apoio para os Aliados durante a Segunda Guerra Mundial. A cidade abrigou a Base Aérea de Parnamirim, que na época era uma das mais movimentadas do mundo. O investimento dos Estados Unidos da América na infraestrutura da base impulsionou o desenvolvimento urbano e econômico de Natal, lançando as bases para seu crescimento subsequente.

A construção da Base Aérea de Parnamirim necessitava de uma vasta melhoria na infraestrutura local. “Os americanos trouxeram consigo técnicas avançadas de engenharia e construção, resultando em um upgrade significativo para Natal em termos de sistema de água e esgoto, eletricidade e transporte”, diz Carlos Eduardo Lins da Silva, historiador local. A estrutura física da cidade se transformou, passando por uma urbanização acelerada para acomodar a presença dos militares americanos. As melhorias não só beneficiaram os soldados da época, mas também serviram como um legado duradouro para os cidadãos de Natal.

A presença dos militares também trouxe um influxo de capital para a cidade. A construção da base aérea de Parnamirim gerou empregos para a população e os soldados gastavam dinheiro na economia local, o que incentivou o desenvolvimento do comércio e serviços. Isso desencadeou um ciclo virtuoso de crescimento econômico que persistiu mesmo após o fim da guerra.

A chegada de tantos estrangeiros também afetou a cultura de Natal. Expostos à cultura americana, os natalenses incorporaram influências na música, no cinema e até na língua. A presença dos americanos também resultou em um nível de miscigenação, deixando um legado cultural e étnico na cidade. Hoje, a presença da Segunda Guerra ainda é sentida em Natal. A Base Aérea de Parnamirim continua sendo uma parte importante da economia local e a cidade cresceu em torno da infraestrutura deixada pelos americanos.

Natal, a cidade do sol, carrega em sua história um capítulo decisivo do século XX. A cidade que acolheu e auxiliou os aliados continua a se beneficiar do legado deixado por aquela época turbulenta, crescendo e prosperando à sua maneira. A importância de Natal na Segunda Guerra Mundial não apenas moldou o curso da história, mas também deixou um impacto duradouro que ainda hoje é sentido na cidade e em seu povo.

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O Pico do Cabugi, conhecido também como Serra do Cabugi e Serrote da Itaretama, localizado no Parque Ecológico Pico do Cabugi, no município de Angicos, é o ponto mais alto do estado, com 590 metros acima do nível do mar. Formado por rochas basálticas alcalinas intrusivas e traquíticas, o vulcão tem idade aproximada de 19 milhões de anos, o que faz dele uma relíquia geológica.

A sua formação única é um enigma para muitos geólogos, dado o fato de o vulcão estar localizado numa região que não é associada à atividade vulcânica. Segundo o professor de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Dr. Fernando Soares, “A presença do Cabugi nos fornece uma janela para o passado geológico do nosso estado. Os estudos sobre este vulcão podem trazer novas informações sobre as condições geológicas da região durante a época em que ele estava ativo”. Sua forma é parecida com um domo de lava devido à erosão diferencial, pois sua rocha constituintes não é riólito ou dacito, mas sim basalto alcalino. A rocha contêm xenólitos ultramáficos originados do manto.

Para além do interesse científico, o Pico do Cabugi também é um importante marco cultural e turístico. É uma das poucas formações vulcânicas no Nordeste e, sem dúvida, a mais expressiva no Rio Grande do Norte. Apesar da sua importância geológica, cultural e turística, o Pico do Cabugi enfrenta desafios para a sua preservação. A exploração mineral, especialmente a extração de pedras, tem provocado alterações na sua estrutura. Para tanto, grupos ambientalistas e acadêmicos da UFRN têm se mobilizado para garantir maior proteção ao local, transformando-o em uma unidade de conservação.

Passagem obrigatória entre Natal e Mossoró, as duas principais cidades do estado, a presença do Cabugi é mais um testemunho da diversidade geológica do Brasil. O vulcão do Rio Grande do Norte nos lembra que nosso país abriga uma variedade impressionante de formações naturais, muitas das quais ainda são pouco estudadas. Ao cuidar do Pico do Cabugi, não apenas protegemos uma singularidade geológica, mas também valorizamos a nossa identidade cultural e natural.

A interessante tese de Cabral no Litoral Potiguar

Imagine a cena: após longos dias navegando pelo Oceano Atlântico, a esquadra portuguesa comandada por Pedro Álvares Cabral, atraída por uma forma singular no horizonte, avista o que acredita ser a primeira porção de terra firme no Novo Mundo. Não estamos falando do Monte Pascoal, na Bahia, mas do Pico do Cabugi, no Rio Grande do Norte.

