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Se tem um passeio que você precisa fazer no Rio Grande do Norte, é a incrível aventura de buggy pelas praias paradisíacas de Ceará-Mirim e Extremoz. O passeio começa na praia de Muriú, um refúgio tranquilo e acolhedor, perfeito para quem deseja escapar do burburinho cotidiano. À medida que o buggy avança, Jacumã surge com suas dunas convidativas, proporcionando uma experiência emocionante. O cenário é perfeito para aventuras exclusivas com o Kamikaze, Skibunda e o Aerobunda, que atraem aventureiros de todas as idades. Estas atividades, supervisionadas por profissionais experientes, são realizadas com todos os equipamentos de segurança necessários, proporcionando muita adrenalina e diversão em uma experiência emocionante e segura.

A jornada continua em direção a Pitangui, onde a lagoa de mesmo nome oferece um oásis para relaxamento e contemplação. Em Graçandu, somos recebidos por um cenário mais rústico, com falésias e uma vista panorâmica de tirar o fôlego. A culminância do passeio se dá na Praia de Barra do Rio, um paraíso escondido onde o rio encontra o mar, criando um espetáculo natural de rara beleza. Com certeza, é um roteiro imperdível para todos os que visitam o Rio Grande do Norte.

Após se encantar com esses destinos paradisíacos, você é convidado a viver uma fantástica experiência gastronômica no Restaurante Miramar, uma verdadeira joia gastronômica que vem atraindo visitantes de todas as partes. Localizado na Praia de Porto Mirim, o restaurante é uma ótima parada para um dia de passeios. Localizado estrategicamente e com uma vista privilegiada do mar, o Miramar não é apenas um restaurante, mas um destino em si, oferecendo uma experiência gastronômica que reflete a essência do Nordeste brasileiro.

A especialidade do Restaurante Miramar são os frutos do mar, frescos e preparados com um toque local que encanta até os paladares mais exigentes. Pratos como moqueca, camarão ao alho e óleo, e a tradicional lagosta grelhada destacam-se no cardápio. Além dos frutos do mar, o restaurante oferece uma variedade de opções, incluindo churrasco, saladas frescas, e uma seleção de caldos, garantindo uma escolha para todos os gostos. Cada prato é uma celebração dos sabores locais.

O ambiente do Miramar, com seu ambiente acolhedor e serviço impecável, é uma combinação harmoniosa de elegância e conforto, com uma decoração que remete ao litoral e cria uma atmosfera acolhedora. Os visitantes podem escolher entre se acomodar no charmoso interior ou nas mesas ao ar livre, onde podem apreciar a brisa marinha e a vista panorâmica da praia. O serviço no Miramar Restaurante é outra faceta que merece destaque. A equipe é conhecida pela sua cordialidade e eficiência, assegurando que cada visitante tenha uma experiência memorável.

O restaurante não é apenas um ponto de encontro para os amantes da boa comida, mas também um local onde a cultura e a hospitalidade do Rio Grande do Norte são vivenciadas em cada detalhe. Seja para um almoço em família ou um encontro casual com amigos, o Miramar promete uma experiência que vai além da culinária, imergindo seus visitantes na essência vibrante do Nordeste brasileiro e proporcionando o cenário perfeito para recuperar as energias e refletir sobre as maravilhas naturais exploradas ao longo do dia.

Originário dos povos berberes do Norte da África, mais especificamente da região do Magreb, que inclui países como Marrocos, Líbia, Tunísia, Argélia e Saara Ocidental, o cuscuz trilhou uma rota complexa para se estabelecer na culinária brasileira. Primeiro, cruzou as águas do Mar Mediterrâneo em direção à Península Ibérica, para depois navegar o Oceano Atlântico rumo ao Novo Mundo. Nesta jornada, foi reinterpretado, reformulado e redescoberto, assumindo diversas formas por todo o Brasil. Inicialmente, tornou-se uma base alimentar vital para os povos indígenas, evoluindo em seguida para um potente símbolo de resistência no semiárido sertanejo.