O pesquisador e historiador potiguar, Lenine Pinto, defendeu a teoria de que o Brasil foi descoberto em Touros e que o Cabugi pode ter sido o verdadeiro “Monte Pascoal”, ou a “Ponta do Seixo”, como é mencionado em uma das cartas do escrivão Pero Vaz de Caminha. De acordo com o relato de Caminha, a primeira porção de terra avistada pela esquadra portuguesa era uma elevação que se assemelhava a um “monte alto”, parecendo “um chapéu alto”. Segundo o pesquisador e historiador, o formato e a localização do Cabugi se encaixam perfeitamente na descrição do escrivão.

O povoado de Galinhos, situado no Rio Grande do Norte, é caracterizado por ser uma península, uma geografia que lhe concede a benção de ser cercada pelas ondas do mar em quase todas as suas fronteiras. Localizado na região norte da costa do estado, a 170km da capital, este destino oferece aos visitantes uma variedade de encantos naturais. Entre eles, um farol majestoso à margem do oceano, praias deslumbrantes e pouco exploradas, um impressionante monte de sal, dunas ondulantes, um manguezal vibrante e repleto de vida, além de generosas doses de sol e brisas constantes. É um passeio obrigatório para aqueles que visitam o Rio Grande do Norte.

O Farol de Galinhos tem uma história rica e fascinante. Construído no ano de 1931, representa o oitavo farol erigido no Rio Grande do Norte e tem servido como um guia para os navios que navegavam as águas da costa do Rio Grande do Norte por quase um século. O farol, de propriedade da Marinha do Brasil, continua em operação até hoje, emitindo sua luz pulsante a cada 15 segundos e guiando os navios com segurança ao longo da costa e no pontal leste do Rio Água Maré, desaguadouro comum a cinco rios, e cuja barra está sempre obstruída por bancos de areia, que formam canais estreitos e mutáveis.

A primeira torre do farol, composta de ferro treliçado, deixou a desejar na sua principal função de fornecer visibilidade para os navegantes da região, sendo demasiadamente “esquelética” aos olhos da população local. Passados treze anos desde a sua construção, a estrutura metálica mostrava sinais evidentes de corrosão, um efeito colateral do contato constante com a maresia. Além disso, as sapatas de sustentação estavam em risco devido ao avanço incansável do mar. Diante desses desafios, a torre do Farol de Galinhos foi substituída por uma construída de concreto armado.

No entanto, surgiu um obstáculo com a nova estrutura: a luminosidade do farol estava parcialmente obstruída pela balaustrada da varanda. Para resolver este imprevisto, os engenheiros decidiram elevar a altura da lanterna existente, construindo um pequeno cilindro de alvenaria sobre a varanda. Com essa solução, o Farol de Galinhos ganhou um visual bastante singular e distinto.

A chegada ao Farol é uma aventura por si só. Por estar localizado na ponta da Península de Galinhos, só é possível chegar lá de barco ou através de um passeio de bugue pelas dunas. Isso contribui para a sensação de isolamento e tranquilidade que o local oferece. Ao pé do farol, os visitantes podem desfrutar das praias locais, famosas pela sua areia fina e águas mornas. As águas calmas da região também são ideais para a prática de esportes aquáticos, como kitesurf e stand up paddle. Pescadores locais oferecem passeios de barco pelos manguezais, onde os visitantes podem apreciar a abundante vida selvagem local.

A beleza natural da área ao redor do Farol de Galinhos é um espetáculo à parte. As dunas, que mudam de forma com o vento e parecem ter vida própria, são um convite para os amantes da natureza. Ao final do dia, o pôr do sol visto do farol é um dos mais espetaculares do Brasil, com o sol se pondo lentamente atrás das dunas, pintando o céu com tons de laranja e rosa.

O Farol de Galinhos é mais do que um mero farol: é um testemunho vivo da história do Rio Grande do Norte, um guia para os marinheiros e um ponto de atração para os amantes da natureza e turistas. Seja pela vista, pela natureza deslumbrante, pelas aventuras em terra e mar ou pela história, uma visita ao Farol de Galinhos é uma experiência que não deve ser perdida.

E agora, após temporada em São Paulo com sessões esgotadas, o evento chega a Natal, com apresentações que ocorrem no sábado e no domingo, nos dias 17 e 18 de junho, no Teatro Riachuelo. Em seguida, o espetáculo continuará sua turnê pelo país com datas a serem divulgadas em breve. Vale destacar ainda que o filme ENCANTO levou para casa três estatuetas do Grammy em 2023 por sua trilha sonora, sendo de Melhor Compilação de Trilha Sonora para Mídia Visual, Melhor Canção Escrita para Mídia Visual e Melhor Trilha Sonora para Mídia Visual.

Toda a família poderá assistir e cantar as músicas de ENCANTO, onde as canções assumem o protagonismo, compondo uma experiência única em que o público faz parte dos arranjos, emprestando suas vozes para abrilhantar o evento, que mistura animação, talento e tecnologia.

O filme será exibido em um telão com alta definição com uma banda composta por 10 músicos tocando ao vivo toda a trilha sonora do filme.

O musical conta a história de uma família extraordinária que vive escondida nas montanhas da Colômbia, em uma casa mágica, em uma cidade vibrante, em um lugar maravilhoso conhecido como um Encanto. A magia deste Encanto abençoou todos os meninos e meninas da família com um dom único, desde a superforça até o poder de curar. Todos, exceto Mirabel. Mas, quando ela descobre que a magia que cerca o Encanto está em perigo, decide que ela, a única Madrigal sem poderes mágicos, pode ser a última esperança de sua família excepcional.

O filme ENCANTO, teve uma apresentação especial de We Don’t Talk About Bruno transmitida durante o Oscar? 2022, enquanto a música Dos Oruguitas concorreu ao prêmio como Melhor Canção Original. Tanto sucesso se deve também ao fato de que diversas pessoas se viram representadas na tela por meio dos personagens. A obra exalta a diversidade, o povo e a música da Colômbia, e trouxe a representação cultural das comunidades latinas.

Para comemorar a música e a magia do ENCANTO, os assinantes do Disney+ podem assistir ao filme e ao show do Encanto no Hollywood Bowl.

Para mais informações e para comprar os seus ingressos, acesse:
https://uhuu.com/evento/rn/natal/cantando-com-encanto-11520

Duração: 170 minutos.
Classificação: 18 anos. Acesso de menores somente acompanhados dos pais ou maior responsável.

Se tem uma coisa que o Rio Grande do Norte possui são opções paradisíacas para o turista nacional e internacional em férias. Uma dessas atrações naturais é a Lagoa de Arituba, a mais popular do Rio Grande do Norte. A lagoa de Arituba é conhecida por suas águas calmas e mornas, ideal para um banho relaxante ou para a prática de atividades aquáticas. Também fica próxima de Praia de Camurupim, um outro local tão fascinante quanto a própria lagoa.

As margens da lagoa são repletas de restaurantes que servem pratos típicos da região, o que oferece uma oportunidade perfeita para provar o melhor da culinária potiguar enquanto se aprecia a vista panorâmica. Arituba faz parte das lagoas que pertencem ao Roteiro das Águas, passeio alternativo organizado pelos buggys da região. Por estar tão próximo da capital, o visitante tem a opção de se hospedar em Natal e usar um dia das férias para conhecer a lagoa e suas atrações.

Aqui, a natureza convida os visitantes para uma experiência única. Os coqueirais na entrada da lagoa criam uma atmosfera tropical, e as dunas e matas circundantes proporcionam um cenário cinematográfico. A Lagoa de Arituba é também um ótimo local para famílias. Com uma estrutura turística bem desenvolvida, conta com várias opções de lazer para crianças, incluindo pedalinhos e caiaques. As águas rasas e tranquilas da lagoa tornam o local seguro e divertido para os pequenos.

Para os mais aventureiros, a Lagoa de Arituba não decepciona, sendo possível praticar o “aerobunda”. O praticante “voa” em uma torre metálica de 10 metros de altura preso por uma roldana com cinto de segurança. Este suporte faz a pessoa deslizar de uma margem à outra da lagoa. Além disso, a área ao redor da lagoa oferece oportunidades de trilhas a pé ou de bicicleta, revelando a rica biodiversidade da região.

Um detalhe que merece ser mencionado é a sustentabilidade. Há um esforço contínuo dos moradores e empresários locais para preservar a beleza natural da lagoa. A conscientização ambiental é uma parte fundamental da gestão da lagoa, garantindo que ela continue sendo um local de lazer e contemplação para as gerações futuras.

Com seu mix de tranquilidade e aventura, a Lagoa de Arituba é sem dúvida um tesouro natural do Rio Grande do Norte que deve ser explorado. Seja você um turista em busca de um local relaxante para passar o dia ou um aventureiro em busca de emoção, a Lagoa de Arituba tem algo a oferecer para todos. Planeje sua visita e descubra este pedacinho do paraíso brasileiro.

O Rio Grande do Norte se consolida como o maior gerador de energia eólica do país de potência fiscalizada (em operação). Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), o Rio Grande do Norte possui atualmente mais de 240 parques eólicos operando em plena capacidade, que, juntos, geram um total superior a 7,43 gigawatts (GW) de energia eólica, superando outros estados tradicionais na produção desse tipo de energia, como o Ceará, Piauí e a Bahia. O Rio Grande do Norte possui atualmente 51 empreendimentos em construção e 88 com construção não iniciada. No total, o estado soma 379 empreendimentos eólicos.