No século XVI, com a chegada dos portugueses ao Brasil, diversos novos ingredientes e pratos foram introduzidos no país, incluindo o cuscuz. Naquela época, Portugal já tinha contato com a culinária do Norte da África, devido às suas rotas comerciais e conquistas territoriais. Originalmente feito de sêmola de trigo, um ingrediente bastante presente na culinária do norte da África, o cuscuz representa hoje uma das maiores riquezas imateriais da região Nordeste. Prato dotado de extrema democracia, pode ser degustado de incontáveis maneiras e é um emblema forte de identidade cultural, sublinhando a força e resiliência do povo nordestino.

Qual a origem do nome Cuscuz?

O nome “couscous” é a versão em francês de “k’seksu”, palavra criada pelos colonizadores na Argélia. Em berbere, “k’seksu” é uma referência ao som do vapor na cuscuzeira durante o cozimento. No Brasil, couscous foi abrasileirado para cuscuz.

O cuscuz no nordeste

Vários fatores contribuíram para a ascensão rápida do cuscuz na região Nordeste. O milho, nativo do Brasil, era abundante e capaz de resistir a diversas condições climáticas, tornando-o um recurso confiável. Ademais, é um alimento de alto valor nutritivo. A facilidade de seu preparo o tornava acessível a todos. Os povos indígenas, ao serem apresentados ao cuscuz, identificaram as vantagens que ele oferecia e rapidamente incorporaram-no em suas dietas.

Professor do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal da Paraíba, que pesquisa comunidades e povos indígenas no Nordeste brasileiro, Estevão Palitot explica que o cuscuz, na verdade, não é um ingrediente específico. Nem uma receita. “O cuscuz é o modo de preparo. É um grão que é hidratado e cozido”, destaca.

Consequentemente, encontramos diversas versões de cuscuz ao redor do mundo. Seja o berbere, o paulista, ou o originário do arquipélago de Cabo Verde, cada um deles apresenta características singulares e acompanhamentos específicos. Contudo, no Nordeste, região que se destaca pela versão mais popular do prato no Brasil, o cuscuz é preparado de maneira extremamente simples: utilizando flocos de milho moído cozidos a vapor. Essa preparação lhe confere seu reconhecível e vibrante tom amarelo. “O cuscuz no Nordeste vira uma mistura de tradições afroindígenas, em que o português é mero contrabandista”, declara o professor Estevão Palitot.

Mais do que um simples prato, o cuscuz nordestino tornou-se um símbolo de identidade cultural e resistência. Ele é um alimento básico no café da manhã nordestino, muitas vezes servido com leite, queijo, manteiga, ou acompanhado de ovos, carne ou frango. Em algumas regiões, é também preparado com camarão, legumes e temperos, transformando-se numa refeição completa.

A simplicidade do cuscuz, aliada à sua versatilidade, faz dele um prato democrático e amado por pessoas de todas as idades e classes sociais. Seu sabor, adaptabilidade e importância cultural, ressaltam a riqueza da culinária nordestina e a capacidade de sua gente de transformar e recriar tradições. A história do cuscuz nordestino é um exemplo vivo de como a culinária é um reflexo da cultura e das transformações sociais de um povo.

A viagem do cuscuz, da África para o Brasil, e sua transformação ao longo dos séculos, simboliza a rica tapeçaria da culinária brasileira e a adaptação da nossa sociedade às influências externas, sempre criando algo único e inconfundivelmente brasileiro.

O pastel de Tangará, apesar de partilhar o nome com o clássico salgado brasileiro, possui características únicas. A massa é fina, crocante e dourada, enquanto o recheio é generoso e variado, indo do tradicional queijo e carne ao exótico camarão e palmito. O segredo? Dizem que está na arte de preparar a massa e no toque especial dos ingredientes locais.

“Nossa receita é passada de geração em geração. É um prato que carrega a história e a cultura de Tangará”, diz Maria Aparecida, proprietária de uma das mais antigas pastelarias da cidade. A família de Maria tem preparado pastéis de Tangará há mais de 50 anos.