Essa conquista é resultado de um planejamento estratégico que, ao longo dos últimos anos, fomentou investimentos na construção de parques eólicos e em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, visando a uma matriz energética mais limpa e sustentável.

O sucesso é ainda mais expressivo quando se leva em conta a contribuição do estado para a matriz energética do país. Cerca de 30,2% de toda energia eólica gerada no Brasil vem do Rio Grande do Norte. Uma grande vitória para um estado que já é conhecido por sua riqueza natural.

Rio Grande do Norte tem 40 cidades com parques eólicos

O estado possui parques eólicos instalados e em construção em 40 municípios, segundo o Mapa das Energias Renováveis, elaborado pela Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (Fiern) e Instituto Senai. As cidades com maior número de empreendimentos são: Serra do Mel, com 39 empreendimentos, Lajes com 34, João Câmara com 30, Parazinho com 22, São Miguel do Gostoso com 20 empreendimentos, Touros com 19, Pedro Avelino e São Bento do Norte com 18, cada, Jandaíra com 17 e Pedra Grande com 16 empreendimentos.

Já os municípios com maior potência fiscalizada são: Serra do Mel (1.200 kW), João Câmara (742 kW), Parazinho (629 kW), São Bento do Norte (605 kW), São Miguel do Gostoso (440 kW), Lajes (332 kW), Jandaíra (309 kW), Touros (286 kW), Guamaré e Pedra Grande (284 kW, cada). São 2.325 aerogeradores em operação, segundo o levantamento.

Especialistas afirmam que o sucesso do Rio Grande do Norte como líder em energia eólica não é acidental. O estado é beneficiado por sua localização geográfica, que proporciona ventos constantes e fortes, ideais para a produção de energia eólica. A energia eólica é uma fonte de energia renovável e limpa, que tem um impacto ambiental significativamente menor em comparação com outras fontes de energia. Com a crescente necessidade de alternativas energéticas sustentáveis em resposta às mudanças climáticas, a posição do Rio Grande do Norte como líder nessa área é de grande importância.

Espera-se que essa tendência de investimento em energia eólica continue, dado o crescente foco global na transição para formas de energia mais limpas e sustentáveis. O estado do Rio Grande do Norte, com certeza, está no caminho certo para se tornar um modelo para outras regiões do Brasil e do mundo em termos de produção de energia renovável.

Como o próprio nome sugere, o Mirante dos Golfinhos oferece uma vista deslumbrante do mar onde, com sorte e um bom timing, é possível avistar golfinhos brincando e saltando nas ondas. Essa experiência, somada à beleza tranquila da praia e das falésias, torna o lugar um favorito tanto para os moradores locais quanto para turistas.

O Mirante é situado no topo de uma falésia, de onde se tem uma visão panorâmica do mar e das belas falésias que se estendem ao longo da praia. Esta vista pitoresca, combinada com a brisa fresca do mar e o som tranquilizador das ondas, tem atraído entusiastas da natureza, fotógrafos, casais em busca de um local romântico e famílias em busca de uma experiência educativa para as crianças. “O Mirante dos Golfinhos é realmente um tesouro”, afirma Maria Moreira, uma turista de São Paulo. “Nós viemos aqui sem muitas expectativas, mas ficamos completamente encantados. A vista é de tirar o fôlego, e ver os golfinhos brincando ao longe foi a cereja do bolo.”

Não apenas a fauna marinha, mas também a flora local enriquece a experiência do Mirante dos Golfinhos. A vegetação rica e diversificada da Mata Atlântica circunda o local, proporcionando sombra e frescor aos visitantes que param para apreciar a bela vista deste paraíso.

A proximidade com Natal, a apenas 35 km de distância, torna o Mirante dos Golfinhos uma viagem de um dia ideal para os turistas que visitam a cidade. Para além das vistas espetaculares, a Barra de Tabatinga também oferece uma série de atividades aquáticas, como passeios de barco, caiaque e pesca, bem próximos ao mirante. Você não irá se arrepender de fazer este passeio!

O poder público local tem desenvolvido esforços para conservar o Mirante e garantir que a área continue a ser um habitat seguro para os golfinhos e outras espécies marinhas. Estes esforços têm ajudado a manter a área preservada, garantindo que as futuras gerações também possam desfrutar da beleza deste local singular. Portanto, se você está planejando uma viagem ao Rio Grande do Norte, não deixe de incluir o Mirante dos Golfinhos em seu itinerário. É uma experiência inesquecível que com certeza encantará a todos, de amantes da natureza a aventureiros, de fotógrafos a famílias. Além disso, ao visitar o Mirante, você também estará apoiando os esforços de conservação para proteger esta maravilhosa peça de paraíso natural.