O pastel de Tangará se destaca não só pelo seu sabor, mas também pela sua apresentação. A massa é dobrada em um formato único, que lembra uma flor, fazendo com que cada pastel seja uma obra de arte culinária. A popularidade deste prato local não se limita apenas à cidade de Tangará. Ele tem atraído a atenção de chefs e críticos de gastronomia de todo o Brasil, fazendo com que o pastel de Tangará ganhe um lugar na lista dos pratos imperdíveis do país.

“Há uma crescente apreciação pela culinária regional brasileira, e o pastel de Tangará é um exemplo perfeito disso”, diz Carlos Santos, crítico de gastronomia. “Ele tem um sabor distintamente brasileiro, mas com um toque único que só pode ser encontrado em Tangará”.

As pastelarias locais estão vendo um aumento na demanda por esses pastéis. A cidade de Tangará, no Rio Grande do Norte, que fica a 100 km de Natal, por sua vez, tem aproveitado o interesse renovado no pastel de Tangará para promover o turismo local.

Com seu sabor inconfundível, o pastel de Tangará está se tornando mais do que apenas um prato local: é uma experiência culinária que celebra a rica diversidade e criatividade da cozinha brasileira.

Portanto, da próxima vez que você estiver viajando pelo Rio Grande do Norte, não deixe de visitar Tangará e provar um pedaço desta delícia culinária. O pastel de Tangará certamente irá surpreendê-lo com seu sabor e charme.

Já ouviu falar em ginga com tapioca? Se você ainda não sabe o que é essa iguaria que se tornou patrimônio imaterial do Rio Grande do Norte, não se preocupe. A ginga com tapioca, conhecida também como “peixe com tapioca”, é uma iguaria típica do estado do Rio Grande do Norte, mais precisamente da capital, Natal. Esse prato, que tem como base a ginga (um pequeno peixe encontrado em abundância na costa nordestina) e a tapioca (um tipo de fécula extraída da mandioca), encanta turistas e moradores locais com sua combinação inusitada e saborosa.

A ginga, também conhecida como manjuba ou piaba, é um peixe de pequeno porte, geralmente frito inteiro, incluindo a cabeça e a cauda. Já a tapioca, um produto muito popular na culinária do Nordeste, é preparada com a goma de mandioca hidratada, que ao ser aquecida na frigideira, adquire uma consistência firme e um pouco elástica. A junção desses dois ingredientes pode parecer estranha à primeira vista, mas a combinação do sabor marcante do peixe frito com a textura única da tapioca é algo que surpreende positivamente a maioria dos que experimentam.

De origem indígena, a tapioca é um alimento que se espalhou por todo o Brasil, ganhando variações conforme a região. No entanto, é na ginga com tapioca que o Nordeste mostra como é possível transformar ingredientes simples em uma experiência culinária inesquecível.

Apesar da simplicidade dos ingredientes, a preparação desse prato exige certa habilidade. A ginga deve ser frita até ficar crocante, mas sem ressecar. A tapioca, por sua vez, precisa ter a consistência perfeita: nem muito dura, nem muito mole. É um prato que exige tempo e atenção, e isso se reflete no sabor final.

E onde encontrar essa delícia? Em Natal e em muitas cidades do Rio Grande do Norte é possível degustar a ginga com tapioca em barraquinhas de praia, quiosques e até em restaurantes sofisticados. Para os turistas, é uma excelente oportunidade de se aprofundar na cultura local e vivenciar uma tradição gastronômica que atravessa gerações.

A ginga com tapioca é mais do que um prato típico do Nordeste brasileiro. É uma experiência sensorial que envolve paladar, aroma e textura. É um convite a conhecer um pouco mais sobre a rica e diversificada cultura brasileira, uma oportunidade de se conectar com a história e as tradições do povo nordestino. E para aqueles que se aventuram a experimentá-la, o sabor é uma recompensa que vale a pena. Portanto, na próxima vez que visitar o Rio Grande do Norte, não deixe de provar a ginga com tapioca. Com certeza, será uma experiência culinária para guardar na memória.